18 de Maio de 2013

A União Europeia (UE) pretende impor tarifas de até 67,9% aos painéis de energia solar da China para conter uma prática de preços injusta, segundo informou ontem uma autoridade comercial do bloco. É a maior disputa comercial do tipo já ocorrida na UE.

A Comissão Europeia, autoridade comercial da UE, espera implementar a taxação até 6 de junho, para punir os fabricantes chineses de painéis solares, por eles estarem vendendo esses produtos abaixo dos preços de custo nas 27 nações da UE, uma prática conhecida como dumping, disse ontem a autoridade sob a condição de permanecer no anonimato.

Os impostos, que vão afetar mais de 100 companhias chinesas e serão em média de 47,6%, são o resultado preliminar de uma investigação sobre dumping iniciada pela comissão em setembro, segundo informou a autoridade.

A investigação deverá ser concluída no começo de dezembro, quando os governos da UE terão de decidir pela imposição de encargos anti-dumping "definitivos" por cinco anos. A investigação de dumping cobre 21 bilhões de euros (US$ 27,6 bilhões) de importações de painéis fotoelétricos de silício cristalino feitas pela UE em 2001, além de células e pastilhas de silício usadas nesses painéis.

Companhias europeias como a Solarworld, a maior companhia de tecnologia de energias renováveis da Alemanha, estão exigindo impostos punitivos para conter a crescente competição da China, depois de medidas protecionistas parecidas adotadas pelos Estados Unidos.

A Europa responde por mais da metade do mercado fotoelétrico mundial. A UE também esta ameaçando impor um conjunto separado de impostos aos painéis solares chineses, numa resposta à suposta concessão de subsídios. Este é o foco de uma segunda investigação em que o prazo para a implementação de eventuais encargos antissubsídios provisórios é 8 de agosto, e de medidas definitivas, o começo de dezembro.

As companhias chinesas têm hoje mais de 80% do mercado europeu de artigos ligas à energia solar, em comparação a quase zero em 2004, segundo afirmou o EU ProSun, um grupo que representa os produtores europeus - entre eles a Solarworld - em setembro, quando a Comissão Europeia abriu a investigação de dumping. O EU ProSun requisitou as investigações sobre o dumping e os subsídios.

fonte:http://clippingmp.planejamento.gov.br/c

publicado por adm às 19:33

USF Mineirão tem uma potência instalada de 1,42 MWp, com cerca de 6.000 módulos fotovoltaicos

O Mineirão é o primeiro estádio da Copa do Mundo de 2014 a ter uma usina solar. O Governo de Minas e a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) promoveram a cerimônia de entrega da Usina Solar Fotovoltaica (USF) do estádio nesta sexta-feira (17). O empreendimento foi financiado em 80% com fundos do Banco de Desenvolvimento da Alemanha, Kreditanstalt für Wiederaufbau (KfW). O evento faz parte das comemorações do Ano da Alemanha no Brasil.

A USF Mineirão tem uma potência instalada de 1,42 MWp, com cerca de 6.000 módulos fotovoltaicos. Toda a energia gerada será injetada na rede de distribuição da Cemig por meio da subestação de alimentação do estádio, sendo que 10% vai retornar à Minas Arena e será utilizada dentro do Mineirão. A energia produzida será capaz de atender, aproximadamente, 900 residências de médio porte.

Já a implantação da USF Mineirinho, que terá uma potência de 1,1 MWp, está em processo de elaboração de edital. Os empreendimentos fazem parte do Projeto Minas Solar 2014 da Cemig. A iniciativa de se instalar uma central geradora de energia a partir dos raios do sol no Mineirão e no Mineirinho foi inspirada nos estádios de Freiburg, considerada a capital solar da Alemanha, de Berna, na Suíça, e nos estádios solares construídos para a Eurocopa 2008.

“Em um país como o nosso, com uma cultura e um futebol alegres e contagiantes, nada mais natural que as grandes arenas esportivas sejam aparelhadas com usinas solares, como estamos fazendo no Mineirão. Além disso, pretendemos estender esse projeto a outros estádios e ginásios do Estado”, destaca o presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais, que também ressalta o compromisso da Companhia com os seus três principais pilares: sustentabilidade econômica, ambiental e social.

“A USF Mineirão deverá estar operando comercialmente na Copa das Confederações, em junho deste ano, evento que antecede a Copa do Mundo de 2014”, explica o coordenador Alexandre Heringer Lisboa. “O projeto visa também promover a eficiência energética nos estádios mineiros”, acrescenta Alexandre.

