11 de Outubro de 2013

Uma das grandes desvantagens da energia solar é o quão dependente ela está das condições meteorológicas locais. Se o tempo está chuvoso ou nublado, torna-se difícil recolher muita energia durante o dia. No Inverno, a diminuição das horas de luz também faz com que os painéis solares absorvam menos energia. É justamente num esforço por lidar com este tipo de variações meteorológicas e sazonais que o Japão está a desenvolver um novo sistema inovador de recolha de energia solar a partir do espaço.

As estações solares consistiriam em satélites geoestacionários colocados 36 mil quilómetros acima da Terra capazes de transmitir a energia recolhida de volta para o planeta na forma de raios laser ou microondas.

Neste momento, o governo japonês e a sua agência espacial, JAXA, ainda não estão completamente certos da melhor forma de transmitir essa energia a longas distâncias, pelo que continuam a conduzir experiências no solo para alargar os conhecimentos em torno da questão. Dado o recente crescimento da energia solar no Japão, este parece ser o próximo passo lógico na investigação solar do país.

Embora exista uma série de desafios tecnológicos que precisam de ser resolvidos antes de a ideia poder ser implementada, os resultados são até agora promissores. O projecto já passou oficialmente de um simples conceito para uma tecnologia necessária que está a ser criada e demonstrada. A JAXA espera mesmo que o sistema esteja pronto para ser posto em prática em 2030.

A NASA, por sua vez, está agora também a investigar um sistema semelhante e espera ter um protótipo pronto a ser enviado para o espaço em 2025, adianta o Inhabitat. Mas, com praticamente toda a agência actualmente desligada e confrontada com potenciais enormes cortes de financiamento, será interessante ver qual dos países conseguirá lançar um satélite em primeiro lugar.

fonte:http://greensavers.sapo.pt/

publicado por adm às 23:52

06 de Outubro de 2013

Empresa acredita ser na América Latina e na Ásia que haverá mais procura de energia solar.

A Martifer Solar tem em execução um projecto chave-na-mão no México, com uma capacidade de 38 MW, "o maior da América Latina", informa Gustavo Fernandes, COO da Martifer Solar. A empresa tem nos mercados internacionais grande parte do foco de acção, estando presente em cerca de 25 países, em quatro continentes. O responsável diz acreditar que a América Latina e a Ásia "são os mercados onde a Martifer Solar prevê que possa haver um crescimento da procura de energia solar nos próximos anos, daí que se esteja a posicionar nestas geografias".

"A capacidade da empresa no sector é comprovada pelo seu ‘track record' internacional de 400 MW instalados em 475 sistemas fotovoltaicos", frisa Gustavo Fernandes que revela que 2013 "está a mostrar algum crescimento da actividade principalmente fora da Europa". O responsável salienta que, "com as recentes medidas impostas pela Comissão Europeia no que diz respeito às investigações sobre os equipamentos fabricados na China, que levaram ao aumento de preços, no sector prevê-se que a queda de investimento na Europa continue", e acredita que, "com todas estas alterações decididas a um nível estritamente político levam a que o futuro do sector passe obrigatoriamente por novas geografias". 

A Martifer Solar é um ‘player' global, verticalmente integrado e com um papel de liderança no mercado fotovoltaico. Fundada em 2006, a empresa sediada em Oliveira de Frades e emprega cerca de 400 colaboradores.

A empresa abrange todas as fases do negócio, com soluções completas para o desenvolvimento de projectos fotovoltaicos em qualquer parte do planeta, EPC, através de um modelo soluções completas 360º, serviço especializado de operação e manutenção e distribuição, através da marca MPrime.

fonte:http://economico.sapo.pt/no

publicado por adm às 15:11

30 de Setembro de 2013

A Ikea vai começar a vender painéis solares no Reino Unido, avançou hoje a imprensa britânica. As células de película fina virão, naturalmente, empacotadas, mas de forma não tão barata como o mobiliário – o valor rondará os €7 mil (R$ 21 mil) para uma típica moradia geminada, com o serviço de instalação incluído.

Após uma experiência piloto bem-sucedida na loja do Ikea de Lakeside, em Julho, os painéis passarão a ser vendidos também na loja de Southampton, expandindo-se então para todas as lojas do Reino Unido nos próximos 10 meses.

