27 de Maio de 2012

Usinas de energia solar alemãs produziram 22 gigawatts de eletricidade por hora, um recorde mundial - e o equivalente a 20 usinas nucleares em capacidade total -, entre o meio-dia de sexta-feira e sábado, disse o chefe de um instituto especializado de energia renovável.

 

O governo alemão decidiu abandonar a energia nuclear depois do desastre nuclear em Fukushima no ano passado, fechando oito usinas imediatamente e planejando fechar as nove restantes até 2022. Elas serão substituídas por fontes renováveis de energia, como a eólica, solar e a de biomassa.

Norbert Allnoch, diretor do Instituto da Indústria de Energia Renovável (IWR) em Muenster, disse que os 22 gigawatts de energia solar por hora que alimentaram a rede de eletricidade nacional no sábado atenderam perto de 50 por cento das necessidades de eletricidade do país no horário. "Nunca antes em lugar algum um país produziu tanta eletricidade fotovoltaica", disse Allnoch à Reuters. "A Alemanha chegou perto da marca de 20 gigawatts (GW) algumas vezes nas últimas semanas. Mas esta foi a primeira vez que a transferimos."

A quantia de energia solar recorde mostra que uma das maiores nações industriais do mundo foi capaz de suprir um terço de suas necessidades em eletricidade em um dia útil, sexta-feira, e em quase metade no sábado, quando as fábricas e escritórios fecham.

Os subsídios governamentais para renováveis ajudaram a Alemanha a se tornar o líder mundial em energia renovável, e o país obtém cerca de 20 por cento de sua eletricidade anual dessas fontes.

A Alemanha tem quase a mesma capacidade de geração de energia solar instalada do resto do mundo combinado e obtém cerca de 4% de sua necessidade anual com energia solar. O país pretende reduzir suas emissões de gases do efeito estufa em 40 por cento, em relação aos níveis de 1990, até 2020.

fonte:http://noticias.terra.com.br

publicado por adm às 11:22

Foto: Lusa/Estela Silva

Os donos chamam-lhe “gastronomia solar” e estão a dar os primeiros passos num conceito que querem levar a todo o país, o de cozinhar conforme as nuvens deixam ou não, em locais emblemáticos e sem gastar eletricidade.

Quem, a partir do viaduto junto ao Edifício Transparente, olhar por estes dias para Parque da Cidade e vir seis grandes parabólicas prateadas e gente vestida de branco agitando-se à sua volta pode pensar que se trata de uma qualquer experiência científica com energia solar.

Mas com um olhar mais atento verá que também há quatro grandes mesas e cadeiras com uma ar de esplanada e gente a comer com aspeto satisfeito em nada consentâneo com experiências laboratoriais. E se ousar ler a lousa preta que está sobre a mesa verá que “crocante de alheira com compota de laranja”, “lombinhos de porco com linguini de legumes” ou “leite-creme”, soam a coisas pouco científicas mas antes bem comestíveis.

Esta era a ementa que o chefe Zé Pedro Moreno tinha idealizado para um dia soalheiro e que tinha confecionado inteiramente nos seis fogões solares que ele e o sócio Jonas Leitão, encarregue da gestão, compram depois de ter descoberto os restaurantes solares na internet.

“Comprámos um em janeiro e começamos a cozinhar para os amigos, com bons resultados”, lembra Jonas Leitão. Daí partiram para a atual experiência para demonstrar, segundo Zé Pedro Moreno, “que é possível fazer um tipo de restauração mais verde e mais ecologicamente responsável”.

Para isso a leitura da previsão do tempo passou a ser uma obsessão dos dois. A existência ou não de raios solares “é uma das limitações do projeto, mas a própria equipa da cozinha tenta adaptar-se a isso fazendo receitas como saladas se não pudermos usar os fogões”. Servem almoços a 9 ou a 11 euros e durante a tarde confecionam petiscos.

O chefe Zé Pedro Moreno, que aprendeu os truques do ofício no Sessenta Setenta e no Foz Velha, já tem uma rotina para preparar as suas ementas sempre diferentes: “Todos os dias vou ao mercado comprar tudo fresco e planeio o menu, de acordo com aquilo que o sol me vai deixar fazer”.

E não se tem dado mal com a passagem para o sistema solar que tanto pode ser encarado como fogão ou como um forno. “Depende do material que estamos a usar, mas há pouco tempo fiz uma experiência num sauté com azeite e em 15 minutos, com o céu limpo, atingiu os 215, 220 graus mas se eu deixasse mais tempo consegue atingir temperaturas como os 280 300 graus”, explica ele.

