29 de Maio de 2011

O lago do Visionarium, em Santa Maria da Feira, acolheu hoje a V Regata de Barcos Solares, em que 21 equipas de cinco escolas competiram entre si com embarcações movidas a energia fotovoltaica.

Paulo Barros, diretor de conteúdos científicos desse centro de ciência do Europarque, explicou à Lusa que a iniciativa envolve a colaboração do Instituto de Promoção da Bairrada e que o seu objetivo é que "alunos e professores se interessem pelas componentes das energias renováveis".

Pretende-se assim envolver os estudantes de vários graus de ensino na construção de um objeto que, "mantendo o ambiente de equipa e o espírito de competição", lhes permita "adquirir algumas competências ao nível do funcionamento dos painéis solares, do 'design' do próprio barco e da aerodinâmica, conjugando diferentes disciplinas".

Para Paulo Barros, a regata demonstra que "as novas gerações estão cada vez mais sensibilizadas para esta questão do racionamento de energia e da utilização de energias renováveis", pelo que iniciativas como esta funcionam também como uma oportunidade para os jovens assumirem "um papel de sensibilização junto dos pais".

Ezequiel Ferreira, da Escola Profissional CIOR, em Famalicão, integra o 11.º ano do curso de Energias Renováveis e reconhece que a conceção de um barco solar "é um bom exemplo de uma maneira de começar a mudança".

"Estamos numa altura em que cada vez os combustíveis fósseis são mais caros e mais prejudiciais para o meio ambiente", explica, "e temos que apostar na alternativa fiável que é o Sol, que nos ilumina todos os dias e tende a não acabar".

No que se refere especificamente à navegação, Ezequiel Ferreira conta que a aprendizagem em relação aos benefícios da energia solar envolveu uma grande variedade de procedimentos. "A única coisa que já vem feita são as hélices e o motor", garante. "De resto, todo o conjunto de turbina é fabricado pelo alunos e concebemos desde a soldadura das peças até à fixação do motor, painéis, rolamentos, etc.".

A madeira mais adequada para o efeito é de balsa, "que é muito leve e resistente", e os painéis fotovoltaicos são de última geração, pelo que "têm mais rendimento em dias de maior radiação social, embora sejam menos vantajosos em caso de nebulosidade".

Manuel Vieira é professor na CIOR e defende que outro aspeto que agrada particularmente aos cerca de 25 alunos da escola envolvidos na construção de barcos solares é a competição. "Eles gostam de ter uma equipa que ganhe e, à custa disso, esforçam-se por se aperfeiçoar e querem fazer as coisas direitinhas", explica.

"Os alunos têm tendência a querer ver as coisas prontas e a funcionar logo no primeiro momento", admite Vieira. "É por isso que já fomos chamados a outras escolas para lhes mostrar alguns barcos e os miúdos perceberem a velocidade que esses podem atingir".

Como exemplo, o professor faz as contas: "Um catamarã real navega a 30 nós [55,5 quilómetros] por hora; os nossos, que são pequenos e andam a energia solar, atingem, proporcionalmente, os 20 nós".

fonte:http://sicnoticias.sapo.pt/

publicado por adm às 17:05

27 de Maio de 2011

Doação do BID proporcionará eletricidade para 1.500 famílias e indicará um caminho para estimular os investimentos em energia solar na América Latina e no Caribe.

Com o aumento da demanda por energia na América Latina e no Caribe na última década e a pressão crescente por atenção às questões relacionadas à mudança climática, os países da região estão se voltando cada vez mais para a energia solar e outras energias renováveis.

No entanto, os altos custos iniciais e considerações financeiras dificultam esses investimentos para as empresas. O apoio financeiro de governos nacionais ou organizações multilaterais pode ajudar a superar essas barreiras e impulsionar o avanço na tecnologia solar. Um projeto de energia solar no ensolarado nordeste do Brasil, apoiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, está mostrando um caminho para estimular os investimentos do setor privado em energia solar.

