30 de Março de 2014

A cidade japonesa de Setouchi, na prefeitura de Okayama, oeste do país, vai ser o palco de uma central de energia solar com capacidade para gerar 230.000 quilowatts, a de maior capacidade do Japão e uma das maiores do mundo.

 

Para a construção da central, a norte-americana General Electric pretende conquistar uma participação maioritária no consórcio operador, conseguindo assim a sua entrada no mercado da energia solar japonês, revelou o diário Nikkei.

A central terá capacidade para fornecer energia a 80.000 casas e deverá começar a funcionar em 2018 superando a capacidade de 111.000 quilowatts que o grupo nipónico Softbank vai inaugurar na ilha japonesa de Hokkaido em 2015.

O investimento no projeto deverá rondar os 80.000 milhões de ienes (565 milhões de euros).

Além do projeto em si, a entrada da General Electri irá proporcionar à companhia norte-americana a venda de diversos equipamentos de rede.

A empresa norte-americana tem oito centrais solares nos Estados Unidos e Europa que, no seu conjunto, produzem 900.000 quilowatts.

Ainda que a energia fotovoltaica e restantes renováveis tenham apenas um peso de 1% no mercado elétrico japonês, o setor tem vindo a ganhar adeptos desde o acidente nuclear na central de Fukushima, atingida pelo sismo e tsunami que devastou o nordeste japonês em março de 2011 e provocou o maior desastre nuclear desde Chernobil.

O próprio Governo japonês pretende que as energias renováveis ganhem peso no mercado do país até aos 20% ou 30%.

fonte:http://www.rtp.pt/no

publicado por adm às 17:09

21 de Abril de 2012

A visão japonesa da produção de energia mudou radicalmente depois de 11 de Março de 2011, quando um terramoto seguido de tsunami provocou um desastre nuclear em Fukushima. Depois daquele dia, os planos nucleares japoneses – e outros, como os alemães ou chineses – sofreram uma mudança estratégica.

Assim, as empresas estão já a pensar em novas formas de gerar energia no arquipélago japonês, e as renováveis estão na linha da frente dos investimentos. Um dos exemplos da investigação e inovação japonesa na procura por formas alternativas de geração de energia é uma paragem de autocarro equipada com painéis solares, gerando energia suficiente para se auto-alimentar – e ainda electrificar outro mobiliário urbano.

Desenvolvida pela Sekuisui Jushi Corporation (SJC) e Kyocera, a paragem é em tudo igual às normais: abriga os passageiros da chuva e sol. O modelo, disponível apenas por terras japonesas, é a união de abrigos com vários propósitos, desenvolvidos pela SJC, e incorpora o conhecimento da Kyocera em energia solar.

A paragem integra ainda iluminação LED, que consome menos energia que a iluminação pública dita normal, poupando electricidade e emitindo menos CO2.

Segundo o Knowledge Miner, este sistema é bastante versátil e pode inclusive substituir os abrigos de táxi e outros espaços públicos. A energia gerada pelos painéis solares é suficiente ainda para electrificar outdoors publicitários. E ainda sobra energia para vender às empresas de energia.

Finalmente, este abrigo pode integrar ainda um dispositivo que permite a qualquer pessoa carregar o seu telemóvel, em caso de necessidade. Quando é que esta paragem de autocarro futurista chegará ao restante planeta sustentável?

fonte:http://www.greensavers.pt/

publicado por adm às 09:42

14 de Abril de 2012

Um consórcio de empresas japonesas anunciou hoje um plano para construir a maior central de energia solar do país quando o arquipélago enfrenta uma escassez energética devido à paragem de praticamente todos os seus reatores nucleares.

O grupo Kyocera vai fornecer os painéis de geração de 70 megawatts na província de Kagoshima, sul do Japão, com uma área total de implantação de 27 campos de basebol e um custo estimado de construção equivalente a 235 milhões de euros.

Com apenas um dos seus 54 reatores nucleares ativos, o Japão está a enfrentar uma escassez de produção de energia e antes do terramoto e tsunami de 11 de março de 2011, dependia entre 25 e 30 por cento da produção nuclear.

fonte:http://www.destak.pt/

publicado por adm às 15:30

22 de Dezembro de 2010

 

A Honda inaugurou durante um evento na província japonesa de Saitama, uma estação de energia solar. Com esta unidade, a marca japonesa pretende iniciar novos testes para seus futuros modelos elétricos. 
Segundo a Honda, o projeto contará com a colaboração da prefeitura da cidade e abrangerá não só testes com carros elétricos, mas também com híbridos plug-in, além de scooters elétricas.

fonte:http://carmagazine.uol.com.br/

publicado por adm às 23:09

12 de Dezembro de 2010

A empresa japonesa Fujitsu apresentou ontem, 9, um protótipo de painel de captação que funcionaria através de um sistema híbrido, capturando a luz solar e o calor do corpo humano, transformando-os em fonte de energia. O objetivo do aparelho é utilizar a chamada “energia limpa”, em um projeto totalmente sustentável.