A empresa de energia solar parceira, a Hanergy, vai exibir os sistemas de painéis solares nas lojas e permitir aos clientes conhecer o equipamento. O serviço inclui uma consulta na loja, a concepção do projecto, bem como a sua instalação, manutenção e monitorização.

Os proprietários de uma típica casa geminada com três quartos poderão poupar até €916 (R$ 2.769) por ano, através da redução das suas contas de electricidade até aos 50%. Os especialistas dizem que um sistema de energia solar pode oferecer um retorno de até 14%, com possibilidade de reaver o investimento inicial nos primeiros sete anos.

A Ikea ajudou a redesenhar os painéis, para os tornar um pouco mais atractivos, na tentativa de incentivar os consumidores a comprá-los.

“Na Ikea estamos entusiasmados por podermos ajudar os clientes a tomar acções positivas em casa, tanto para o meio ambiente como para as suas carteiras”, disse Joanna Yarrow, directora de sustentabilidade da empresa. “Sabemos que os nossos clientes querem viver de forma mais sustentável e esperamos trabalhar com a Hanergy para criar painéis solares a preços acessíveis e de fácil acesso que os ajudem nesse sentido.”

A empresa manifestou-se ainda disposta a expandir até 2020 a sua gama de artigos sustentáveis que permitam aos clientes economizar energia, água e resíduos.

A Ikea já instalou mais de 500 mil painéis solares em telhados das suas lojas por todo o mundo.

 

fonte:http://greensavers.sapo.pt/

publicado por adm às 23:08

O Ministério das Finanças anunciou neste domingo que oferecerá incentivos fiscais para manufatureiros de produtos de energia solar, a fim de encorajar o uso dessa energia verde.

De 1º de outubro de 2013 a 31 de dezembro de 2015, vendedores de produtos de eletricidade que produzem propriamente com energia solar receberão reembolso imediato de 50% no imposto de valor agregado, disse o ministério em uma nota.

A medida foi lançada pois a China tenta dissolver a excessiva oferta de produtos fotovoltaicos no mercado doméstico depois que demandas dos principais destinos de exportação, a União Europeia e os Estados Unidos, diminuíram devido a disputas comerciais.

A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, o principal órgão de planejamento econômico da China, decidiu em 30 de agosto oferecer um subsídio de 0,42 yuan (US$ 7 centavos) por quilowatts-hora a estações distribuídas de energia solar.

Apesar do apoio das políticas, a inchada indústria fotovoltaica chinesa ainda enfrenta um futuro amargo, segundo dados da Associação de Energia Renovável da China.

Mesmo se o mercado doméstico expandir, a ocupação excessiva da produção chinesa não pode ser dissolvida totalmente e alguns fabricantes devem ser eliminados, apontaram analistas, que previram que a indústria terá eliminações drásticas e integrações aceleradas nos próximos meses.

por Agência Xinhua

fonte:http://portuguese.cri.cn

publicado por adm às 23:07

09 de Setembro de 2013

A energia solar vai abastecer parte da demanda do campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) na Ilha do Fundão, zona norte do Rio. A instalação de painéis solares na área dos estacionamentos e na cobertura do hospital pediátrico poderá gerar até 200 quilowatts de energia, que será aproveitada nas instalações universitárias e também injetada na rede da companhia distribuidora Light. A montagem dos painéis começa nos próximos meses e a expectativa é que a produção de energia começará no início de 2014.

 

Uma das aplicações será destinada a abastecer frota de carrinhos elétricos utilizada para transporte dentro do campus. Na cobertura do hospital pediátrico, também haverá painéis com a finalidade de gerar energia e de aquecer a água utilizada dentro da unidade.O recurso virá do Fundo Verde, criado pela UFRJ a partir da renúncia fiscal do governo estadual, que deixará de cobrar ICMS da conta de luz da universidade, um total de R$ 7 milhões por ano, segundo explicou o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc. No total, a universidade gasta R$ 25 milhões em luz por ano.

 

'O Rio criou um fundo sustentável verde para a UFRJ. Nós abrimos mão de R$ 7 milhões por ano do ICMS cobrado em cima da energia. Criou-se um conselho e projetos são aprovados. A UFRJ vai se converter em uma pequena geradora de energia', disse Minc.O secretário, que foi ministro do Meio Ambiente no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acredita que o uso da energia solar terá a mesma aceleração na matriz nacional que registrou a energia eólica.

