15 de Maio de 2010

A eletricidade produzida a partir do sol poderá representar entre 20% a 25% da produção de electricidade a nível mundial até 2050.

Esta importante descoberta surgiu na sequência de duas novas análises da Agência Internacional de Energia (AIE) anunciadas publicamente esta semana.

"A combinação da energia solar fotovoltaica e energia solar concentrada oferece perspectivas importantes para melhorar a segurança energética, reduzindo assim a dependência de fontes energéticas que emitem dióxido de carbono, em quase seis biliões de toneladas por ano até 2050", nota ainda uma nota divulgada por aquela agência internacional.

Produção em larga escala

 

Os especialistas da AIE notam ainda que esta década será fundamental na implementação de políticas eficazes que possibilitem o desenvolvimento de energia solar em larga escala.

A longo prazo, os incentivos à tecnologia solar solar vão ser "absolutamnete necessários para sustentar a implantação rápida das novas tecnologias aplicadas ao sector", referem as mesmas fontes.

Esses incentivos, segundo os analista da AIE, deverão evoluir ao longo do tempo para promover a inovação e evolução tecnológica, e também para apoiar a redução de custos a longo prazo. "Os governos também precisam garantir o financiamento a longo prazo para a investigação adicional, esforços de desenvolvimento e demonstração", concluem.

Note-se que em Portugal os incentivos dados à tecnologia solar foram os mais elevados no conjunto das renováveis, o que foi alvo de várias críticas, nomeadamente por parte dos subscritores do Manifesto contra a Poliítica Engergética do Governo.

fonte:http://aeiou.expresso.pt

publicado por adm às 23:27

08 de Abril de 2010

Energia solar no mundo

As usinas solares fotovoltaicas no mundo todo atingiram um recorde de 6,43 gigawatt (GW) em 2009, um crescimento de 6% em relação ao ano anterior, de acordo com o relatório Solarbuzz 2010, uma pesquisa de mercado internacional sobre a energia solar.

A indústria fotovoltaica gerou US$ 38 bilhões em receitas globais em 2009 e levantou mais de US $ 13,5 bilhões em aportes de capital, por investimento ou por empréstimos, um aumento de 8% sobre o ano anterior.

Energia solar por país

Segundo o relatório, os países europeus contam com 4,75 GW de capacidade instalada de geração elétrica fotovoltaica, ou 74% da produção mundial em 2009.

Os três principais países produtores da Europa são: Alemanha, Itália e República Checa, que em conjunto contam com 4,07 GW. Todos os três países apresentaram crescimento na demanda por energia solar, com a Itália tornando-se o segundo maior mercado do mundo.

Por outro lado, a demanda por energia solar na Espanha caiu para apenas 4% do seu nível no ano anterior. O terceiro maior mercado no mundo é representado pelos Estados Unidos, que cresceram 36%, atingindo 485 MW.

Logo atrás está o renascente Japão, que ficou em quarto lugar depois de crescer nada menos do que 109% em relação ao ano anterior.

Produção mundial de células solares

A produção mundial de células solares atingiu um valor consolidado de 9,34 GW em 2009, acima dos 6,85 GW no ano anterior, com as células de película fina representando 18% desse total.

A produção da China e de Taiwan continuou a crescer em participação e agora representa 49% da produção global de células solares.

As importações líquidas de células solares foram responsáveis pelo suprimento de 74% do total da demanda da Europa.

Os sete principais fabricantes de células fotovoltaicas de silício policristalino tinham uma capacidade instalada de 114.500 toneladas/ano em 2009, 92% a mais do que em 2008.

Já os oito maiores fabricantes de wafers (pastilhas de silício) representaram 32,9% da capacidade de global de produção desse material em 2009.

A produção de células solares acima da demanda do mercado causou uma queda de 38% no preço médio ponderado dos módulos de silício cristalino em 2009 em relação ao nível do ano anterior. Esta redução nos preços do silício cristalino também teve o efeito de minar as vantagens de preço das emergentes células de película fina.

Futuro da energia solar

Olhando para o futuro, o relatório prevê que o setor voltará a crescer em 2010, uma situação que deverá se manter ao longo dos próximos cinco anos.

Mesmo no cenário de crescimento mais lento, estima-se que o mercado global terá 2,5 vezes o seu tamanho atual em 2014. Usando a previsão de crescimento mais otimista, o faturamento anual da indústria se aproximará de US$ 100 bilhões até 2014.

"O desempenho da indústria em 2009 foi notável no sentido de que conseguiu mais do que substituir integralmente a lacuna dos 2,3 GW na demanda causada pela mudança na política da Espanha," comentou Craig Stevens, presidente da Solarbuzz.

"Olhando para frente, a indústria verá um retorno ao crescimento rápido, mas em um ambiente de baixa margem de lucratividade. Nossa análise demonstra que uma ampla gama de mercados emergentes vão ajudar a compensar a desaceleração na demanda alemã no segundo semestre de 2010," diz o analista.

Números da indústria solar fotovoltaica no mundo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Três países europeus lideram a produção mundial de energia solar, mas o Japão cresceu 109%. Quase metade da produção de células solares já é feita na China e em Taiwan. [Imagem: Solarbuzz Marketbuzz 2010 Report]

Redação do Site Inovação Tecnológica - 08/04/2010

publicado por adm às 23:44

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