27 de Novembro de 2012

A produção de energia solar fotovoltaica mais do que duplicou em 2010, atingindo uma produção mundial de 23,5 gigawatts (GW), revela o relatório do JRC, centro de investigação da Comissão Europeia.

Desde 1990, a produção de painéis fotovoltaicos – que convertem a luz do Sol em electricidade - aumentou mais de 500 vezes, passando de 46 megawatts (MW) para 23,5 GW em 2010, salienta o relatório do Joint Research Center (JRC), que considera esta uma das indústrias com maior crescimento da actualidade. 

Actualmente, a China é o maior produtor de painéis fotovoltaicos, seguida de Taiwan, Alemanha e Japão. Entre os 20 maiores fabricantes do ano passado, apenas quatro têm instalações na Europa, mais precisamente a First Solar (Alemanha, Estados Unidos, Vietname e Malásia), Q-Cells (Alemanha e Malásia), REC (Noruega e Singapura) e Solarworld (Alemanha e Estados Unidos).

Analistas de mercado acreditam que os investimentos na tecnologia fotovoltaica poderão duplicar de 35 a 40 mil milhões de euros em 2010 para mais de 70 mil milhões em 2015. Ao mesmo tempo esperam que os preços para o consumidor continuem a descer. Na verdade, nos últimos três anos o preço dos painéis caiu quase 50 por cento, lembram.

Apesar das dificuldades económicas, acrescentam os autores do relatório, o número de campanhas de implementação do solar fotovoltaico continua a aumentar em todo o mundo, graças a vários incentivos, nomeadamente fiscais.

O relatório “PV Status Report”, na sua décima edição, foi realizado a partir de inquéritos a mais de 300 empresas espalhadas por todo o mundo e dedica-se ao mercado e indústria do solar fotovoltaico, especialmente na União Europeia, Índia, Japão, China, Taiwan e Estados Unidos.

fonte:http://publico.pt/c

publicado por adm às 23:25

23 de Novembro de 2012

Vista internacionalmente como uma tecnologia promissora, a energia solar ainda engatinha no Brasil, mas novos projetos indicam que ela deve avançar nos próximos anos. A Bioenergy, empresa atuante no mercado de energia limpa, recebeu recentemente outorga da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para oito empreendimentos nos municípios de Bom Jesus da Lapa e Oliveira dos Brejinhos, ambos no estado da Bahia. As futuras usinas solares somam 152 megawatts (MW) de capacidade. 

Os empreendimentos compreendem 14 plantas solares. A Bioenergy já havia adquirido da empresa Solyes, em agosto deste ano, uma usina de energia solar em Bom Jesus da Lapa no valor de R$ 7 milhões. A unidade com potência de 1 megawatt (MW) deverá entrar em operação no primeiro semestre de 2013. 

A previsão da Bioenergy é investir R$ 20 milhões em empreendimentos que atingem 3 MW. "O Brasil precisa urgentemente de usinas de energia limpa que garantam a segurança do sistema e evitem a entrada, como ocorre agora, de térmicas com custos estratosféricos", afirma Sérgio Marques, presidente da empresa. Ele destaca que o preço de R$ 250,00 da matriz solar é três vezes menor do que as plantas movidas a óleo. 

Dados da Agência Internacional de Energia apontam que a capacidade de geração energética solar cresce cerca de 40% ao ano desde 2000. A entidade estima que esta modalidade vai corresponder a 11% da produção de eletricidade mundial até 2050. No Brasil, apesar do grande potencial a produção ainda é pequena, são 2 MW por ano em projetos experimentais, em geral destinados a abastecer regiões não atendidas pela rede tradicional de energia elétrica.

fonte:http://invertia.terra.com.br/

publicado por adm às 22:22

22 de Novembro de 2012

A temperatura média de 25 graus e o sol escaldante de Phoenix fizeram com que a cidade fosse escolhida para a construção da maior central de energia solar do mundo, que vai iluminar cerca de 72 mil lares do Estado do Arizona a partir de 2013.
Cerca de 2.300 pessoas trabalham todos os dias para acabar de encaixar as peças deste “templo solar” futurista, situado próximo da cidade de Gila Bend, a cerca de 100 km de Phoenix, para que no mês de Julho a empresa espanhola Abengoa conecte à rede a sua primeira central nos Estados Unidos. A empresa espanhola venceu um concurso público para fornecimento de energia em 2008, aberto pela maior companhia de energia eléctrica do Arizona, a Arizona Public Services (APS), com o projecto Solana, que é feito para desenvolver, em grande escala, a tecnologia de energia solar com colectores cilíndricos parabólicos que foram criados em Sevilha.
“O nosso objectivo era e é o sudoeste americano, porque as condições solares adaptam-se perfeitamente à nossa tecnologia”, ressalta Emiliano García, director-geral do projecto Solana.
“Mais de 340 dias de sol por ano, uma radiação solar de muito boa qualidade (sem nuvens e nem vapor de água que a filtrem), a planície dos terrenos e a disponibilidade de água, de uma estrada próxima e de conexões à rede eléctrica fazem desta área do deserto de Maricopa o lugar ideal para este 'exército' de 32 mil módulos de cilindros parabólicos”, diz.
Estes colectores espelhados encaixam-se em mais de 800 linhas rectas, de 120x5m, que se movimentam automaticamente seguindo o sol para captar a maior quantidade de luz possível.
A radiação captada concentra-se no centro da parábola, aquecendo um tubo pelo qual circula um fluido. E, por sua vez, esse fluido transporta o calor até um ponto determinado da fábrica, onde se transforma em vapor, que movimenta uma turbina para produzir electricidade como em qualquer central térmica do mundo. A novidade da Solana é que ela “é projectada para o armazenamento térmico”, de modo que pode continuar a produzir electricidade até seis horas depois do pôr do sol, disse Garcia

fonte:http://jornaldeangola.sapo.ao/

publicado por adm às 22:22

03 de Novembro de 2012

A construção do que vai ser o maior parque de energia solar das Caraíbas já começou em Porto Rico, um projeto de 265 milhões de dólares (206 milhões de euros), noticia a AP.

