Vista internacionalmente como uma tecnologia promissora, a energia solar ainda engatinha no Brasil, mas novos projetos indicam que ela deve avançar nos próximos anos. A Bioenergy, empresa atuante no mercado de energia limpa, recebeu recentemente outorga da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para oito empreendimentos nos municípios de Bom Jesus da Lapa e Oliveira dos Brejinhos, ambos no estado da Bahia. As futuras usinas solares somam 152 megawatts (MW) de capacidade.
Os empreendimentos compreendem 14 plantas solares. A Bioenergy já havia adquirido da empresa Solyes, em agosto deste ano, uma usina de energia solar em Bom Jesus da Lapa no valor de R$ 7 milhões. A unidade com potência de 1 megawatt (MW) deverá entrar em operação no primeiro semestre de 2013.
A previsão da Bioenergy é investir R$ 20 milhões em empreendimentos que atingem 3 MW. "O Brasil precisa urgentemente de usinas de energia limpa que garantam a segurança do sistema e evitem a entrada, como ocorre agora, de térmicas com custos estratosféricos", afirma Sérgio Marques, presidente da empresa. Ele destaca que o preço de R$ 250,00 da matriz solar é três vezes menor do que as plantas movidas a óleo.
Dados da Agência Internacional de Energia apontam que a capacidade de geração energética solar cresce cerca de 40% ao ano desde 2000. A entidade estima que esta modalidade vai corresponder a 11% da produção de eletricidade mundial até 2050. No Brasil, apesar do grande potencial a produção ainda é pequena, são 2 MW por ano em projetos experimentais, em geral destinados a abastecer regiões não atendidas pela rede tradicional de energia elétrica.
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