09 de Setembro de 2013

A energia solar vai abastecer parte da demanda do campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) na Ilha do Fundão, zona norte do Rio. A instalação de painéis solares na área dos estacionamentos e na cobertura do hospital pediátrico poderá gerar até 200 quilowatts de energia, que será aproveitada nas instalações universitárias e também injetada na rede da companhia distribuidora Light. A montagem dos painéis começa nos próximos meses e a expectativa é que a produção de energia começará no início de 2014.

 

Uma das aplicações será destinada a abastecer frota de carrinhos elétricos utilizada para transporte dentro do campus. Na cobertura do hospital pediátrico, também haverá painéis com a finalidade de gerar energia e de aquecer a água utilizada dentro da unidade.O recurso virá do Fundo Verde, criado pela UFRJ a partir da renúncia fiscal do governo estadual, que deixará de cobrar ICMS da conta de luz da universidade, um total de R$ 7 milhões por ano, segundo explicou o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc. No total, a universidade gasta R$ 25 milhões em luz por ano.

 

'O Rio criou um fundo sustentável verde para a UFRJ. Nós abrimos mão de R$ 7 milhões por ano do ICMS cobrado em cima da energia. Criou-se um conselho e projetos são aprovados. A UFRJ vai se converter em uma pequena geradora de energia', disse Minc.O secretário, que foi ministro do Meio Ambiente no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acredita que o uso da energia solar terá a mesma aceleração na matriz nacional que registrou a energia eólica.

 

'Em breve, vai acontecer com a energia solar o que já aconteceu com a eólica: um grande salto rumo à energia limpa e renovável. Como temos a energia hidrelétrica barata, as pessoas achavam que a eólica nunca ia se popularizar sem subsídio. Hoje a eólica é competitiva sem subsídio, porque o governo retirou os impostos, garantiu leilão todo ano, simplificou o licenciamento e criou vários estímulos. Na energia solar, vai acontecer a mesma coisa', declarou. Minc explicou que em alguns casos o uso da energia solar já é financeiramente viável, como em locais afastados, com poucos moradores, onde se torna muito caro a instalação de postes e fios conectados à rede principal ou de geradores a combustível fóssil.

 

O projeto da UFRJ inclui cinco painéis solares com 20 metros quadrados cada, que ficarão instalados nos estacionamentos produzindo energia e gerando sombra para os carros. Em cima do hospital pediátrico, serão aproximadamente 300 metros quadrados de painéis, sendo 100 metros quadrados para gerar energia elétrica e 200 metros quadrados para energia térmica, produzindo aquecimento de água.

 

A coordenação do projeto é do engenheiro eletrônico Edson Watanabe, vice-diretor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe). 'O objetivo básico [dos painéis nos estacionamentos] é fazer sombra, gerar energia elétrica na rede. Também é uma boa oportunidade de dar visibilidade para aumentar o conhecimento sobre a energia solar e mudar a forma como as pessoas encaram esse tipo de energia', disse Watanabe. O engenheiro relatou que os painéis solares precisarão ser importados, provavelmente da China. Outro equipamento vital para o projeto é o conversor, que vai conectar a energia de corrente contínua na rede, com particicpação de empresas nacionais na produção.

 

'É possível produzir os painéis aqui. Já visitei um laboratório no Sul que tem tecnologia para fabricar. Acredito que é preciso uma política de governo e a conscientização das pessoas, começando a usar mais a energia solar, o que ajuda a baixar os custos', disse o engenheiro. Watanabe explicou que as placas solares são feitas em silício, material presente inclusive na areia e muito abundante no Brasil. 'O desafio é o processamento, que ainda é caro e gasta muita energia. Mas já estão sendo desenvolvidos outros tipos de materiais, que gastam menos energia no processo. O problema não é tanto como fazer, mas sim fazer barato', explicou.

fonte:http://noticias.terra.com.br/

publicado por adm às 20:45

17 de Julho de 2013

A Yingli Green Energy Americas, subsidiária de uma das principais empresas de painéis para geração de energia solar do mundo, quer ter neste ano 20 por cento do setor no Brasil, onde vê potencial de crescimento elevado, e diz ter sido consultada por empresas com projetos que podem participar do leilão de energia nova em outubro, segundo executivo da companhia.