A usina começou a ser montada em dezembro do ano passado, com os trabalhos de preparação e impermeabilização da cobertura para a montagem das estruturas metálicas de suporte das placas fotovoltaicas. A USF contribuirá para que o Mineirão seja reconhecido como uma edificação sustentável e obtenha a certificação de Green Building e também para consolidar a posição da Cemig como empresa sustentável e ambientalmente correta.

“A instalação da usina solar do Mineirão honra um calendário de ações sustentáveis implementadas na obra de modernização do estádio desde as primeiras demolições até hoje. Cerca de 90% dos resíduos sólidos gerados com a obra, por exemplo, tiveram destinação sócio-ambientais responsáveis, como a terra, o metal e o concreto. É um privilégio ter em funcionamento a primeira usina solar dos estádios da Copa de 2014”, enfatiza o secretário de Estado Extraordinário da Copa (Secopa), Tiago Lacerda.

“A inauguração da usina é motivo de muito orgulho, pois é fruto de muito trabalho e dedicação de todos envolvidos na instalação”, afirma o presidente da Minas Arena, Ricardo Barra.

Ações sustentáveis

Durante a obra, cerca de 75.000 m³ de concreto foram britados e reutilizados para pavimentação de ruas de municípios vizinhos. Cerca de 250.000 m³ de terra foram aproveitadas em recuperação de áreas degradadas em cavas de mineradoras na Região Metropolitana e em outras obras do Estado.

Mais de 50 mil cadeiras foram doadas para ginásios e estádios do interior do Estado e toda a sucata metálica foi destinada para usinas recicladoras. Estima-se que 18 mil metros quadrados de grama foram replantados no Plug Minas, na capital, com economia de R$ 130 mil para o Estado.

Além disso, foram implantados lava rodas para limpeza dos caminhões na saída da obra para evitar sujeira no entorno do estádio. O equipamento possui um sistema ecoeficiente, que reaproveita a água por meio de caixas de decantação e bombas, com economia média de 18 mil litros de água por dia.

Investimentos

Para a Copa de 2014, a Cemig vai investir cerca de R$ 500 milhões no reforço da rede elétrica na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A região passará a contar com novas linhas de transmissão e seis novas subestações, entre as quais a subestação Serra Verde, que já está pronta.

A Companhia investirá, aproximadamente, R$ 28 milhões em empreendimentos de energia solar fotovoltaica dentro do Projeto Minas Solar 2014, como os estádios Mineirão Mineirinho. As susestações Maracanã e Pampulha receberão novos equipamentos e serão ligadas ao Mineirão por mais de 11 quilômetros de rede subterrânea.

 

fonte:http://www.correiodeuberlandia.com.br/

publicado por adm às 19:31

14 de Maio de 2013

Há meia década, as energias renováveis foram vistas pelo Governo português como nucleares no desenvolvimento económico, energético e social do País, sendo mesmo uma das principais bandeiras de José Sócrates, primeiro-ministro entre 2005 e 2011.

Hoje, a crise económica e a política de austeridade, em Portugal, retirou às renováveis parte da sua importância no contexto sócio-económico do País.

Na verdade, e apesar de Portugal ser um dos países da Europa com maior exposição solar, ele é somente o 12º do ranking dos maiores produtores de energia sola na Europa, segundo a EPIA (European Photovoltaic Industry Association), com uma potência total instalada de 0,23 GW.

Países com uma exposição solar significativamente inferior, como a Alemanha ou Bélgica, têm 32,3GW e 2,6GW de potência solar fotovoltaica instalada, respectivamente.

Na sexta-feira, Dia Internacional do Sol, o director-geral da Ikaros-Hemera, Duarte Caro de Sousa, publicou um relatório em que enumera as 10 razões para Portugal investir na energia solar fotovoltaica. Veja-as aqui.