O projeto solar localizado no município de Tauá, no estado do Ceará, será o primeiro projeto de geração de energia de grande escala a conectar um sistema fotovoltaico (FV) ao sistema nacional interconectado do Brasil. Em seu estágio piloto, Tauá gerará 1 MW de corrente direta, e representa o maior projeto de FV incorporado a uma rede na América do Sul.

Tauá produzirá energia suficiente para suprir, inicialmente, cerca de 1.500 residências. A capacidade da usina de geração de energia solar deve se expandir para 5 MW, e pode vir a alcançar um máximo de até 50 MW. O projeto piloto criará 47 empregos na fase de construção e 14 no estágio operacional, além de proporcionar capacitação profissional especializada.

A energia produzida pela radiação solar contribui para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e mitigar os efeitos da mudança climática. No entanto, o custo por MWh de eletricidade gerada por usinas de energia solar FV é maior que o custo da eletricidade gerada por fontes de energia convencionais. Para reduzir os custos de investimento, o BID aprovou duas doações em um total de US$ 700.000.

As doações abriram o caminho para que a MPX Energia S.A., uma empresa energética brasileira e a agência executora, assumisse esse projeto ambicioso. Ela financia a aquisição dos painéis solares, que são os elementos centrais e mais caros de uma usina fotovoltaica, e o trabalho de engenharia necessário.

“O apoio do BID foi fundamental para podermos participar dessa iniciativa. Tauá servirá como um exemplo importante de como concessionárias de serviços públicos podem ampliar a escala da geração de energia solar na América Latina e no Caribe”, disse Mário Sérgio Gomes, diretor financeiro da MPX Tauá Energia Solar.

A doação para Tauá também apoiará a preparação e divulgação de um estudo sobre tecnologia solar FV e incentivará mecanismos para geração de energia solar por intermédio de prestadoras de serviços públicos. O estudo procura oferecer um modelo replicável que possa ser aplicado na América Latina e no Caribe e ajude a promover a geração de energia solar FV em grande escala. Será analisado como governos locais podem ajudar a atrair e manter investimentos do setor privado em energia solar com sucesso. O estudo também identificará os benefícios econômicos que poderiam resultar de um desenvolvimento do mercado de energia solar.

As lições aprendidas com esse projeto fornecerão contribuições importantes para governos locais, como o do estado do Ceará, que está atualmente procurando desenvolver incentivos que ampliem os investimentos em energia solar. Tauá demonstra como um mecanismo de doações combinado com assistência técnica pode baixar os custos iniciais e ajudar a atrair novos investimentos para projetos ambientalmente sustentáveis.

fonte:http://www.revistafator.com.br/

publicado por adm às 22:19

25 de Maio de 2011

Há quatro anos, Lynn Jurich deixou uma carreira no mercado financeiro para fundar a Sun Run, que vende energia solar para residências. Desde então, a empresa quadruplica a cada ano

Nos últimos anos, a energia solar surgiu como uma espécie de panaceia ambiental. Os raios solares são uma fonte praticamente inesgotável, com pequenos impactos ambientais. Seria o melhor dos mundos se já existisse uma forma barata de captar esse tipo de energia.

 

Não é o caso. A energia solar é cara — tanto que poucos entre os consumidores mais ricos do mundo, os americanos, estão dispostos a investir até 60 000 dólares para instalar os painéis que transformam os raios solares na energia que faz suas casas e empresas funcionar.

“O investimento inicial ainda afasta boa parte da população da energia solar”, diz a americana Lynn Jurich, de 31 anos. “Pouca gente quer pôr a mão no bolso para diminuir a conta de luz no longo prazo.”

Lynn vem tentando reduzir a distância entre as boas intenções com o meio ambiente e a disposição de pagar a conta. Há quatro anos, ela deixou um emprego no mercado financeiro para fundar a Sun Run, empresa da Califórnia que vende energia solar para residências.

Lynn criou um modelo de negócios que reduz muito o valor necessário para gerar eletricidade a partir do sol. A empresa instala painéis solares em casas e condomínios de graça ou por um preço simbólico — em torno de 1 000 dólares por residência.