 

'Em breve, vai acontecer com a energia solar o que já aconteceu com a eólica: um grande salto rumo à energia limpa e renovável. Como temos a energia hidrelétrica barata, as pessoas achavam que a eólica nunca ia se popularizar sem subsídio. Hoje a eólica é competitiva sem subsídio, porque o governo retirou os impostos, garantiu leilão todo ano, simplificou o licenciamento e criou vários estímulos. Na energia solar, vai acontecer a mesma coisa', declarou. Minc explicou que em alguns casos o uso da energia solar já é financeiramente viável, como em locais afastados, com poucos moradores, onde se torna muito caro a instalação de postes e fios conectados à rede principal ou de geradores a combustível fóssil.

 

O projeto da UFRJ inclui cinco painéis solares com 20 metros quadrados cada, que ficarão instalados nos estacionamentos produzindo energia e gerando sombra para os carros. Em cima do hospital pediátrico, serão aproximadamente 300 metros quadrados de painéis, sendo 100 metros quadrados para gerar energia elétrica e 200 metros quadrados para energia térmica, produzindo aquecimento de água.

 

A coordenação do projeto é do engenheiro eletrônico Edson Watanabe, vice-diretor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe). 'O objetivo básico [dos painéis nos estacionamentos] é fazer sombra, gerar energia elétrica na rede. Também é uma boa oportunidade de dar visibilidade para aumentar o conhecimento sobre a energia solar e mudar a forma como as pessoas encaram esse tipo de energia', disse Watanabe. O engenheiro relatou que os painéis solares precisarão ser importados, provavelmente da China. Outro equipamento vital para o projeto é o conversor, que vai conectar a energia de corrente contínua na rede, com particicpação de empresas nacionais na produção.

 

'É possível produzir os painéis aqui. Já visitei um laboratório no Sul que tem tecnologia para fabricar. Acredito que é preciso uma política de governo e a conscientização das pessoas, começando a usar mais a energia solar, o que ajuda a baixar os custos', disse o engenheiro. Watanabe explicou que as placas solares são feitas em silício, material presente inclusive na areia e muito abundante no Brasil. 'O desafio é o processamento, que ainda é caro e gasta muita energia. Mas já estão sendo desenvolvidos outros tipos de materiais, que gastam menos energia no processo. O problema não é tanto como fazer, mas sim fazer barato', explicou.

fonte:http://noticias.terra.com.br/

publicado por adm às 20:45

O maior barco do mundo movido exclusivamente a energia solar foi visto neste domingo (8) navegando pelo rio Sena, na comuna de Epinay-sur-Seine, perto de Paris.


O catamarã Turanor PlanetSolar completou sua primeira viagem de volta ao mundo em maio de 2012, após percorrer mais de 60 mil km durante 584 dias. Ele zarpou de Mônaco em setembro de 2010 e retornou para o mesmo país.

O barco pesa 90 toneladas e tem 35 metros de comprimento por 23 metros de largura quando "abre suas asas", equipadas com painéis solares de 515 m². A embarcação chega a desenvolver uma velocidade de até 26 km/h, embora sua média seja de 9 km/h.

O consumo médio dos motores do Turanor PlanetSolar é de 20 quilowatts, e ele não requer gasolina nem emite gases de efeito estufa.

Por dentro, o barco tem seis cabines e nove camas, capaz de abrigar até 60 pessoas quando ancorado.

fonte:http://g1.globo.com/


publicado por adm às 20:44

17 de Julho de 2013

A Yingli Green Energy Americas, subsidiária de uma das principais empresas de painéis para geração de energia solar do mundo, quer ter neste ano 20 por cento do setor no Brasil, onde vê potencial de crescimento elevado, e diz ter sido consultada por empresas com projetos que podem participar do leilão de energia nova em outubro, segundo executivo da companhia.


Subsidiária da chinesa Yingli Green Energy, a Yingli Americas vê forte demanda no Brasil e na América Latina, onde a participação da empresa no mercado de energia solar fotovoltaica deve ser de 15 por cento até o fim do ano.