Outra característica própria, e trabalhosa, do Sol em Sol é que todos os dias é montado e desmontado e depois armazenado. Mas também isto vai ser transformado numa potencialidade, já a ideia é ter o restaurante todos os meses num sítio diferente, segundo Jonas Leitão, “sempre um sítio emblemático pela paisagem ou pela história” da cidade do Porto e em agosto vão mesmo fazer uma digressão nacional a mostrar as virtualidades de cozinhar quando não há nuvens.

fonte:http://noticias.sapo.pt/

publicado por adm às 10:31

25 de Maio de 2012

A central solar de Ferreira do Alentejo, gerida pelo grupo Generg, obteve a primeira certificação portuguesa para parques fotovoltaicos, no que diz respeito à Promoção, Construção e Manutenção desta infra-estrutura. A certificação foi feita pela TÜV Rheinland Portugal e coloca o parque fotovoltaico como referência mundial: é a terceira central a ser certificada em todo o mundo.

«Esta certificação, atribuída por uma entidade reconhecida mundialmente no sector fotovoltaico corresponde a um “selo de qualidade” que reforça a percepção dos accionistas e da Banca sobre a competência da Generg Serviços no desenvolvimento de novas centrais solares chave-na-mão em Portugal ou noutras geografias, bem como a continuação da empresa na sua caminhada de pesquisa e implementação de novas tecnologias», considera o administrador do grupo, Hélder Serranho.

O parque de Ferreira do Alentejo representa um investimento de 50 milhões de euros e uma capacidade de produção anual de 21 GWh, em média. A empresa garante que o investimento no processo de certificação será recuperado no primeiro ano de operação. A fase de inspecção desenvolveu-se ao longo de seis meses.

Segundo comunicado do grupo Generg, a certificação desenvolvida pela própria TÜV Rheinland «surge da necessidade da Banca, Seguradoras e Promotores garantirem o sucesso dos investimentos, sobretudo num quadro económico-financeiro instável como o actual». No fundo, a certificação funciona como garantia de que o parque funciona em conformidade com as projecções de produção de energia e consequente retorno.

fonte:http://www.ambienteonline.pt/

publicado por adm às 23:41

23 de Maio de 2012

A central solar de Ferreira do Alentejo, uma obra da Generg que custou 50 milhões de euros e está em pleno funcionamento desde o final de 2009, conseguiu obter uma certificação da alemã TÜV Rheinland que atesta a qualidade da obra, dos equipamentos e da operação. 

Segundo o relatório e contas da empresa, este é o primeiro parque solar fotovoltaico do país e o quarto em todo mundo a obter a certificação. Esta surge de uma norma própria, criada o ano passado com elevados critérios de exigência.

Em análise, explicou o administrador da empresa, Hélder Serranho em entrevista ao Dinheiro Vivo, estiveram a disposição dos painéis, como ele funciona ou como a natureza o afecta, por exemplo, como é tratada a vegetação, como são eliminadas as sombras ou ainda como é que se limpam os pós dos painéis solares, equipamentos extremamente sensíveis e caros.

De acordo com o mesmo responsável, foi o detalhe e a especificidade que levaram a que o processo demorasse tanto tempo, cerca de seis meses, e que tivesse "um custo significativo", mas explica que tudo isso deixa de ter relevo porque se está "a efetivar que o projecto está bem feito".

O processo identifica ainda "detalhes que são passíveis de correcção", o que é ideal quando um projeto está ainda em fase de construção e à procura de financiamento. Aliás, segundo Hélder Serranho, "esta certificação permite garantir junto da banca que os projetos são bancáveis e rentáveis porque estão bem construídos".

E acrescenta: "Traz-nos uma mais valia muito significativa junto da banca internacional e de outros mercados", principalmente num altura em que esta empresa da área das renováveis está prestes a anunciar a sua entrada em novos mercados internacionais.

Com uma capacidade instalada de 12 MW e constituído por 64 mil painéis solares, o parque de Ferreira do Alentejo produz 21 GWh, o suficiente para abastecer nove mil habitantes, ou seja, "mais do que o conselho precisa". O parque abastece, assim, toda a rede elétrica nacional, apesar de não produzir durante a noite.

"Pode haver alguma tecnologia que permita que se produza energia à noite, mas ainda não está comprovada", explicou Hélder Serranho, lembrando ainda que os 50 milhões de euros que a empresa investiu no parque "hoje não faz sentido".

"Hoje custaria metade disso porque a evolução da tecnologia foi mais rápida do que se pensava", acrescenta, ressalvando no entanto que o que aconteceu no solar aconteceu com todo o tipo de renováveis. A Generg celebra 20 anos este ano e constrói e gere parques eólicos, centrais solares e mini-hídricas.   