O parque vai ter 270 mil painéis solares e espera-se que gere energia suficiente para fornecer electricidade a mais de 13 mil casas no território dos EUA.

Os seus financiadores são o grupo CIRO Energy, de San Juan, e a GCL Solar Energy Inc, baseada em San Francisco, no Estado da Califórnia.

Um executivo do CIRO, Ruben Perez, disse na sexta-feira que o projecto vai ajudar a poupar 236 milhões de barris de petróleo por ano.

O governo de Porto Rico tem também em agenda a construção da que vai ser maior instalação de energia eólica na região, que espera começar em breve.

fonte:Lusa/SOL

publicado por adm às 14:48

01 de Novembro de 2012

Célula solar orgânica

Cientistas conseguiram construir a primeira célula solar feita inteiramente de carbono.

Células solares orgânicas - à base de carbono - são um objetivo longamente perseguido pelos cientistas porque o elemento é muito mais barato do que o silício.

"O carbono tem potencial para oferecer elevado desempenho a baixo custo," explicou a Dra. Zhenan Bao, da Universidade de Stanford.

"Pelas nossas melhores informações, esta é a primeira demonstração de uma célula solar funcional que tem todos os seus componentes feitos de carbono," esclareceu.

Ao contrário dos painéis solares rígidos feitos de silício, o conjunto de células solares de carbono assenta-se sobre um material plástico flexível, onde os componentes são depositados por uma técnica de impressão.

Esta é uma das grandes vantagens de toda a eletrônica orgânica, cujo processo de fabricação pode ser feito em larga escala de forma contínua, como a impressão de um jornal.

Célula solar de carbono

A célula solar de carbono é formada por uma camada fotoativa, que absorve a luz do Sol, ensanduichada entre dois eletrodos.

A camada ativa é formada por nanotubos de carbono e fulerenos - as famosas "buckyballs", moléculas de carbono em formato de bola de futebol.

Os eletrodos, por sua vez, em uma célula solar orgânica típica são feitos de metais - ouro, prata ou cobre - e óxido de estanho-índio (ITO), o caro material usado nas telas sensíveis ao toque.

Marc Ramuz, da equipe da Dra. Bao, conseguiu substituir a prata e o ITO porgrafeno e nanotubos de carbono, ambos com excelentes qualidades condutoras.

"Outros grupos têm relatado a construção de células solares inteiramente de carbono, mas eles se referem apenas à camada ativa, e não aos eletrodos," esclareceu Michael Vosgueritchian, outro membro da equipe.

Rumo à eficiência

É uma prova de conceito histórica, ainda que a célula solar de carbono vá exigir muito esforço de pesquisa antes de se tornar um produto pronto para uso.

No estágio atual, seu principal inconveniente é que ela absorve quase somente os comprimentos de onda da luz na faixa do infravermelho próximo, o que lhe dá um rendimento abaixo de 1%.

"Nós claramente temos um longo caminho à frente em termos de eficiência," disse a Dra. Bao. "Mas, com melhores materiais e com melhores técnicas de processamento, nós esperamos que essa eficiência suba dramaticamente."

 

fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/

publicado por adm às 20:11

A Câmara Municipal de Estarreja recebeu uma proposta ao procedimento de arrendamento, em hasta pública, das parcelas de terreno situadas no Lugar do Fojo, freguesia de Avanca, tendo em vista a instalação de painéis solares numa área total de 59.534m2. A sessão de abertura das propostas decorreu na última sexta-feira, dia 26 de outubro, no Edifício dos Paços do Concelho.

O executivo liderado por José Eduardo de Matos decidiu rentabilizar o antigo aterro sanitário do Fojo, desativado em 1998, tendo em vista a instalação de painéis solares por privados. Para o vice-presidente da autarquia, Abílio Silveira, neste processo “foi determinante o aproveitamento de um espaço, que até então não passava de uma antiga lixeira, e que vai ser transformado num parque solar, julgando que seja caso único em Portugal. Uma área de aproximadamente 60.000 m2, sem qualquer utilidade, vê-se agora transformada numa zona de produção de energia, que depois será injetada na rede pública, numa parceria benéfica para as partes envolvidas e originando assim, mais-valias para o Município.”

Reaproveitando a antiga lixeira, com uma área total de cerca de 6 hectares, a ideia é fazer nascer uma zona dedicada à energia renovável, ao mesmo tempo que a autarquia torna rentável uma área de dimensão considerável que estava economicamente desaproveitada.

RECEITA DE 10 MIL EUROS/ANO

A Savana Quente Energias Renováveis, Unipessoal Lda, foi a única empresa interessada tendo apresentado uma proposta de arrendamento das parcelas de terreno pelo valor de 1605€ /hectare /ano, o que resultará num encaixe financeiro anual de cerca de 9600€. Uma compensação que alcançará os 240 mil € durante o prazo previsto de 25 anos, pois o contrato de arrendamento vigora pelo período de 25 anos, renováveis por períodos de 5 anos.

O processo agora seguirá os seus restantes trâmites legais até ao despacho final de adjudicação assinado pelo presidente da Câmara Municipal, após o qual será celebrado o contrato de arrendamento. A empresa só poderá instalar-se quando obtiver um conjunto de licenças, nomeadamente junto da Direção Geral de Energia.

 

fonte:http://local.pt/

publicado por adm às 20:11

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