Subsidiária da chinesa Yingli Green Energy, a Yingli Americas vê forte demanda no Brasil e na América Latina, onde a participação da empresa no mercado de energia solar fotovoltaica deve ser de 15 por cento até o fim do ano.

"Atualmente, o mercado solar brasileiro está mais receptivo para plantas geralmente menores, instaladas em telhados, por clientes residenciais, comerciais e industriais", disse o vice-presidente de vendas internacionais da Yingli Green Energy Americas, Jeffrey Barnett, em entrevista à Reuters.

"Com o recente anúncio de que a energia solar fotovoltaica poderá participar em futuros leilões de energia, iremos adicionar ao nosso foco projetos de maior escala", acrescentou.

O executivo vê potencial de crescimento dos projetos menores, principalmente com a instalação da medição inteligente de energia. Esses equipamentos possibilitam ao consumidor gerenciar melhor o consumo de energia e são um dos primeiros passos para a implantação mais ampla de redes inteligentes de energia, incluindo equipamentos próprios de geração nas residências com venda do excedente para distribuidoras.

O mercado de projetos solares menores também tende a aumentar quando forem disponibilizadas mais linhas de crédito aos consumidores para instalar as placas solares.

 

"Financiamento barato ao consumidor é realmente o elemento crítico", disse ele, ao acrescentar que espera que a disponibilidade dessas linhas de financiamento possa ser ampliada por fontes de crédito além do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).


O executivo salientou que o anúncio da inclusão da energia solar no leilão marcado para outubro não foi decisivo para a estratégia da Yingli Americas de expandir no mercado brasileiro, mas a empresa vem recebendo consultas de companhias interessadas em levar projetos à disputa.

"Temos provavelmente agora pelo menos 300 megawatts em projetos em discussão, de pelo menos 10 empresas", disse Barnett, revelando que a maioria das consultas são de empresas brasileiras.

O leilão será o primeiro no país a permitir participação de projetos solares, com a venda de energia prevista para começar a ser entregue em 2016. Entre as fontes de energia que podem participar do leilão também está a eólica, que tem sido competitiva e cujo preço-teto estabelecido nas últimas competições foi de 112 reais por megawatt-hora (MWh).

Barnett considera que o preço mínimo para a energia solar ser viabilizada em um leilão atualmente no Brasil teria que ser entre 160 e 200 reais por megawatt-hora (MW).

A Yingli Green, matriz da Yingli Americas, é a maior fornecedora no mercado de energia solar mundial, considerando entregas em 2012, que totalizaram 2.297 MW em equipamentos, segundo dados fornecidos pela companhia. A estimativa da empresa para 2013 é elevar esse número a 3.200 a 3.300 MW.

Com sede no país em São Paulo, a Yingli patrocinou a Copa das Confederações e patrocina a Copa do Mundo de 2014. A empresa desenvolveu o projeto de geração solar no estádio do Maracanã, onde instalou 1.556 painéis solares no total de 390 quilowatts (kW), em parceria com a Light Esco, empresa da Light, e com a EDF Consultoria.

fonte:http://exame.abril.com.br/n



publicado por adm às 21:03

18 de Maio de 2013

USF Mineirão tem uma potência instalada de 1,42 MWp, com cerca de 6.000 módulos fotovoltaicos

O Mineirão é o primeiro estádio da Copa do Mundo de 2014 a ter uma usina solar. O Governo de Minas e a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) promoveram a cerimônia de entrega da Usina Solar Fotovoltaica (USF) do estádio nesta sexta-feira (17). O empreendimento foi financiado em 80% com fundos do Banco de Desenvolvimento da Alemanha, Kreditanstalt für Wiederaufbau (KfW). O evento faz parte das comemorações do Ano da Alemanha no Brasil.