Em troca, os clientes comprometem-se a comprar a energia gerada em seus telhados por 20 anos. Na prática, a Sun Run financia os painéis para os clientes, que pagam na tarifa.

O interesse pelo mercado de energia renovável surgiu quando Lynn cursava faculdade de economia, no final dos anos 90. Foi quando ela e o colega Edward Fenster, hoje seu sócio, conceberam um modelo parecido com o que puseram em prática na Sun Run. “Muita gente dizia que nossos planos não dariam certo porque o investimento necessário era muito alto”, afirma Lynn.

Hoje, a Sun Run tem painéis instalados em pouco mais de 10 000 casas nos Estados Unidos. Esses clientes proporcionaram receitas estimadas em 4 milhões de dólares em 2010 — mas a empresa vem quadruplicando de tamanho a cada ano desde sua fundação.

Apesar do crescimento, a Sun Run ainda não consegue sustentar sua expansão só com os resultados da venda de energia. Porém, os contratos de longo prazo com os consumidores e o potencial de crescimento da empresa têm atraído investidores.

Fundos como o Sequoia Partners, um dos maiores dos Estados Unidos, já aplicaram mais de meio bilhão de dólares no negócio. “Acredito que a Sun Run possa ser uma das mais importantes geradoras de eletricidade americanas daqui a 20 anos”, afirma Lynn.

O cenário é favorável. Em janeiro, o presidente americano, Barack Obama, anunciou um programa de financiamento a empresas que desenvolvam tecnologias para produzir energia limpa.

Nos próximos anos, 80 bilhões de dólares serão destinados a esse tipo de negócio no país. A Sun Run parece estar numa posição privilegiada para aproveitar a onda de crescimento.

“A grande barreira para expandir o uso da energia solar é o preço dos equipamentos”, diz Cristopher Vlavianos, fundador da Comerc, empresa brasileira que atua no mercado livre de energia e que acompanha as tendências do setor elétrico. “A solução encontrada pela Sun Run torna essa tecnologia muito mais acessível.”

fonte:http://exame.abril.com.br/r

publicado por adm às 22:35

22 de Maio de 2011

Compre equipamentos certificados, instalados por profissionais certificados, para assegurar uma garantia de 6 anos e a possibilidade de incluir os painéis no cálculo da classe energética da sua casa.

 

 

Consulte vários estabelecimentos e analise as condições propostas. Verifique ainda se pode instalar o sistema em casa. Para uma família de 4 elementos, precisa de um telhado ou terraço com cerca de 5 m² e orientado entre sudeste e sudoeste.

Se já tiver instalada uma caldeira ou termoacumulador elétrico, escolha uma solução compatível, ou seja, que possa ser ligada diretamente ao painel solar. Este deve ser instalado com inclinação idêntica à latitude da localidade onde vive. Em Lisboa, 39º, no Porto, 41º, e, em Faro, 37º.

As tubagens de ligação de água quente devem ser isoladas. Num prédio, é mais difícil ligar os painéis aos apartamentos, o que, na maioria dos casos, pode inviabilizar a instalação. Além disso, precisa da autorização do condomínio.

Os sistemas de pré-aquecimento solar com apoio de esquentador a gás natural são mais eficientes e emitem menos CO² do que os kits com apoio elétrico. Nos kits com tanques horizontais, o apoio elétrico deve incluir um programador para impedir que a resistência esteja sempre ligada. Se comprou um termossifão, verifique se a resistência elétrica está munida de programador horário, para limitar o período de funcionamento e aproveitar bem o seu potencial.

fonte:http://www.deco.proteste.pt/energia/paineis-solares-termicos-comprar-e-manter-s645341/rss/1.htm

publicado por adm às 18:52

18 de Maio de 2011

Um engenheiro da Universidade do Missouri, nos Estados Unidos, desenvolveu um novo tipo de painel solar flexível que é capaz de captar até 90% da luz do sol disponível, contra os 20% dos painéis atuais. O segredo de sua criação é a possibilidade de capturar a energia em uma faixa de frequência muito maior.