Os engenheiros afirmam que, até agora, os sistemas que geram energia através da luz e geradores termoelétricos só poderiam ser encontrados em dispositivos diferentes, tornando este projeto pioneiro na área.

 

Sistema hibrido

Fonte da imagem: Divulgação/Fujitsu


Uma das aplicações apontadas pela equipe seria dentro da área médica: o protótipo pode evoluir para um aparelho de monitoramento completo, medindo pressão arterial, frequência de batimentos cardíacos e temperatura do corpo, tudo isso sem a necessidade de baterias.

Segundo os fabricantes, o produto é feito a partir de componentes orgânicos, fazendo com que o custo de fabricação seja baixo. Desta forma, por parte da empresa existe a expectativa de que o aparelho torne-se popular assim que chegar ao mercado, o que deve acontecer até o ano de 2015.

fonte:baixaki

publicado por adm às 23:04

13 de Junho de 2010

Cientistas da agência espacial japonesa, Jaxa, lançaram uma nave espacial impulsionada por uma "vela solar", a sonda espacial Ikaros.

 

 

A sonda, em formato de disco, é ligada a uma membrana de 200 metros quadrados de área dotada de células solares finíssimas capazes de gerar energia.

 

A Ikaros vai demonstrar o princípio do uso da luz solar como um método simples e eficiente de propulsão.

 

Esta técnica tem sido apontada como uma forma eficiente de mover espaçonaves pelo sistema solar sem o uso de combustíveis químicos.

 

A Ikaros foi colocada em órbita em maio por um foguete do tipo H-IIA.

 

A agência espacial japonesa informou que seus cientistas e engenheiros começaram as operações da vela solar no dia 3 de junho.

 

No dia 10 de junho, de acordo com a Jaxa, os cientistas receberam a confirmação de que a vela tinha sido estendida.

 

Aplicações espaciais

 

O princípio usado na vela solar japonesa é simples. Fótons, ou partículas de luz, caem em uma superfície altamente reflexiva, ultra-fina (neste caso, apenas 7,5 microns), e exercem pressão.

 

A força é minúscula, porém contínua. No decorrer do tempo, deve produzir uma velocidade considerável.

 

As velas solares dificilmente substituirão sistemas convencionais de propulsão, como combustíveis químicos, mas têm o potencial de cumprir um papel muito mais importante em certos tipos de missão espacial.

 

Alguns satélites em órbita geoestacionária acima da Terra usam flaps no fim de seus painéis solares para capturar pressão da luz solar e manter a altitude correta, por exemplo.

 

Este tipo de operação leva a uma economia considerável de combustível e os cientistas afirmam que esta estratégia poderá aumentar a longevidade de algumas missões espaciais em muitos meses.

 

Desafio

 

No entanto, enviar uma grande membrana para o espaço é uma tarefa desafiadora.

 

A espaçonave circular Ikaros foi lançada com a vela enrolada à sua volta. O plano era desabotoar os quatro cantos da membrana e permitir que elas se abrissem enquanto o módulo central girava. Uma câmera colocada no centro da Ikaros confirmou que a vela realmente se estendeu.

 

Os cientistas japoneses agora esperam poder controlar esta enorme membrana. Se a vela desenvolver algum tipo de instabilidade, a membrana poderá se dobrar, arruinando a experiência.

 

A Ikaros foi lançada junto com outra sonda espacial japonesa, a Akatsuki, que vai estudar a atmosfera de Vênus a partir de dezembro, quando chegar ao planeta. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

fonte:www.estadao.com.br

publicado por adm às 17:50

18 de Maio de 2010

A Agência de Exploração Aeroespacial Japonesa (Jaxa, na sigla em inglês) planeja lançar na manhã desta sexta-feira (21), mais precisamente às 6h58min22 do horário local (18h58min22 de quinta em Brasília), a primeira sonda espacial movida a energia solar. O equipamento, Ikaros, mais parecido com uma pipa e apelidado de "veleiro solar", servirá para testar a performance das células solares para a criação de equipamentos de baixo custo que utilizem a tecnologia, bastante em voga por seu caráter ambientalmente correto.

