A Universidade de Évora (UÉ) quer criar o Instituto Português de Energia Solar (IPES), um interface entre a academia e as empresas, que tem como objectivo o desenvolvimento de tecnologia e de conhecimento da universidade para ser colocado à disposição das empresas.
Na universidade alentejana já estiveram empresas da área da energia solar e instituições de investigação para conhecer o projecto, sendo que manifestaram interesse em integrar aquele que será o primeiro instituto português dedicado a esta área.
Com a primeira licenciatura em Engenharia das Energias Renováveis e com a primeira cátedra dedicada a esta matéria, a UÉ teve a iniciativa de criar o IPES, numa região do país que tem recebido projectos importantes na área da energia solar.
A transferência do conhecimento entre a universidade e as empresas é, segundo o reitor da instituição universitária, Carlos Braumann, o objectivo principal do instituto, o que faz dos empresários uma das “peças fundamentais”.
Para o titular da Cátedra BES, Manuel Collares Pereira, “a adesão foi muito boa. Todos se manifestaram interessados e reconheceram o grande mérito desta iniciativa. Agora vamos trabalhar no sentido de caminhar para uma definição mais afinada e que nos vai permitir criar o IPES”.
O IPES pretende ser aglomerador, congregando os esforços de todos os intervenientes, através da cooperação e do trabalho em conjunto.