05 de Setembro de 2011

A produção de energia solar fotovoltaica mais do que duplicou em 2010, atingindo uma produção mundial de 23,5 gigawatts (GW), revela o relatório do JRC, centro de investigação da Comissão Europeia.

Desde 1990, a produção de painéis fotovoltaicos – que convertem a luz do Sol em electricidade - aumentou mais de 500 vezes, passando de 46 megawatts (MW) para 23,5 GW em 2010, salienta o relatório do Joint Research Center (JRC), que considera esta uma das indústrias com maior crescimento da actualidade. 

Actualmente, a China é o maior produtor de painéis fotovoltaicos, seguida de Taiwan, Alemanha e Japão. Entre os 20 maiores fabricantes do ano passado, apenas quatro têm instalações na Europa, mais precisamente a First Solar (Alemanha, Estados Unidos, Vietname e Malásia), Q-Cells (Alemanha e Malásia), REC (Noruega e Singapura) e Solarworld (Alemanha e Estados Unidos).

Analistas de mercado acreditam que os investimentos na tecnologia fotovoltaica poderão duplicar de 35 a 40 mil milhões de euros em 2010 para mais de 70 mil milhões em 2015. Ao mesmo tempo esperam que os preços para o consumidor continuem a descer. Na verdade, nos últimos três anos o preço dos painéis caiu quase 50 por cento, lembram.

Apesar das dificuldades económicas, acrescentam os autores do relatório, o número de campanhas de implementação do solar fotovoltaico continua a aumentar em todo o mundo, graças a vários incentivos, nomeadamente fiscais. 

O relatório “PV Status Report”, na sua décima edição, foi realizado a partir de inquéritos a mais de 300 empresas espalhadas por todo o mundo e dedica-se ao mercado e indústria do solar fotovoltaico, especialmente na União Europeia, Índia, Japão, China, Taiwan e Estados Unidos.

fonte:http://ecosfera.publico.pt/

publicado por adm às 22:36

24 de Junho de 2011

Até 2050, energia solar PV deverá ser responsável por 11% da produção global de eletricidade.

Nos próximos dez anos, sistemas solares fotovoltaicos (PV) poderão ser a forma mais econômica de gerar eletricidade, mesmo em comparação aos combustíveis fósseis tradicionais, afirmam os especialistas em Energia Solar do IEEE, a principal associação profissional do mundo para o avanço da tecnologia. Para alcançar essa paridade de custo, a indústria global deve continuar melhorando a eficiência das tecnologias de células solares PV e criar economias de escala para reduzir ainda mais os custos de fabricação. O IEEE tem algumas iniciativas para incentivar esses avanços.

A energia solar é o recurso energético mais abundante da Terra, uma vez que chega ao planeta na ordem de 100 petawatts. Apenas uma fração disso é suficiente para atender às necessidades globais de energia, pois gasta-se aproximadamente 15 terawatts para alimentar a Terra (1 petawatt = 1.000 terawatts).

"A tecnologia solar PV vai mudar o jogo", afirma James Prendergast, integrante sênior e diretor-Executivo do IEEE. "Nenhuma outra fonte alternativa tem o mesmo potencial. À medida que o custo da eletricidade gerada por luz solar continuar diminuindo em comparação às fontes tradicionais de energia, teremos uma enorme adoção no mercado e acredito que esse crescimento será limitado apenas pela oferta. Fundamentalmente, a tecnologia solar PV se tornará um dos elementos essenciais da solução para nossos desafios energéticos em curto e longo prazo", acrescenta.

De acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA, International Energy Agency), a capacidade solar PV global vem aumentando a uma taxa anual de mais de 40% desde 2000. Até 2050, espera-se que a tecnologia solar PV forneça 11% da produção global de eletricidade, correspondendo a 3.000 gigawatts de capacidade instalada acumulada. Isso causaria uma diminuição na emissão de gases de efeito estufa estimada em 2,3 gigatons, o que equivaleria a reduzir as emissões pelo uso da eletricidade em 253 milhões de casas por ano, quase as populações da Rússia e do Japão somadas.

Hoje, no entanto, ainda existem alguns desafios de engenharia para chegarmos a esse cenário. "Para que a tecnologia solar PV possa realmente competir com a geração tradicional de energia, o custo e a eficiência para transformar a luz solar em eletricidade precisam continuar melhorando", diz Jie Shu, integrante do IEEE e diretor do Laboratório de Aplicação de Energia Solar, do Instituto de Conversão Energética de Guangzhou, da Academia Chinesa de Ciências.

O professor Steven Ringel, integrante sênior do IEEE e diretor do Instituto de Pesquisa de Materiais da Ohio State University, confirmou que um desafio primário que ainda permanece para muitas tecnologias PV é atingir a eficiência máxima, pois isso geraria um custo menor para o sistema. "Há uma competição bastante saudável acontecendo na frente tecnológica agora", ressalta Ringel. "Atualmente, temos tecnologias promissoras com altíssima eficiência, mas com custo maior, além de tecnologias de eficiência baixa com custo menor. As tecnologias que vão prevalecer combinarão o melhor de ambas, oferecendo a maior eficiência com o menor custo".