 

O lançamento do Ikaros estava planejado inicialmente para a segunda-feira (17), mas por conta das condições meteorológicas, o projeto foi adiado. Nesta sexta-feira, ao mesmo tempo em que o Ikaros será levado aos céus, a Jaxa lançará também a sonda Akatsuki, que estudará a atmosfera de Vênus, planeta importante para a compreensão das mudanças climáticas terrestres por é considerado "irmão" da Terra. A partida de ambas as sondas para o espaço poderá ser acompanhada, ao vivo,pelo site da Jaxa.

Ikaros e Akatsuki serão lançados no foguete H-IIA do Centro Espacial de Tanegashima, ilha localizada no sul do arquipélago japonês. Depois de se desprender do foguete, o Ikaros começará a girar a uma velocidade de 20 rotações por minuto, desprendendo uma fina membrana que captará a luz solar e converterá em energia. Capacidade de aceleração e navegação usando a energia do Sol devem ser observadas dentro de seis meses.

Segundo a Jaxa, a missão tem o objetivo de baixar custos de fabricação de células solares, cujo crescimento é um fator chave contra mudanças climáticas. Além disso, essas células de baixo custo deverão, no futuro, estar presentes em satélites movidos à energia solar.

fonte:http://portalexame.abril.com.br

publicado por adm às 23:19

27 de Abril de 2010

 

TÓQUIO — O Japão lançará um "iate espacial" movido a partículas solares que saltarão de suas velas em formato de pipa, informou esta terça-feira a agência espacial nacional (Jaxa).

Um foguete levando o Ikaros - acrônimo, em inglês, de 'nave-pipa interplanetária acelerada pela radiação do sol' - será lançado do centro espacial Tanegashima, no sul do Japão, em 18 de maio.

"O Ikaros é um 'iate espacial' que capta a propulsão da pressão de partículas da luz do sol, que saltam de sua vela", disse Yuichi Tsuda, especialista em sistemas espaciais da Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (Jaxa), a jornalistas.

As velas flexíveis, que são mais finas do que o cabelo humano, também são equipadas com células solares da espessura de um filme, para gerar eletricidade, criando "uma tecnologia híbrida de eletricidade e pressão", explicou Tsuda.

"As velas solares são uma tecnologia que possibilita a viagem espacial sem combustível, desde que haja luz solar. A disponibilidade de eletricidade nos possibilitaria ir mais longe e de forma mais eficaz no sistema solar", acrescentou.

O Ikaros, que custou 1,5 bilhão de ienes (16 milhões de dólares) para ser desenvolvido, será o primeiro uso desta tecnologia no espaço profundo, enquanto experimentos passados tem se limitado ao desdobramento das velas em órbitas em volta da Terra, disse Tsuda.

A Jaxa planeja controlar a trajetória do Ikaros alterando o ângulo em que as partículas de luz do sol saltam de sua vela prateada.

O Ikaros terá a forma de um cilindro curto quando foi liberado no espaço, e então desdobrará sua vela de 14 metros, explicou a Jaxa.

O nome da nave é uma alusão a Ícaro, personagem da mitologia grega que voou muito perto do sol com asas feitas de cera e caiu no mar, mas Tsuda prometeu que "este Ikaros não voará até o sol".

O mesmo foguete também lançará o primeiro satélite japonês destinado a Vênus, denominado Akatsuki ou PLANET-C, que trabalhará de perto com o Venus Express, um satélite lançado mais cedo pela Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês).

Nos próximos anos, a Jaxa poderá lançar outros projetos arrojados.

Um painel de especialistas do governo propôs que o Japão envie à Lua um robô equipado com rodas em cinco anos e construa a primeira base lunar em 2020, disse esta terça-feira um oficial do QG Estratégico para Política Espacial.

Segundo este plano, as tarefas do robô incluiriam montar um dispositivo de observação, reunindo amostras geológicas e enviado dados para a Terra. O robô também montaria painéis solares para gerar energia, informou o oficial.

O painel de especialistas inicialmente considerou enviar um humanóide bípede, mas considerou um de quatro rodas mais prático.

"Ainda é difícil para um robô bípede caminhar em uma superfície irregular, mesmo na Terra", disse o oficial.

A equipe também prevê construir a primeira estação na Lua por volta de 2020, que contará com quatro robôs avançados com rodas, afirmou.

O grupo estima que a missão não tripulada irá custar ao Japão 200 bilhões de ienes (dois bilhões de dólares) nos próximos 10 anos.

A equipe, com 20 membros, é integrada por especialistas da Jaxa, bem como de negócios e acadêmicos, afirma o ministro dos Transportes, Seiji Maehara.

Ela planeja apresentar um relatório a Maehara, ministro encarregado da exploração espacial, ao final de junho, que seria discutido no Quartel-general Estratégico de Política Espacial, presidido pelo premier Yukio Hatoyama.

Fonte:AFP

publicado por adm às 23:25

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