A USF Mineirão tem uma potência instalada de 1,42 MWp, com cerca de 6.000 módulos fotovoltaicos. Toda a energia gerada será injetada na rede de distribuição da Cemig por meio da subestação de alimentação do estádio, sendo que 10% vai retornar à Minas Arena e será utilizada dentro do Mineirão. A energia produzida será capaz de atender, aproximadamente, 900 residências de médio porte.

Já a implantação da USF Mineirinho, que terá uma potência de 1,1 MWp, está em processo de elaboração de edital. Os empreendimentos fazem parte do Projeto Minas Solar 2014 da Cemig. A iniciativa de se instalar uma central geradora de energia a partir dos raios do sol no Mineirão e no Mineirinho foi inspirada nos estádios de Freiburg, considerada a capital solar da Alemanha, de Berna, na Suíça, e nos estádios solares construídos para a Eurocopa 2008.

“Em um país como o nosso, com uma cultura e um futebol alegres e contagiantes, nada mais natural que as grandes arenas esportivas sejam aparelhadas com usinas solares, como estamos fazendo no Mineirão. Além disso, pretendemos estender esse projeto a outros estádios e ginásios do Estado”, destaca o presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais, que também ressalta o compromisso da Companhia com os seus três principais pilares: sustentabilidade econômica, ambiental e social.

“A USF Mineirão deverá estar operando comercialmente na Copa das Confederações, em junho deste ano, evento que antecede a Copa do Mundo de 2014”, explica o coordenador Alexandre Heringer Lisboa. “O projeto visa também promover a eficiência energética nos estádios mineiros”, acrescenta Alexandre.

A usina começou a ser montada em dezembro do ano passado, com os trabalhos de preparação e impermeabilização da cobertura para a montagem das estruturas metálicas de suporte das placas fotovoltaicas. A USF contribuirá para que o Mineirão seja reconhecido como uma edificação sustentável e obtenha a certificação de Green Building e também para consolidar a posição da Cemig como empresa sustentável e ambientalmente correta.

“A instalação da usina solar do Mineirão honra um calendário de ações sustentáveis implementadas na obra de modernização do estádio desde as primeiras demolições até hoje. Cerca de 90% dos resíduos sólidos gerados com a obra, por exemplo, tiveram destinação sócio-ambientais responsáveis, como a terra, o metal e o concreto. É um privilégio ter em funcionamento a primeira usina solar dos estádios da Copa de 2014”, enfatiza o secretário de Estado Extraordinário da Copa (Secopa), Tiago Lacerda.

“A inauguração da usina é motivo de muito orgulho, pois é fruto de muito trabalho e dedicação de todos envolvidos na instalação”, afirma o presidente da Minas Arena, Ricardo Barra.

Ações sustentáveis

Durante a obra, cerca de 75.000 m³ de concreto foram britados e reutilizados para pavimentação de ruas de municípios vizinhos. Cerca de 250.000 m³ de terra foram aproveitadas em recuperação de áreas degradadas em cavas de mineradoras na Região Metropolitana e em outras obras do Estado.

Mais de 50 mil cadeiras foram doadas para ginásios e estádios do interior do Estado e toda a sucata metálica foi destinada para usinas recicladoras. Estima-se que 18 mil metros quadrados de grama foram replantados no Plug Minas, na capital, com economia de R$ 130 mil para o Estado.

Além disso, foram implantados lava rodas para limpeza dos caminhões na saída da obra para evitar sujeira no entorno do estádio. O equipamento possui um sistema ecoeficiente, que reaproveita a água por meio de caixas de decantação e bombas, com economia média de 18 mil litros de água por dia.

Investimentos

Para a Copa de 2014, a Cemig vai investir cerca de R$ 500 milhões no reforço da rede elétrica na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A região passará a contar com novas linhas de transmissão e seis novas subestações, entre as quais a subestação Serra Verde, que já está pronta.

