23 de Dezembro de 2011

O colapso da fabricante alemã de painéis solares Solar Millenium coloca em evidência as sérias dificuldades que o ramo vem atravessando. Dumping chinês e excesso de produção mundal são apontados como causas.

Nos Estados Unidos, a fabricante de equipamentos solares SES já abriu falência, assim como a Evergreen Solar e a Spectrawatt. Na Alemanha, há pouco menos de uma semana, a empresa fotovoltaica Solon pediu concordata. Agora foi a vez da Solar Millenium, de Erlangen.

Também em outras representantes do setor, os prejuízos estão na ordem do dia. Além da Conergy, de Hamburgo, também fecharam o ano no vermelho a ex-empresa-modelo Q-cells e a Phoenix Solar da Baviera. O excesso mundial de produção e o dumping agressivo da China são apontados como causas da extinção em massa das empresas de energia solar.

 

Em outubro último, a subsidiária da alemã SolarWorld e mais seis empresas norte-americanas entraram com uma petição ao Departamento norte-americano de Comércio e à Comissão Internacional de Comércio. As fabricantes de sistemas solares acusam a China de concorrência desleal. Segundo elas, com 21 bilhões de euros em créditos a juros mínimos, o país estaria financiando a expansão de suas empresas. Estas, por sua vez, ofereceriam seus produtos até 30% abaixo dos custos de produção.

Corrida por subsídios

No entanto, tende-se a esquecer que a energia fotovoltaica alemã também é subsidiada. Ainda que indiretamente, através de tarifas de aquisição garantidas, definidas na Lei de Energias Renováveis. Uma outra verdade sobre a indústria solar no país é que cidades estruturalmente fracas da antiga Alemanha Oriental atraíram firmas de energia solar, com incentivos e subsídios.

No entanto, declarou David Wedepohl da Confederação alemã da Indústria Solar, a situação na China é bem diferente da situação na Alemanha. No país asiático, apenas as empresas nacionais recebem empréstimos a juros baixos. Já na Alemanha, as mesmas regras são aplicadas para empresas locais e estrangeiras. Enquanto estrangeiras como a Sharp e a First Solar investiram na Alemanha e encontraram o mercado aberto, em princípio o mercado interno chinês está fechado para as empresas alemãs.

Ein Solarpanel steht am 16.11.1999 an der Produktionsstraße der Solarzellenfabrik der Deutschen Shell AG in Gelsenkirchen. In dem Werk, das am 16. November eröffnet wurde und als eine der weltweitgrößten Solarzellenfabriken gilt, sollen in der Endstufe Solarzellen von insgesamt 25 Megawatt Leistung produziert werden. In direkter Nachbarschaft steht eine Produktionsstätte für einsatzfertige Solarmodule. Über die Ansiedlung einer weiteren Fabrik für Vorprodukte für Solarzellen in Gelsenkirchen wird derzeit noch verhandelt.Os preços dos módulos solares cairam pela metade.

 

 

Além disso, muitas das empresas do setor, inclusive alemãs, sofrem atualmente com uma queda de preços extraordinariamente acentuada. "É uma consequência do excesso de produção em todo o mundo", explicou Wedepohl à Deutsche Welle. Especialmente na Ásia, o número de fábricas cresce mais rápido do que o mercado mundial.

Nos últimos tempos, diversos países europeus realizaram corte bilionários de seus subsídios para a energia solar. Também a Lei de Energias Renováveis alemã prevê uma redução anual das tarifas de aquisição. Os mercados externos não são capazes de compensar queda da demanda na Alemanha: segundo Wedepohl, desde 2008 os preços dos módulos solares caíram pela metade.

