Graças ao benefício tributário poderiam ser instalados ao redor de 80 mil metros quadrados de coletores e evitar emissões de 30 mil toneladas de CO2.
No dia 24 de agosto entrou em vigência no Chile uma normativa que estimula as construtoras a usarem painéis solares para o aquecimento da água domiciliar, a fim de poder economizar uma quantidade bastante considerável de energia.
De acordo a estimativas oficiais, nas zonas mais áridas do norte do Chile - onde está o deserto do Atacama-, a economia poderia chegar a 75%. Em zonas como o balneário de La Serena ou a capital Santiago, esta cifra poderia subir a 66%, enquanto na zona austral poderia alcançar 30%.
Segundo os especialistas, a nova disposição legal permitiria contar, a partir de 2011, com cerca de 50 mil novas vivendas desenhadas com painéis solares, a instalação de 80 mil metros quadrados de coletores e uma brusca diminuição na taxa de emissão de CO2, estimada em 30 mil toneladas.
O ministro de Energia, Ricardo Raineri, explicou que este benefício consiste na entrega de subsídios estatais de US$ 1.400 aproximadamente para imóveis de até US$ 85 mil, aporte que diminui proporcionalmente na medida em que se incrementa o valor da propriedade.
De este modo, se espera aumentar e promover o uso de energias limpas e renováveis que substituam os combustíveis fósseis para assim reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
Apesar das iniciativas governamentais, a aposta do Chile pelo desenvolvimento sustentável gerou espaços para o empreendimento privado. Este é o caso da família chilena Milnes, que desenvolveu Calder Solar, um painel eficiente e econômico elaborado com resistentes componentes que lhe outorgam uma vida útil de 20 anos.
fonte:thisischile