"Atualmente, o mercado solar brasileiro está mais receptivo para plantas geralmente menores, instaladas em telhados, por clientes residenciais, comerciais e industriais", disse o vice-presidente de vendas internacionais da Yingli Green Energy Americas, Jeffrey Barnett, em entrevista à Reuters.

"Com o recente anúncio de que a energia solar fotovoltaica poderá participar em futuros leilões de energia, iremos adicionar ao nosso foco projetos de maior escala", acrescentou.

O executivo vê potencial de crescimento dos projetos menores, principalmente com a instalação da medição inteligente de energia. Esses equipamentos possibilitam ao consumidor gerenciar melhor o consumo de energia e são um dos primeiros passos para a implantação mais ampla de redes inteligentes de energia, incluindo equipamentos próprios de geração nas residências com venda do excedente para distribuidoras.

O mercado de projetos solares menores também tende a aumentar quando forem disponibilizadas mais linhas de crédito aos consumidores para instalar as placas solares.

 

"Financiamento barato ao consumidor é realmente o elemento crítico", disse ele, ao acrescentar que espera que a disponibilidade dessas linhas de financiamento possa ser ampliada por fontes de crédito além do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).


O executivo salientou que o anúncio da inclusão da energia solar no leilão marcado para outubro não foi decisivo para a estratégia da Yingli Americas de expandir no mercado brasileiro, mas a empresa vem recebendo consultas de companhias interessadas em levar projetos à disputa.

"Temos provavelmente agora pelo menos 300 megawatts em projetos em discussão, de pelo menos 10 empresas", disse Barnett, revelando que a maioria das consultas são de empresas brasileiras.

O leilão será o primeiro no país a permitir participação de projetos solares, com a venda de energia prevista para começar a ser entregue em 2016. Entre as fontes de energia que podem participar do leilão também está a eólica, que tem sido competitiva e cujo preço-teto estabelecido nas últimas competições foi de 112 reais por megawatt-hora (MWh).

Barnett considera que o preço mínimo para a energia solar ser viabilizada em um leilão atualmente no Brasil teria que ser entre 160 e 200 reais por megawatt-hora (MW).

A Yingli Green, matriz da Yingli Americas, é a maior fornecedora no mercado de energia solar mundial, considerando entregas em 2012, que totalizaram 2.297 MW em equipamentos, segundo dados fornecidos pela companhia. A estimativa da empresa para 2013 é elevar esse número a 3.200 a 3.300 MW.

Com sede no país em São Paulo, a Yingli patrocinou a Copa das Confederações e patrocina a Copa do Mundo de 2014. A empresa desenvolveu o projeto de geração solar no estádio do Maracanã, onde instalou 1.556 painéis solares no total de 390 quilowatts (kW), em parceria com a Light Esco, empresa da Light, e com a EDF Consultoria.

fonte:http://exame.abril.com.br/n



publicado por adm às 21:03

Representantes da EDP, da Efacec e de mais de 30 empresas da indústria europeia fotovoltaica reúnem-se hoje, em Bruxelas, com a equipa do comissário para o Comércio, Karel de Gucht, no sentido de sensibilizarem a Comissão Europeia para o impacto negativo no sector das taxas aduaneiras à importação de painéis solares e seus componentes fabricados na China.

Representantes da EDP, da Efacec e de mais de 30 empresas da indústria europeia fotovoltaica reúnem-se hoje, em Bruxelas, com a equipa do comissário para o Comércio, Karel de Gucht, no sentido de sensibilizarem a Comissão Europeia para o impacto negativo no sector das taxas aduaneiras à importação de painéis solares e seus componentes fabricados na China. As empresas alertam para o risco de falta de produção com a potencial falta de componentes, o que ameaça a sustentabilidade do sector.

No passado dia 6 de Junho, Bruxelas começou a aplicar provisoriamente direitos aduaneiros ‘anti-dumping’ (venda a preços artificialmente baixos) de 11,8% à importação de painéis solares produzidos na China. Na altura, Karel de Gucht justificou a medida com o facto de os painéis solares chineses estarem a ser vendidos no mercado europeu 88% abaixo do custo. Esta taxa aplicada deverá aumentar para 47,6% já no próximo dia 6 de Agosto e, caso a Comissão Europeia não chegue a acordo com Pequim, poderá passar a ser definitiva em Dezembro.