A Companhia investirá, aproximadamente, R$ 28 milhões em empreendimentos de energia solar fotovoltaica dentro do Projeto Minas Solar 2014, como os estádios Mineirão Mineirinho. As susestações Maracanã e Pampulha receberão novos equipamentos e serão ligadas ao Mineirão por mais de 11 quilômetros de rede subterrânea.

 

fonte:http://www.correiodeuberlandia.com.br/

publicado por adm às 19:31

17 de Outubro de 2012

O estado do Ceará já tem grande destaque na produção de energia eólica e é um dos que mais produzem energia limpa em todo o território brasileiro. Lá também foi inaugurada a primeira usina solar do país. Com o lançamento da fábrica de painéis solares, mais um passo é dado rumo ao desenvolvimento sustentável.

A novidade tem o apoio da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), que cedeu um galpão para a empresa realizar suas atividades até que a fábrica seja construída.

De acordo com o presidente da Adece, Roberto Smith, a fábrica atenderá consumidores domésticos ou grupos que queiram consumir e revender este tipo de energia que é gerada a partir dos painéis individuais.

A própria Agência será responsável por regulamentar a microgeração de energia. Com isso, será possível os consumidores produzirem sua própria energia e ainda vender o excesso para as distribuidoras.

Espera-se que a instalação da fábrica cause uma redução nos custos de geração da energia solar e, consequentemente, torne a produção mais competitiva. Os custos do novo empreendimento não foram divulgados.

A fábrica também beneficiará a expansão dos projetos de usinas solares já presentes na região. É o caso da usina do grupo EBX de Eike Batista, que deve ampliar sua produção. “O próprio grupo do Eike Batista já está conversando conosco, porque vai ampliar. Em um determinado prazo de tempo, eles pretendem chegar a uma instalação de 50 megawatts”, afirma Smith.

Além dessa novidade, a Adece foi procurada por empresários italianos a fim de fecharem um acordo para instalar, no Ceará, outra fábrica de painéis fotovoltaicos com tecnologia italiana.

Os italianos desenvolveram um processo que dispensa a utilização de silício na composição das células fotovoltaicas. “A energia solar está numa efervescência muito grande. Há um avanço tecnológico nesse setor”, conclui Smith. Com informações de O Povo.

fonte:http://www.ciclovivo.com.br/

publicado por adm às 23:41

11 de Junho de 2012

A ampliação na geração de energia solar para 45 megawatts da Central Geradora Solar (CGS) Fotovoltaica pela empresa MPX será apresentada nesta terça-feira (12), às 14 horas, no Cine Teatro Maria Carmem Gomes Vieira, no Parque Enéas Alves de Oliveira, no Centro de Tauá, na Região dos Inhamuns.  A apresentação acontecerá durante audiência pública presidida pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) que tratará do processo de licenciamento ambiental em Tauá. O objetivo é apresentar à população e ao poder público local aspectos referentes aos estudos ambientais, construção da CGS e benefícios gerados.

 

Esse tipo de audiência pública é necessária ao licenciamento de obras/atividades que demandem elaboração de Estudo de Impacto Ambiental e seu respectivo relatório (EIA-RIMA). Nessa etapa, o município que receberá o empreendimento é convidado a entender todos os seus pontos, a fim de questionar impactos ambientais e dar sugestões que irão ser estudadas pela equipe técnica da Semace. Tais sugestões servirão de subsídio para elaboração de parecer técnico do órgão ambiental, o qual será levado ao Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema) para apreciação e votação dos conselheiros. Uma vez que a CGS tenha parecer favorável da superintendência e tendo este sido aprovado pelo Coema, há a publicação de resolução em Diário Oficial do Estado (DOE) oficializando a decisão. Somente após este processo é possível a emissão da licença prévia pretendida pelo empreendedor.

