14 de Julho de 2013

200 km ao sul de Marrakech, próximo ao do deserto do Saara, foram iniciados os trabalhos de construção do complexo de energia solar de Ouarzazate. O projeto, o primeiro deste tipo no Marrocos, pretende instalar uma capacidade de mais de 2.000 MW até 2019, com o objetivo de se tornar a maior usina de energia solar de concentração do mundo.

A iniciativa faz parte do Plano Solar Mediterrâneo, que fixou o objetivo de equipar toda a região, com uma capacidade de 20 GW, exclusivamente obtidas a partir de fontes renováveis até 2020. As intenções do governo marroquino possuem como base o investimento em energia solar e eólica, para reduzir as importações de energia (atualmente igual a 97% das necessidades), tornando o país africano líder na produção de energia limpa.

A tecnologia solar de concentração

A central de Ouarzazate será construída utilizando a tecnologia solar de concentração, que garante, dentro de uma mesma superfície ocupada por um outro tipo de central, rendimentos muito elevados. O conceito básico desta tecnologia, conhecida como CSP oncentrating Solar Power (Concentração da Energia Solar), é baseada no princípio da reflexão dos raios solares em um receptor, graças às superfícies refletoras orientadas adequadamente. O princípio é explorado já a algum tempo na energia térmica solar, com a finalidade de aquecer um fluido do qual, posteriormente, se recupera a energia térmica. Em tempos mais recentes, a tecnologia tem sido aplicada ao fotovoltaico tradicional (sistemas CPV – Concentrated PhotoVoltaics fotovoltaica concentrada), permitindo, após a fusão dos raios incidentes, uma redução significativa no tamanho das células de silício que atuam na conversão fotovoltaica.

O Marrocos olha para o futuro

O Marrocos, como muitos outros países árabes, decidiu tomar o caminho da sustentabilidade, mas agora está competindo com os países do Golfo que, devido ao seu poder econômico resultante da venda do petróleo, estão também adquirindo as melhores tecnologias no campo energia.

Junto com sua Fundação Mohammed VI pela Proteção Ambiental, o rei Mohammed VI garantiu o apoio da Organização das Nações Unidas, do Banco Mundial e da União Europeia para os seus projetos de desenvolvimento. Em particular, esta última já assinou um contrato de 345 milhões de euros para a primeira fase da construção do Ouarzate planta.

Não falta potencial ao território, na verdade existem vastas áreas desabitadas na região do Saara e no planalto leste da Cordilheira de Atlante, onde a insolação é quase o dobro da média europeia. Estima-se que, mesmo que apenas 10% dessas áreas fossem solarizadas hoje, poderia produzir uma quantidade de energia disponível para cobrir as necessidades de toda a União Europeia.


fonte:http://www.powerclouds.com

publicado por adm às 12:57

12 de Maio de 2013

O Marrocos lançou oficialmente nesta sexta-feira a construção de uma usina solar com capacidade para gerar 160 megawatts perto da cidade desértica de Ouarzazate, a primeira de uma série de grandes projetos de geração de energia a partir de fonte solar planejados no país.

A usina termo-solar, a maior do tipo no mundo, segundo Mustafá Bakkoury, diretor da agência de energia solar marroquina MASEN, custará 630 milhões de euros, e espera-se que esteja pronta em 2015, segundo a agência oficial de notícias MAP.

O projeto ambicioso "reforça o desejo de otimizar a exploração dos recursos naturais do Marrocos, preservar seu meio ambiente e sustentar seu desenvolvimento", afirmou Bakkoury durante uma cerimônia, à qual esteve presente o rei Mohammed VI.

Um consórcio liderado pelo desenvolvedor saudita ACWA Power venceu a licitação para construir a usina, perto da cidade marroquina, em setembro passado.

O Banco Mundial, o Banco de Desenvolvimento Africano e o Banco de Investimento Europeu ajudam a financiar o complexo.

Esta é a primeira fase de um projeto que consiste de duas, cuja conclusão está prevista para 2020, e espera-se que se estenda por 3.000 hectares e tenha uma capacidade de geração de energia de 500 megawatts, o suficiente para atender às demandas do 1,5 milhão de habitantes de Ouarzazate.

Em março, a MASEN informou que companhias interessadas na fase dois do projeto precisariam apresentar suas propostas até meados de abril e que a licitação seria definida no ano que vem.

O país norte-africano visa a se tornar um gerador com relevância mundial de energias renováveis e está de olho na oportunidade de exportar eletricidade limpa para a vizinha Europa.

O Marrocos espera construir cinco usinas solares até o final da década, com uma capacidade produtiva combinada de 2.000 megawatts e a um custo estimado de 9 bilhões de dólares (6,9 bilhões de euros).

O reino não tem reservas de gás e petróleo e sua esperança é que, com estes projetos de energia solar, juntamente com os planos de desenvolver uma cadeia de fazendas eólicas ao longo de sua costa Atlântica, consiga aumentar a produção de energia renovável a 42% do total de sua matriz energética até 2020.

fonte:http://www.google.com

publicado por adm às 00:32

13 de Setembro de 2012

 A afirmação foi feita nesta  terça-feira (11) pelo vice-ministro da Energia, que está confiante em obter o financiamento, que pode chegar a nove bilhões de dólares.


“O nosso objetivo é termos 42 % da nossa produção energética proveniente de fontes renováveis de energia até 2020, dos quais 14 % de energia solar”, disse Mohammed Zniber por ocasião de uma conferência internacional sobre energia solar, em Marrakech.


“Estamos certos que existe um grande número de investidores interessados e encontraremos os financiamentos para os projetos. Estamos muito confiantes”, afirmou. O plano aponta para uma produção total de dois mil megawatts em 2020. Hoje, Marrocos só tem um complexo híbrido, – solar e gás – em Ain Beni Mathar, no Nordeste.


Como ponto de partida para o seu projeto, o país iniciou no fim da primavera a construção do primeiro parque, em Ouarzazate, no sul, cuja central constituirá a maior instalação termo-solar do mundo. Essa central deve estar feita até 2015 e terá uma capacidade de 500 megawatts.
Além do sol, Marrocos aposta também na energia eólica, devido à disponibilidade de vento.


Ao contrário dos vizinhos, o país não dispõe de reservas significativas de hidrocarbonetos e gasta anualmente vários bilhões de dólares na importação de petróleo e depende da Espanha, quando ocorrem picos de consumo de eletricidade.


Presente em Marrakech, o diretor do ramo das energias renováveis na Agência Internacional de Energia (AIE), Paolo Frankl, qualificou Marrocos de exemplo a seguir.
Realizada sob a égide da AIE, a conferência “Solar Paces” reuniu hoje mais de mil participantes, entre pesquisadores, engenheiros, responsáveis políticos e investidores de 40 nacionalidades.

fonte:http://www.ebc.com.br/

publicado por adm às 22:52

pesquisar
 
arquivos
2015:

 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12


2014:

 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12


2013:

 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12


2012:

 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12


2011:

 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12


2010:

 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12


links