Texto: Jutta Wasserrab (ms)
Revisão: Augusto Valente

fonte:http://www.dw-world.de/

publicado por adm às 11:18

10 de Julho de 2011

Segundo nota da autarquia estão agora a produzir energia, num investimento recuperável a seis anos. Esta aposta na certificação energética e ambiental permite aos serviços passar a produzir energia depois de remodeladas as oficinas e instalados os painéis fotovoltaicos, um investimento que surge na sequência de instalação de outros como a instalação de painéis solares para aquecimento das águas sanitárias.

Este investimento, recuperável num prazo de seis anos, permite que os SMVBVC assumam um papel ambientalmente responsável, tal como tem vindo a acontecer na câmara municipal, por exemplo, com as candidaturas com vista a eficiência energética das piscinas municipais.
Paralelamente, os SMSBVC têm vindo a proceder a investimentos nas suas redes, com a instalação de oleões para a deposição selectiva de óleos alimentares usados junto dos ecopontos, numa parceria da Resulima. Está também a ser reforçada a rede de ecopontos, com mais 12 unidades distribuídos pela área urbana para a deposição selectiva de resíduos de embalagem. 

Resíduos de flores para valorizar em aterro

No âmbito desta política, está também concluída a obra de construção de espaço para a separação dos resíduos (flores) no cemitério de S. Romão do Neiva, com vista à valorização dos resíduos e, assim, reduzir os custos com a sua deposição em aterro.

fonte:http://www.correiodominho.com/

publicado por adm às 09:05

29 de Maio de 2010

A Região Autónoma da Madeira tem cerca de duas centenas de instalações de painéis fotovoltaicos ligados à rede da Empresa de Electricidade, um número que será ainda mais significativo depois da entrada em vigor da lei que irá facilitar todo o processo de inscrição. 
A revelação foi feita ao JORNAL da MADEIRA por Agostinho Gouveia, sócio-gerente da empresa Intelsol, pioneira na instalação de painéis fotovoltaicos na Região, a propósito do Dia Mundial de Energia que hoje é assinalado. 
«Este sistema de produção de energia eléctrica através da energia solar tem instalações em todos os concelhos da Região Autónoma da Madeira, em cerca de 200 casas», confirmou Agostinho Gouveia. 
Tal como referiu «embora seja um contributo pequeno representa por outro lado que uma parte de energia que se consome na Madeira, 200 produtores fazem-no através de energias renováveis o que significa que são menos esses que gastam combustíveis fósseis». 
O empresário garante que os microprodutores têm um retorno financeiro garantido em apenas 5 a 6 anos, sendo que, numa análise a 15 anos, o retorno corresponde a uma taxa de 16 por cento «o que nos dias de hoje é muito bom». 
Agostinho Gouveia realça, por outro lado, o facto dos microprodutores terem mensalmente assegurado o retorno do investimento realizado, auferindo o valor da energia produzida. «O valor corresponde ao consumo que teve, acrescido da energia produzida para a rede», explica, esclarecendo que ninguém é obrigado a instalar este sistema em casa. 

Comprar energia a 13 e vender a 56 garante retorno de investimento

Uma vez concluída a instalação o produtor comprará electricidade a 12 cêntimos por quilowatt e venderá à rede a energia produzida a 56 cêntimos. sendo que cada casa pode produzir até 26 quilowatts.
O empresário explica que a legislação permite a venda de energia à rede, sendo que, para tal, é preciso fazer uma inscrição e pagar uma taxa a nível nacional, ainda que o distribuidor seja a Empresa de Electricidade da Madeira, podendo em qualquer momento fazer o pré-registo no site www.energiasrenovaveis.pt. Depois de aprovado o requerimento, é necessário ainda recorrer a um instalador autorizado para proceder à instalação do sistema num prazo máximo de seis meses.
O nosso interlocutor salienta que a Governo da República prepara-se para alterar a legislação, estando neste momento a decorrer uma petição com esse objectivo promovida por uma associação de produtores de energia, no sentido de serem alteradas as regras para a inscrição. 