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

publicado por adm às 00:17

09 de Maio de 2012
A Martifer Solar anunciou hoje a venda das licenças de parques solares fotovoltaicos para a Grande Lisboa aos sul-coreanos da Hanwha, acordando que serão construídos em conjunto.

O negócio, em que não foi divulgado o valor, inclui a construção de parques solares no total de 17,6 megawatts ao longo deste ano e prevê-se que terá uma capacidade de abastecer cerca de 23.500 famílias portuguesas, evitando a emissão de 7 mil toneladas de CO2. 

Segundo o comunicado, este projeto “vai ser desenvolvido com base na cooperação mútua entre a Hanwha SolarEnergy, Hanwha SolarOne e Martifer Solar”, sendo que a empresa portuguesa, juntamente com a sul-coreana, irá fornecer uma solução chave na mão (EPC - Engineering Procurement and Construction). 

“Este acordo fortalece a excelente relação estabelecida com a Hanwha SolarEnergy e confirma as expectativas para cooperação futura entre as duas empresas”, referiu Henrique Rodrigues, CEO da Martifer Solar em comunicado. 

Já Jiho Shin, COO da Hanwha SolarEnergy, afirmou que esta parceria “pode ser um bom modelo e demonstra que a Hanwha está a fortalecer parcerias estratégicas com fornecedores para o sucesso de projectos solares futuros”. 

A Hanwha SolarEnergy assegurou o financiamento para este projecto - também não divulgado - pelo fundo Shinhan BNPP Global Infrastructure, que irá fornecer um financiamento a longo prazo com um amplo apoio das maiores instituições financeiras coreanas, fundos de pensões e empresas detidas pelo Estado da Coreia do Sul. 

O Shinhan Bank, um dos maiores bancos na Coreia, actua como consultor financeiro para este projecto. 

“Apesar da actual conjuntura económica desfavorável, a concretização deste projeto demonstra que o sector das energias renováveis em Portugal é atractivo para o investimento estrangeiro e estou certo de que estes projectos trarão benefícios locais relevantes, tanto económicos como ambientais”, concluiu Henrique Rodrigues. 

A Martifer Solar é detida pelo grupo Martifer, um grupo industrial multinacional com mais de 3.000 colaboradores e actividade centrada na construção metálica e energia solar. 

A Hanwha SolarEnergy acaba de completar um dos maiores projectos solares fotovoltaicos em cobertura na Coreia e prepara-se para expandir o seu negócio para o mercado global, incluindo os Estados Unidos, a Europa, a Ásia, a América do Sul e África. 

O grupo Hanwha, o décimo maior conglomerado na Coreia do Sul, conta com um modelo de negócio vertical integrado desde a base, onde se inclui o polisilício, lingotes, wafers, células FV e módulos, até ao topo, com o desenvolvimento de projectos de parques solares fotovoltaicos. 

fonte:http://economia.publico.pt/

publicado por adm às 23:37

Um projeto para o desenvolvimento e o aproveitamento da energia solar com objetivo de produzir e vender eletricidade aos países da África Ocidental a um custo realfoi apresentado, terça-feira, na cidade da Praia, capital de Cabo Verde.

A ser implementado sob a supervisão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), o projeto “Desenvolvimento de Custo-Benefício, Modular Solar para África: Teste de Componentes” foi financiado com um milhão de euros pela Comissão Europeia e pelo Grupo de Estados ACP (África-Caraíbas-Pacífico).

Segundo o seu coordenador, David Vilar, o projeto trienal visa, entre outros, desenvolver e melhorar a oferta de energia na região oeste-africana, utilizando os raios térmicos do sol para a produção da eletricidade.

"A ideia é produzir energia e vender a qualquer companhia elétrica dos países da região a um custo real que possa ser competitivo no mercado", salientou.

As pesquisas que estão a ser realizadas no âmbito do projeto vão permitir "saber como é que essa tecnologia pode adaptar-se na região oeste-africana, onde o potencial nesse setor é muito grande".

O coordenador garante que o projeto, que está no seu segundo ano, vai implementar uma experiência piloto para testar se essa tecnologia se adapta ou não na região.

O projeto foi formulado pelo Centro Regional da CEDEAO em parceria com o Instituto de Engenharia Internacional da Água e Ambiente do Burkina Faso e com a Universidade de Ciência e Tecnologia do Gana (KNUST).

Cabo Verde, ainda fora da primeira fase deste projeto, vem implementando nos últimos anos um programa de utilização de energias renováveis, nomeadamente a solar, para reduzir a importação de combustíveis fósseis que não produz.