 

Sobre a Usina Solar Tauá

 

De acordo com o EIA-Rima entregue na Semace pela MPX em 12 de fevereiro, a central está projetada para uma capacidade instalada total de 50 MW, através da utilização de painéis fotovoltaicos, sendo 5 MW correspondentes à primeira etapa de instalação e os 45 MW restantes correspondentes à segunda etapa. Atualmente, a Usina Solar Tauá está em operação com capacidade de 1 MW. A área do empreendimento é localizada no perímetro irrigado Várzea do Boi, em Tauá.

 

A Usina Solar Tauá, inaugurada pela MPX em 2011, é o primeiro empreendimento de geração de energia solar em escala comercial a ser construído no Brasil. A energia elétrica produzida pela usina é injetada no Sistema Interligado Nacional. Atualmente, o volume de energia gerado pela Solar Tauá é suficiente para abastecer até 1.500 famílias. Com a expansão prevista para 50 MW, o número sobe para até 75.000 famílias, o que equivale ao suprimento de três vezes mais o número de domicílios de Tauá.

 

Audiência pública no processo de licenciamento

 

É uma reunião que tem por finalidade expôr à população o projeto do empreendimento objeto do licenciamento ambiental e do seu estudo de impacto ambiental (EIA), esclarecendo dúvidas e recolhendo dos presentes críticas e sugestões. É necessária a participação popular, principalmente das comunidades diretamente afetadas, e da Semace, órgão responsável em dirigir o momento. Em caso de impossibilidade de participação da Semace, a audiência deverá ser remarcada, mesmo que já tenha sido publicada em jornal de grande circulação.

fonte:http://www.ceara.gov.br/i

publicado por adm às 23:35

17 de Março de 2012

Depois de constatar que as perdas científicas na Antártica são menores do que se imaginava, em razão doincêndio que atingiu a Estação Comandante Ferraz, os pesquisadores se preparam agora para cuidar do que sobrou.

Um grupo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) está se deslocando para a Ilha Rei George, na Antártica, onde fica a Estação Comandante Ferraz, levando painéis solares para gerar energia necessária para manter operacionais os equipamentos científicos não atingidos.

A instalação dos painéis solares, e de baterias para permitir o funcionamento noturno, será feita sobretudo no sistema de instrumentação meteorológica, que não foi atingida pelo incêndio.

As providências permitirão que o Brasil mantenha alguma atividade no local até que a base seja reconstruída.

Mudança

O grupo também irá avaliar as condições dos módulos e equipamentos do INPE, praticamente os únicos a não serem atingidos pelo fogo.

Alguns instrumentos que fazem medidas sobre a camada de ozônio, ondas de gravidade e outros parâmetros da alta atmosfera serão transferidos e instalados em áreas de outros países que mantêm cooperação com o Brasil.

Enquanto alguns experimentos irão para a base chilena Presidente Eduardo Frei, também na Ilha Rei George, outros virão para a cidade de Rio Grande, na província da Terra do Fogo, Argentina, que fica próxima a Ushuaia (a cidade mais austral do mundo).

Instalados em módulos próximos, mas não contíguos às demais instalações da Estação, os laboratórios do INPE chegaram a servir de abrigo aos cientistas durante o incêndio.

Batizado de "Meteoro", o módulo de meteorologia fica ao lado do "Ozônio", que contém instrumentos para estudos da camada que envolve a Terra. Também há o "Ionosfera", que fica a cerca de 300 metros da estação, e o módulo "Alta Atmosfera", situado a aproximadamente um quilômetro de distância.

Sem tempo

No momento do acidente, especialistas do INPE estavam na Antártica preparando a instrumentação para as medições durante o inverno.

Não houve tempo de concluir as atividades de manutenção e calibração dos sensores, tampouco proteger os equipamentos, que ficaram sem energia, prejudicando estudos que necessitam de dados contínuos. Daí a importância deste retorno à Antártica.