O engenheiro Patrick Pinhero explica que os métodos tradicionais fotovoltaicos apenas abrangem uma pequena faixa do espectro solar (faixa de frequências da radiação eletromagnética proveniente do Sol), o que limita sua eficiência, conta o site TG Daily. O aparelho é formado por um conjunto de antenas organizadas em uma fina folha e capazes de capturar uma fração muito maior da energia solar.

O dispositivo do engenheiro é também capaz de transformar o calor industrial em energia, explica o site Fast Company. Este “calor industrial” é a radiação no infravermelho que representa, grosso modo, o calor. Ou seja, o dispositivo desenvolvido por Pinhero é capaz de transformar o calor proveniente de processos industriais em energia.

Pinhero espera que protótipos estejam prontos dentro dos próximos cinco anos e acredita que seu custo será relativamente baixo, possibilitando a adoção em massa dos novos painéis.

MIT também trabalha para aumentar a eficiência de painéis solares, porém com uma abordagem um tanto diferente. Pesquisadores do instituto utilizam vírus e nanotubos de carbono para aumentar a eficiência na captura de elétrons (goo.gl/iGpk2).

fonte:http://dpavani.geek.com.br/

publicado por adm às 21:53

17 de Maio de 2011

A especialista em energia solar fotovoltaica IBC Solarreforçou a sua presença em Portugal, um mercado considerado “estratégico” pelo seu enorme potencial na área das renováveis e pelas óbvias ligações culturais a Angola, Brasil ou Moçambique.

“Já temos efectuado projectos em Angola e queremos abrir o mercado brasileiro, apesar de ele estar muito protegido. Em Angola estamos com algumas construtoras portuguesas e na próxima semana teremos mais novidades”, explicou ao country manager da IBC Solar para Portugal, Juan Manuel Presa, à margem da apresentação de hoje de manhã, que decorreu no hotel Sana, em Lisboa.

Presa referiu ainda os mercados cabo-verdiano – “tem um fantástico potencial, há lá muito sol” – e o moçambicano como outros dos objectivos da empresa. Aliás, a IBC Solar já tem “vários pequenos projectos” desenvolvidos nestes locais.

“Queremos, a partir de Portugal, chegar ao Brasil, fazer o triângulo Portugal, Angola, Brasil”, revelou ao Green Savers o responsável. Sobre Portugal, Juan Manuel Presa disse que era um mercado “interessante e muito estável”, com uma regulação “mais realista que a de outros países”.

Em 2011, a IBC Solar prevê facturar entre seis e sete milhões de euros em Portugal, mais 20% que no ano anterior.

A empresa alemã, fundada em 1982 por Udo Mohrest – que ainda exerce as funções de CEO – está a apostar, entre outros motivos, nas 2200 a 3000 horas de luz solar por ano, mais 900 a 1100 que a Alemanha, país onde a empresa foi fundada e que é, actualmente, o maior produtor desta energia na Europa.

O primeiro projecto da IBC Solar em Portugal desenvolveu-se em 2005, antes mesmo da entrada da empresa no mercado espanhol (2006). O projecto instalou 24,75 kW na Escola Alemã, em Lisboa.

Em Portugal, a IBC Solar estará a partir de agora representada através de Ricardo Novaes, delegado comercial do grupo para este mercado. Será Portugal que fará a ligação a Brasil e Angola, por exemplo.

Com um volume de facturação preliminar de 972 milhões de euros em 2010, a multinacional já está presente na Alemanha, Espanha, Itália, França, Grécia, Malásia, Holanda, Reino Unido, Turquia, China, Áustria e República Checa, estendendo agora a sua presença directa a Portugal.

Na calha estão já os mercados australiano, canadiano ou norte-americano. Em 2010, a IBC Solar bateu o recorde de um Gigawatt (GW) em vendas como integrador de sistemas, contando já com 100 mil instalações, a maioria das quais de pequena potência. Uma potência instalada de um GW corresponde a uma redução anual de cerca de 500 mil toneladas de CO2.