Regras de inscrição serão facilitadas

«Em vez de 200 microprodutores madeirenses já podiam ser mais se fosse mais fácil efectuar os registos, mas estou convencido que até finais de Junho poderão sair novas regras, mais claras e mais fáceis para quem estiver interessado em se candidatar ao sistema», salienta. 
Os interessados neste tipo de instalação podem recorrer a crédito bancário, visto tratar-se de um investimento na ordem dos 20 mil euros. As instituições de crédito têm programas direccionados para o apoio às instalações de equipamentos destinados a energias renováveis. «O apoio ao equipamento é o diferencial da energia consumida e da energia vendida, mas posso assegurar que em termos de beneficíos fiscais, rondam os 800 euros», refere. 
Agostinho Gouveia salienta ainda o facto de na Região Autónoma da Madeira existirem seis empresas nesta área, o que garante a resposta à procura existente. «É um negócio interessante para todas as partes», garante.

fonte:www.jornaldamadeira.pt

publicado por adm às 22:53

10 de Abril de 2010

Tecnologia desenvolvida por pesquisador da Unesp-SP gera até 53% a mais de eletricidade do que os painéis convencionais


Ana Paula Rocha

 

Divulgação: Alceu Ferreira Alves
Dispositivo computacional coordena movimentação de placas

A Unesp (Universidade Estadual Paulista) desenvolveu um sistema de captação de energia solar que se movimenta conforme a mudança de posição do sol, gerando até 53% a mais de energia do que os painéis convencionais.

"Há um dispositivo computacional calculando a posição do Sol e movimentando motores de passo para que o painel esteja sempre em posição perpendicular à incidência dos raios solares, captando assim a maior quantidade possível de radiação solar que chega à sua superfície e convertendo-a em energia elétrica", explica o autor do projeto, o professor Alceu Ferreira Alves, da Faculdade de Engenharia de Bauru.

Nos sistemas convencionais, o suporte fixo dos painéis fotovoltaicos não permite ajustes, deixando-os sempre direcionados para o norte, o que diminui a captação de energia. Há também outros sistemas que trabalham com movimentação semelhante ao desenvolvido na Unesp, porém, estes dependem de sensores para verificar a posição do sol e que podem falhar na presença de nuvens.

"Caso haja interferências, como nuvens, por exemplo, o sistema proposto continua movimentando-se da mesma maneira, pois sabe através das equações onde o sol está", afirma o professor. "O sistema funciona em malha aberta, não necessitando de sensores para o correto posicionamento dos motores, nem de uma estrutura mecânica diferenciada", continua. Apenas 0,095% da eletricidade gerada é consumida pela movimentação dos painéis.

Em relação ao custo do sistema, o pesquisador afirma que é maior do que um sistema fixo, além de necessitar de manutenção. "Ainda assim, o ganho em conversão da luz solar em eletricidade compensa a utilização do sistema", defende.

 

Divulgação: Alceu Ferreira Alves
Painéis sendo testados na Unesp

Segundo Alves, quatro painéis fotovoltaicos com duas baterias são suficientes para prover uma residência com no máximo 70 m², por quatro horas diárias. Essa habitação poderia ter, por exemplo, oito lâmpadas fluorescentes compactas, um aparelho de TV, um telefone via rádio e uma bomba d'água para irrigar uma plantação e alimentar uma criação de animais. Além disso, não há restrições quanto ao local a ser instalado. "À medida que surjam interessados em comercializar o sistema, poderemos discutir esta possibilidade. Inicialmente, trata-se de uma pesquisa puramente acadêmica, que resultou em minha Tese de Doutorado", finaliza Alceu Ferreira Alves.

A pesquisa contou com financiamento da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e da Fundunesp (Fundação para o Desenvolvimento da Unesp). A orientação foi do professor José Angelo Cagnon, também da Faculdade de Engenharia de Bauru.

 

Divulgação: Alceu Ferreira Alves

Sistema possui duas baterias por placa fotovoltaica

Fonte:www.piniweb.com.br

publicado por adm às 00:16

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