Os dados de meteorologia contam com a série histórica mais longa, com medidas tomadas desde o verão de 1984-1985. É para dar continuidade a essas informações que novos equipamentos para alimentação elétrica do sistema seguirão para a Antártica.

fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/

publicado por adm às 22:42

14 de Janeiro de 2012

O Governo do Estado do Rio de Janeiro firmou parceria com a Light para instalação de placas para captação de energia solar  no Maracanã. O convênio Maracanã Solar vai viabilizar a implantação de um anel fotovoltaico sobre a estrutura metálica que sustentará a nova cobertura de lona tensionada, gerando energia limpa equivalente ao consumo de 240 residências e evitando a emissão de 2.560 toneladas de CO2 na atmosfera. 

O projeto, já aprovado pelo Iphan, foi desenvolvido pela mesma empresa que está projetando a nova cobertura, a alemã SBP (Schlaich Bergermann und Partner), e não terá custo para o Governo do Estado. Além disso, a implantação do anel fotovoltaico não influenciará no cronograma da obra e não vai interferir na visão externa ou em qualquer aspecto técnico da estrutura. 

– A Light assumirá o investimento para implantação e manutenção destas placas fotovoltaicas e, após a sua amortização, que será feita por meio da venda da energia gerada, a usina será transferida para o Estado, que poderá optar por continuar vendendo esta energia ao mercado ou utilizá-la em imóveis estaduais – afirma Regis Fichtner, secretário de Estado da Casa Civil do Rio.

 A parceria com a Light contempla ainda R$ 10 milhões para que o Estado invista em eficiência energética (troca de lâmpadas, climatização, entre outros) em outros bens públicos.

 

Maracanã sustentável 

O projeto do novo Maracanã seguirá o sistema LEED (Leardership in Energy and Environmental Design) – certificado que significa liderança em energia e design ambiental –, do Green Building Council Brasil (GBC), concedido a empreendimentos que apresentam altodesempenho ambiental e energético. O estádio terá dispositivos economizadores de água e um sistema de captação de água de chuva, o que diminuirá o uso de água potável em 50% para irrigação do gramado. A meta é reduzir o consumo de água em 30%. 

A chuva captada pela nova cobertura será utilizada também para o funcionamento dos banheiros, que terão torneiras inteligentes com fechamento automático e descargas ecológicas. O Maracanã receberá ainda um moderno sistema de iluminação com lâmpadas de led em 23.500 luminárias de baixa manutenção e longa vida útil. Equipamentos econômicos de ar-condicionado e bombas mecânicas eficientes também estão na lista para a modernização do Maracanã.

fonte:http://www.jb.com.br/

publicado por adm às 22:26

26 de Novembro de 2011

Segundo presidente da EPE, Brasil é o segundo maior produtor de silício do mundo, matéria-prima para os painéis solares

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, disse que a entidade está elaborando um estudo para viabilizar a comercialização da energia solar no País. O estudo, encomendado pelo Ministério de Minas e Energia, analisa formas de distribuição e como poderiam ser viabilizados os leilões de energia de matriz solar.

"Temos um potencial interessante de energia solar e o Brasil é o segundo maior produtor de silício no mundo, material exportado para fazer os painéis solares, que depois retornam para cá. Então temos a matéria-prima. Temos potencial para industrialização", disse Tolmasquim na abertura do Seminário Nacional de Energia Solar, realizado na sede da Fecomercio-RJ.

Durante o evento, o secretario estadual de Desenvolvimento Econômico e Energia do Rio, Julio Bueno, entregou a Tolmasquim a proposta do estado para a Carta do Sol, que sugere políticas para a expansão da energia solar no País. A Carta do Sol trata da criação de mercado, de desenvolvimento tecnológico e de incentivos financeiros e tributários, explicou Bueno.