 

fonte:http://economico.sapo.pt/

publicado por adm às 20:42

15 de Julho de 2013

A China quer mais que quadruplicar sua capacidade de geração de energia solar para 35 gigawatts até 2015, em uma aparente tentativa de aliviar a enorme escassez na indústria doméstica de painéis solares.

O objetivo fora estabelecido anteriormente pela State Grid, que gerencia a distribuição de energia elétrica no país, mas agora conta com o apoio oficial do Conselho de Estado, ou gabinete do país, principal órgão do governo.

A China irá adicionar uma capacidade de cerca de 10 GW por ano entre 2013 e 2015, afirmou o Conselho de Estado em um comunicado.

Se atingido, o aumento na geração de energia solar beneficiaria não só as produtores de painéis domésticos como a Suntech Power Holdings e a LDK Solar, mas também as fabricantes de todo o mundo que têm lutado contra uma enxurrada de exportações chinesas baratas. Tanto a Europa como os Estados Unidos lançaram medidas anti-dumping contra as exportações de painéis solares da China.

Mas analistas estão céticos, citando a falta de financiamento para subsídios solares e a ausência de infraestrutura necessária para aproveitar a energia renovável intermitente.

"Eu acho que a China pode aumentar a capacidade para 21 GW, mas seria muito difícil chegar a 35 GW", disse Jason Cai, analista-chefe da consultoria Solarzoom, com sede em Xangai.

fonte:http://br.reuters.com/

publicado por adm às 20:58

14 de Julho de 2013

200 km ao sul de Marrakech, próximo ao do deserto do Saara, foram iniciados os trabalhos de construção do complexo de energia solar de Ouarzazate. O projeto, o primeiro deste tipo no Marrocos, pretende instalar uma capacidade de mais de 2.000 MW até 2019, com o objetivo de se tornar a maior usina de energia solar de concentração do mundo.

A iniciativa faz parte do Plano Solar Mediterrâneo, que fixou o objetivo de equipar toda a região, com uma capacidade de 20 GW, exclusivamente obtidas a partir de fontes renováveis até 2020. As intenções do governo marroquino possuem como base o investimento em energia solar e eólica, para reduzir as importações de energia (atualmente igual a 97% das necessidades), tornando o país africano líder na produção de energia limpa.

A tecnologia solar de concentração

A central de Ouarzazate será construída utilizando a tecnologia solar de concentração, que garante, dentro de uma mesma superfície ocupada por um outro tipo de central, rendimentos muito elevados. O conceito básico desta tecnologia, conhecida como CSP oncentrating Solar Power (Concentração da Energia Solar), é baseada no princípio da reflexão dos raios solares em um receptor, graças às superfícies refletoras orientadas adequadamente. O princípio é explorado já a algum tempo na energia térmica solar, com a finalidade de aquecer um fluido do qual, posteriormente, se recupera a energia térmica. Em tempos mais recentes, a tecnologia tem sido aplicada ao fotovoltaico tradicional (sistemas CPV – Concentrated PhotoVoltaics fotovoltaica concentrada), permitindo, após a fusão dos raios incidentes, uma redução significativa no tamanho das células de silício que atuam na conversão fotovoltaica.

O Marrocos olha para o futuro

O Marrocos, como muitos outros países árabes, decidiu tomar o caminho da sustentabilidade, mas agora está competindo com os países do Golfo que, devido ao seu poder econômico resultante da venda do petróleo, estão também adquirindo as melhores tecnologias no campo energia.

Junto com sua Fundação Mohammed VI pela Proteção Ambiental, o rei Mohammed VI garantiu o apoio da Organização das Nações Unidas, do Banco Mundial e da União Europeia para os seus projetos de desenvolvimento. Em particular, esta última já assinou um contrato de 345 milhões de euros para a primeira fase da construção do Ouarzate planta.

Não falta potencial ao território, na verdade existem vastas áreas desabitadas na região do Saara e no planalto leste da Cordilheira de Atlante, onde a insolação é quase o dobro da média europeia. Estima-se que, mesmo que apenas 10% dessas áreas fossem solarizadas hoje, poderia produzir uma quantidade de energia disponível para cobrir as necessidades de toda a União Europeia.


fonte:http://www.powerclouds.com

publicado por adm às 12:57

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