No arquipélago já funcionam dois parques solares fotovoltaicos, um na Praia, com capacidade de produção de 5 megawatts, e outro na ilha de Sal para 2,5 megawatts.

fonte:http://www.africa21digital.com/

publicado por adm às 23:37

05 de Maio de 2012
O Planet Solar, o maior catamarã alguma vez construído movido exclusivamente a energia solar, terminou esta sexta-feira a sua volta ao mundo com partida e chegada, mais de 19 meses depois, ao Mónaco. E enquanto uns celebram o barco solar, outros preparam mais uma grande viagem do Solar Impulse, avião a energia solar que também planeia uma volta ao mundo.

Depois de se ter apresentado há dois anos na Hafengeburtstag, festa que assinala o aniversário do porto alemão de Hamburgo, um dos maiores do mundo, o Planet Solar ("MS Tûranor" de seu nome náutico) soltou amarras do Mónaco em Setembro de 2010 para uma longa viagem ao longo da linha do Equador que o levaria, além do Mediterrâneo, a cruzar os oceanos Atlântico, Pacífico e Índico.

Às 02h12 de 5 de Maio de 2012, voltou a atingir o Mónaco. Uma odisseia solar, referem os responsáveis em comunicado, que torna o Planet Solar o "primeiro veículo a conseguir realizar com sucesso uma viagem à volta do mundo usando apenas energia solar". E, sublinham, não foi usada "uma única gota de combustível",

"Estamos extremamente felizes", sorria o pai do projecto, o suíço Raphaël Domjan à chegada ao Mónaco. "Mostrámos que temos as tecnologias e o conhecimento para nos tornarmos sustentáveis e defendermos o nosso planeta".

Ao todo, o Planet Solar percorreu, em cerca de 19 meses, mais de 32 mil milhas marítimas, correspondentes a quase 60 mil quilómetros, com escalas um pouco por todo o mundo. 

A embarcação, de 31 metros de comprimento e 15 de largura, começou por ser um sonho de Domjan: desejava realizar uma circum-navegação recorrendo ao mínimo possível de energia. A ideia do barco movido a energia solar chegou apenas em 2004, mas foram ainda precisos mais quatro anos para que os fundos necessários fossem angariados.

Entre os parceiros e investidores, contam-se o Governo suíço, a marca de relógios Candino, a empresa ImmoSolar (especilizada em gestão de energia) ou Immo Stroeher, pioneiro alemão da energia solar e co-fundador do projecto. "O MS Tûranor PlanetSolar é mais que um navio. Tornou-se um embaixador da energia solar", disse Stroeher.

O trajecto do barco seguiu sempre de perto a linha do Equador, o que os levou a cruzar os canais do Panamá ou do Suez e a paragens tão diversas quanto Tânger, Miami, Cancún, Galápagos, Polinésia Francesa, Brisbane, Hong Kong, Singapura, Bombaim ou Abu Dhabi e Doha. No total, 28 países, onde participaram também em eventos de promoção da energia solar.

Por estes dias, o êxito do Planet Solar anda a ser celebrado com vários eventos no Mónaco. Em breve, deixará o principado rumo a Marselha, onde será a estrela do programa local dos Dias Solares Europeus, evento dedicado à energia solar, de 9 a 12 de Maio. E, em jogo, não está apenas o barco mas o projecto global ecológico e seus detalhes: o sítio oficial do Project Solar na Internet está alojado em servidores alimentados a energia solar (com recurso à rede eléctrica à noite) da Horus Network e as pequenas deslocações em terra foram feitas em bicicletas eléctricas da Easy Move.

Entretanto, viagem e barco já têm cinco entradas garantidas no Livro Guinness de Recordes: "o maior barco movido a energia solar", "a mais longa viagem", a "primeira circum-navegação" , "a mais rápida travessia do Mar da China meridional" e "a mais rápida travessia do Atlântico" em barco a energia solar.

 

Depois de o sol ter conquistado os mares, aproxima-se outra volta ao mundo movida a energia solar, mas desta feita cruzando os céus. O Solar Impulse, o grande projecto de Bertrand Piccard de um avião a energia solar, deverá avançar para uma volta ao mundo em 2014.

Até lá, o aparelho, alimentado por milhares de células fotoeléctricas, continua em testes. O próximo, a decorrer em Maio, promete revelar-se uma prova de fogo: voar até Marrocos, o que implica percorrer uma distância de 2500km "sem usar uma gota de combustível", apenas... sol. Será um feito inédito e o potencial recorde está integrado na cerimónia de inauguração de outro projecto recordista: a maior central de energia solar do mundo, em Ouzarzazate.

fonte:http://fugas.publico.pt/

publicado por adm às 16:17

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