De acordo com Tolmasquim, a Carta do Sol, que ainda deve ser assinada por todos os secretários estaduais de energia, servirá como subsídio importante para o estudo em andamento encomendado pelo Ministério. "Vem em um ótimo momento", concluiu o presidente da EPE.

fonte:http://economia.estadao.com.br/

publicado por adm às 17:49

 O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Julio Bueno, e o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, apresentaram hoje as propostas do Rio de Janeiro para a expansão da energia solar no país, no Seminário Nacional de Energia Solar, na Fecomércio-RJ. Nas reivindicações estão pontos relacionados à regulação, isenção tributária, produção de equipamentos, incentivos à inovação tecnológica e capacitação de recursos humanos.

As propostas servirão de base para a Carta do Sol, que será discutida no Fórum dos Secretários de Energia de todos os estados e, depois, será encaminhada ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). As propostas também foram entregues ao presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, presente ao seminário - promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, em parceria com a Secretaria do Ambiente.

- Esta é a contribuição do Rio para que o Fórum dos Secretários de Energia formalize as medidas que devem ser tomadas para aumentar a participação da energia solar na matriz energética brasileira. Esta contribuição também servirá de subsídio ao Tolmasquim, que é quem tem o poder e o dever de promover a energia solar - afirmou o secretário Julio Bueno durante o seminário.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, a ideia da Carta do Sol é fazer pela energia solar o que a Carta dos Ventos foi para a energia eólica. Assinada em junho de 2009, contendo parâmetros semelhantes, a Carta dos Ventos foi fundamental para dar competitividade à energia eólica nos últimos dois anos, fazendo com que seu custo fosse reduzido a um terço do que era cobrado naquela época.

- Como capital da energia do Brasil, detentora de mais de 80% da produção de petróleo nacional, e sendo sede de grandes usinas térmicas, cabe ao Rio o papel fundamental de propor a inclusão da energia solar na matriz energética do país, apoiando as diversas formas de energia renovável que são, na verdade, a energia do século XXI - disse Bueno.

Também participaram do seminário o presidente da Light, Jerson Kelman, o presidente da Fecomercio-RJ, Orlando Diniz, o diretor presidente da Endesa-Cien (controladora da Ampla), Guilherme Lencastre, e o presidente do Conselho de Energia da Firjan, Armando Guedes.

fonte:http://www.revistafator.com.br/

publicado por adm às 17:40

16 de Novembro de 2011

O sistema contribuirá para a substituição do consumo de combustíveis fósseis, como óleo diesel e gasolina, usados em poços distantes da rede de energia elétrica

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, na semana passada, um projeto desenvolvido pela Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), que visa a geração de energia solar destinado ao bombeamento de água em poços artesiano da zona rural de Pernambuco. O sistema inclui a instalação de painéis fotovoltaicos, nas casas populares, para captação da energia do sol e transformação em energia elétrica para acionamento do motor que bombeará água do poço para a caixa d'água.

A Celpe conta com a parceria da Universidade Salvador (UNIFACS), Universidade de São Paulo (USP), o Centro Brasileiro de Energia e Mudanças Climáticas (CBEM) e o governo de Pernambuco. O objetivo é desenvolver um sistema de alto nível de desempenho para aplicação em motores fabricados no Brasil, que facilitaria a manutenção.

O projeto também contribuirá para a substituição do consumo de combustíveis fósseis, como óleo diesel e gasolina, usados em poços distantes da rede de energia elétrica. Ele será iniciado com a implantação de dez sistemas experimentais, que nessa fase piloto terá investimento de R$ 900 mil. 

Especialistas acompanharam o projeto até o desenvolvimento do sistema de alto nível de desempenho, que poderá ser utilizado em diversos outros poços da Zona Rural, onde haja a viabilidade de implantação do projeto.

Os principais itens de estudo serão: a dificuldade de instalação, a necessidade de manutenção, a durabilidade do equipamento, a confiabilidade do funcionamento, os custos operacionais e a produtividade do sistema. 

a equipe também poderá acompanhar o sistema via satélite, por meio de um software que permitirá o monitoramento remoto, sendo alertado automaticamente na ocorrência de problemas.

fonte.http://jconline.ne10.uol.com.br

 

publicado por adm às 22:47

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