Apesar dos desafios, houve avanços significativos na tecnologia solar PV e na disponibilidade dos materiais necessários para desenvolvê-la. Por exemplo, o suprimento do silício, material usado na tecnologia solar PV, agora está mais disponível do que há cinco anos. Avanços nos materiais de película fina usados nos painéis solares residenciais e nos sistemas PV concentrados usados em ambientes comerciais de matrizes, no armazenamento de energia solar e nas tecnologias de controle eletrônico estão contribuindo para melhorias na eficiência das células solares.

O IEEE está trabalhando ativamente para reunir uma comunidade global de especialistas para superar as barreiras e adotar mais amplamente o sistema de energia solar PV. Por exemplo, a Electron Devices Society (Sociedade de Dispositivos de Elétrons) do IEEE lançará o periódico IEEE Journal of Photovoltaics (Periódico de Tecnologia Fotovoltaica) ainda neste ano. O IEEE também expandiu sua conferência sobre tecnologias solares, a IEEE Photovoltaic Specialist Conference (Conferência de Especialistas em Tecnologia Fotovoltaica), a ser realizada de 19 a 24 de junho em Seattle, Washington, incluindo mais de 1.000 apresentações técnicas sobre a pesquisa, o desenvolvimento, a fabricação e a implementação de células solares.

Na verdade, o IEEE usa uma matriz solar PV para gerar energia para sua sede em Piscataway, Nova Jersey. Em 2009, foi instalada uma matriz solar de cobertura de 50 kW, consistindo em mais de 275 painéis, para reduzir os custos de eletricidade e as emissões de dióxido de carbono em 71,5 toneladas. Para este ano, o IEEE planeja expandir a capacidade de geração da matriz solar existente para 220 kW, com mais fases futuras em planejamento para seus outros edifícios.

Recursos e conteúdos multimídia adicionais do IEEE sobre a tecnologia solar PV incluem: IEEE.tv – Vídeo "Accelerating PV" (Acelerando a tecnologia PV): http://www.ieee.org/portal/ieeetv/viewer.html?progId=126007.| IEEE.tv – Vídeo "Solar goes small" (A tecnologia solar em tamanho pequeno): http://www.ieee.org/portal/ieeetv/viewer.html?progId=96279.| Página do Green Your World Challenge (Desafio Deixe Seu Mundo Verde) do IEEE no Facebook: www.facebook.com/ieeegreenyourworld.| IEEE Spectrum – "Putting Wireless Power To Work" (Colocando a energia sem fio para funcionar): http://spectrum.ieee.org/energy/renewables/putting-wireless-power-to-work.\ IEEE Journal of Photovoltaics – Call For Papers (Convocação para artigos): http://eds.ieee.org/jpv.html.

Perfil-O IEEE, a principal associação profissional do mundo para o avanço da tecnologia, dedica-se ao progresso da tecnologia em benefício da humanidade. Por meio das suas publicações altamente citadas, conferências, padrões de tecnologia e atividades profissionais e educacionais, o IEEE é a voz de confiança em uma grande variedade de áreas, que vão desde sistemas aeroespaciais, computadores e telecomunicações, até engenharia biomédica, energia elétrica e eletrônica de consumo. [www.ieee.org].

fonte:http://www.revistafator.com.br

publicado por adm às 00:40

02 de Junho de 2011

A Sol Cativante, empresa formada por administradores da Martifer Solar, obteve mais três lotes fotovoltaicos de 2 MW na segunda fase de adjudicação da Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), a juntar aos 17 lotes que já tinha obtido no final de 2010. À semelhança da primeira fase, a empresa foi a que apresentou uma maior contrapartida por lote, desta feita em torno dos 1,15 milhões de euros.

O concurso atribui ainda dois lotes à Port Sun Energy e dois lotes ao consórcio formado pela Futursolutions,Scheuten Solar Ibérica e Empresa Solar Aplicada. Ao todo, a DGEG recebeu cerca de 7,36 milhões de euros em contrapartidas pela segunda adjudicação de licenciamento fotovoltaico. No conjunto das duas fases, o valor total de contrapartidas financeiras rondou os 93,9 milhões de euros, por 59 lotes atribuídos (118 MW).

No entanto, nem tudo são rosas para as contas do Estado, já que o processo de licenciamento tem sido afectado por falta de financiamento dos próprios promotores. «Os promotores não têm comparecido à marcação dos lotes, essencialmente por dificuldades de financiamento das entidades», admitiu o director-geral da DGEG, José Manuel Perdigoto, ao jornal Água&Ambiente, em Maio.

fonte:http://www.ambienteonline.pt/
publicado por adm às 22:34

21 de Abril de 2010

A Opel Solar, que fabrica e fornece painéis solares fotovoltaicos e outros produtos solares, celebrou um acordo de parceria com a portuguesa Tecneira, que opera na área da energia renovável, para a construção de uma central de energia solar no Alqueva.

As duas empresas obtiveram, na fase preliminar de projectos de energia renovável em Portugal, a instalação de uma central de energia solar fotovoltaica com 1 megawatt. A central ficará localizada no Alqueva, refere o “iStockAnalyst”.

“A Opel está muito satisfeita com a parceria com a Tecneira, numa altura em que Portugal transita para a energia solar fotovoltaica”, afirmou o CEO da Opel Solar, Robert Pico, citado pela “Market Watch”.

A Tecneira, detida a 100% pelo grupo ProCME, dedica-se à promoção, construção, exploração e manutenção de sistemas de produção de energia renovável.

Fonte:www.jornaldenegocios.pt

publicado por adm às 23:50

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