Totalmente dedicada à energia solar fotovoltaica, a IBC Solar tem como core business a distribuição de sistemas e componentes fotovoltaicos, operando também ao nível da concepção de projectos e serviços de engenharia.

fonte:http://www.greensavers.pt/2

publicado por adm às 22:25

15 de Maio de 2011

Muito penalizadas pela crise económica, as ações do setor da energia solar tardam em recuperar e podem apresentar níveis de valorização atrativos. A catástrofe nuclear nipónica reavivou o interesse pelas energias alternativas e poderá constituir um ponto de viragem para o setor.

Um setor que suscita dúvidas

Apesar das vantagens da energia fotovoltaica, isto é, produzida a partir dos raios solares, as perspetivas de desenvolvimento deste setor levantam algumas dúvidas. Os custos de produção diminuíram bastante nos últimos anos, mas a energia fotovoltaicacontinua a ser mais cara a produzir do que os concorrentes convencionais (carvão, gás, petróleo e nuclear).

Embora tenham sido atribuídos subsídios ao setor nos últimos anos, a crise económica reduziu os orçamentos. Assim, a Alemanha, que representa mais de 50% do mercado mundial, decidiu cortar o preço de compra da eletricidade fotovoltaica em 16% em 2010, seguido de 13% em janeiro último. Porém, ainda que este facto penalize o setor, a energia fotovoltaica apresenta boas perspetivas.

 

Potencial elevado

Embora o mercado não deva crescer tão rapidamente como nos últimos anos, o crescimento da energia fotovoltaica poderá atingir 25% em média por ano nos próximos 10 anos.

Primeiro, a eletricidade fotovoltaica apresenta várias vantagens face aos outros modos de produção de eletricidade: os painéis solares podem ser integrados na arquitetura de uma construção, causam pouco incómodo e usufruem de uma fonte de energia gratuita e abundante, o sol.

Segundo, o abrandamento na Alemanha será compensado, a nosso ver, pelo crescimento do setor noutros países europeus e no resto do mundo (China, Índia, Estados Unidos, Canadá, Austrália, entre outros).

Por último, a subida do preço da energia, face aos níveis máximos atingidos pelo petróleo e à subida do preço da eletricidade por causa do impacto da catástrofe nuclear, torna as energias alternativas como a solar economicamente mais viáveis.

 

Rentabilidade sob pressão

O mercado da energia fotovoltaica registou uma ascensão fulgurante nos últimos dez anos e tem pela frente um futuro promissor, mas as cotações bolsistas das empresas do setor mostram um percurso diferente.

Após a euforia do período 2003-2007, as cotações bolsistas dos intervenientes históricos perderam fulgor, devido a vários fatores. Desde logo, as boas perspetivas de crescimento do setor (em volume) atraíram novos intervenientes, nomeadamente asiáticos, que criaram capacidades excedentárias e conduziram à queda dos preços.

Depois, um grande número de empresas assegurou as provisões de matérias-primas (silício e plaquetas de silício)através de contratos de longo prazo. Como consequência, os custos de aprovisionamento continuaram elevados, enquanto os preços de produção caíram. Assim, diversas empresas assistiram a uma queda dos lucros ao ponto de algumas registarem prejuízos em 2008 e 2009.

Finalmente, o corte dos subsídios, sobretudo na Europa, penalizou a rentabilidade do setor.

 

 

 

2010: ponto de viragem?

Em 2010, foi registado um crescimento dos lucros por grande parte dos intervenientes do setor, devido à retoma económica, subida do preço do petróleo e a restruturações implementadas para reduzir custos. Os clientes, principalmente alemães e italianos, anteciparam as reduções previstas dos preços de compra de eletricidade aplicáveis a partir de 1 de janeiro de 2011 através de encomendas ao longo de 2010. Como resultado, o forte crescimento dos volumes (+100% a nível mundial) compensou largamente o novo recuo dos preços (-14%).