10 razões para Portugal investir na energia solar fotovoltaica

1. A produção descentralizada permite o consumo no local da produção – poupa recursos e chega a lugares remotos

2. Retorno muito atractivo para clientes e investidores face aos baixos riscos envolvidos – tanto na perspectiva actual de venda de energia à rede, como num futuro próximo, na perspectiva de autoconsumo, quando o net-metering for uma realidade

3. Fixação do preço da energia para os próximos 25 anos – sabemos quanto iremos pagar pela energia que será produzida pelo sistema fotovoltaico

4. Estamos próximos da paridade de rede, momento em que não precisaremos de subsídios para investir – o fotovoltaico passará ser das medidas que mais vai contribuir para os projectos de eficiência energética e irá competir directamente com as fontes tradicionais

5. Redução da dependência fóssil – contributo para a independência energética nacional

6. Aproveitamento de coberturas e espaços que actualmente não têm utilidade

7. Energia 100% limpa – reduz as emissões de gases que contribuem para o efeito de estufa, preocupação na utilização de materiais recicláveis

8. Criação de postos de trabalho em áreas distintas, tanto ao nível geográfico como de sector

9. Oportunidade de desenvolver competências que depois poderão ser exportadas para outras geografias

10. Geração de negócio para micros e pequenas empresas – criação de emprego, formação e crescimento

fonte:http://greensavers.sapo.pt/2

publicado por adm às 23:58

12 de Maio de 2013

O Marrocos lançou oficialmente nesta sexta-feira a construção de uma usina solar com capacidade para gerar 160 megawatts perto da cidade desértica de Ouarzazate, a primeira de uma série de grandes projetos de geração de energia a partir de fonte solar planejados no país.

A usina termo-solar, a maior do tipo no mundo, segundo Mustafá Bakkoury, diretor da agência de energia solar marroquina MASEN, custará 630 milhões de euros, e espera-se que esteja pronta em 2015, segundo a agência oficial de notícias MAP.

O projeto ambicioso "reforça o desejo de otimizar a exploração dos recursos naturais do Marrocos, preservar seu meio ambiente e sustentar seu desenvolvimento", afirmou Bakkoury durante uma cerimônia, à qual esteve presente o rei Mohammed VI.

Um consórcio liderado pelo desenvolvedor saudita ACWA Power venceu a licitação para construir a usina, perto da cidade marroquina, em setembro passado.

O Banco Mundial, o Banco de Desenvolvimento Africano e o Banco de Investimento Europeu ajudam a financiar o complexo.

Esta é a primeira fase de um projeto que consiste de duas, cuja conclusão está prevista para 2020, e espera-se que se estenda por 3.000 hectares e tenha uma capacidade de geração de energia de 500 megawatts, o suficiente para atender às demandas do 1,5 milhão de habitantes de Ouarzazate.

Em março, a MASEN informou que companhias interessadas na fase dois do projeto precisariam apresentar suas propostas até meados de abril e que a licitação seria definida no ano que vem.

O país norte-africano visa a se tornar um gerador com relevância mundial de energias renováveis e está de olho na oportunidade de exportar eletricidade limpa para a vizinha Europa.

O Marrocos espera construir cinco usinas solares até o final da década, com uma capacidade produtiva combinada de 2.000 megawatts e a um custo estimado de 9 bilhões de dólares (6,9 bilhões de euros).

O reino não tem reservas de gás e petróleo e sua esperança é que, com estes projetos de energia solar, juntamente com os planos de desenvolver uma cadeia de fazendas eólicas ao longo de sua costa Atlântica, consiga aumentar a produção de energia renovável a 42% do total de sua matriz energética até 2020.

fonte:http://www.google.com

publicado por adm às 00:32

03 de Maio de 2013
A instalação do sistema fotovoltaico vai permitir à empresa do sector agro-alimentar produzir 25% da energia total consumida.

A Companhia Nacional de Carnes (CNC) instalou um dos maiores sistemas fotovoltaicos de auto-consumo em Portugal, que vai permitir à empresa produzir 25% do total de energia consumida. A instalação foi feita em parceria com a Ceasa e a Donauer.

 

“Uma vez que este sistema não acumula energia, concebemos uma solução que assegura todo o consumo constante da empresa, o que faz 25% do total, enquanto a energia necessária para os picos continua a ser comprada à EDP”, explica José Luís Herrera, director do Grupo Ceasa Portugal, em comunicado esta quinta-feira, 2 de Maio.

 

O novo sistema fotovoltaico de auto-consumo, que conta com 268 painéis, vai assegurar o consumo constante da produção e das três câmaras frigoríficas, revela a CNC no comunicado. A empresa estima o retorno do investimento, que teve um custo de 100 mil euros, no prazo de cinco anos. O investimento foi apoiado por fundos comunitários, como o QREN e o PRODER.

 

A CNC emprega actualmente 50 funcionários e em 2012 facturou cerca de 5,5 milhões de euros.

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/e

publicado por adm às 22:57

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