 

Investir de forma seletiva

Não há dúvidas que o recuo previsto do preço dos módulos solares continuará a penalizar a rentabilidade das empresas do setor. Mas consideramos que o mercado sobrestima este risco para determinados atores.

Os futuros líderes do setor terão de reunir várias qualidades. Para continuarem competitivas, as empresas têm de ser capazes de encaixar novas reduções de preço, ou seja, aumentar a produtividade ao mesmo tempo que diminuem os cu-tos, uma vantagem que nos parece estar mais ao alcance dos intervenientes asiáticos.

A cotação dosintervenientes históricos do setor, na sua maioria ocidentais, não parece ter em conta a sua falta de competitividade ao nível dos preços e, de uma forma geral, não recomendamos a compra.

fonte:http://www.deco.proteste.pt/poupanca/energia-solar-oportunidade-a-vista-s4894724.htm

 

publicado por adm às 19:04

06 de Maio de 2011

A presidente da Associação da Indústria Solar sublinha que há muito espaço de diálogo sobre o apoio a este tipo de energias renováveis.

 

A indústria da energia solar não consegue viver sem o apoio do Estado, reconhece a presidente da Associação Portuguesa da Industria Solar (APIS) que hoje organizou o Festival Solar em Lisboa.

Renascença confrontou Maria João Rodrigues com a redução dos subsídios à produção de electricidade com base em energias renováveis, prevista no programa de ajuda externa. A presidente da APIS acredita que as recomendações do FMI dão “algum espaço de interpretação”.

“O que está lido é alguma vontade, ou indicação, no sentido de renegociar tarifas, mas nestas tarifas estaremos sempre a falar das grandes centrais em Portugal e nunca regimes como a micro-geração e a mini-geração, as que realmente dinamizam o mercado e o sector em Portugal”, considerou Maria João Rodrigues.

A modificação das taxas de IVA a aplicar para o sector coloca outras questões em aberto: “O IVA e de que forma os outros produtos vão ser taxados. Não creio que se esteja explicitamente a retirar o apoio a este tipo de energias renováveis e este tipo de aplicações. Há muito espaço de diálogo que vai ter de ser bem orientado”, defendeu a presidente da associação.

A indústria da energia solar já emprega seis mil pessoas em Portugal.  De 2008 para 2010, o número de utilizadores e produtores passou de zero para 10 mil.

fonte:http://www.rr.pt/i

publicado por adm às 23:14

05 de Maio de 2011

Os Jardins-de-Infância e os três Complexos Escolares do concelho de Óbidos associam-se à iniciativa “Os Dias Europeus do Sol”.

Trata-se de uma campanha que vai percorrer Portugal de lés-a-lés, durante 15 dias, para aumentar a consciencialização da contribuição da energia solar na independência e segurança energética da Europa.

Assim, nos dias 10, 12 e 13 de Maio, os alunos dos estabelecimentos de ensino de Óbidos irão realizar uma largada de balões, no intervalo grande da manhã, por volta das 10h30.

Para além desta actividade será colocado, em cada Complexo Escolar, um cenário alusivo ao Sol, onde as crianças poderão tirar fotografias. Haverá ainda sessões de informação em cada sala de aula.

Estas iniciativas contam com o apoio da Apisolar – Associação Portuguesa de Indústria Solar.

Datas da largada de balões em Óbidos: 10 de Maio – Complexo dos Arcos; 12 de Maio – Complexo do Alvito; 13 de Maio – Complexo do Furadouro.

Durante a primeira quinzena de Maio, 17 países europeus vão receber cerca de 5 mil actividades para celebrar o Sol. Em Portugal, Óbidos, Guarda, Ponte de Lima, Lisboa, Gouveia, Seixal e Sintra são algumas das localidades que se juntam a esta iniciativa.

fonte:http://www.jornaldascaldas.com

publicado por adm às 22:47

 

Uma cadeira criada pela professora do Massachussets Institute of Technology (MIT),  permite que você fique deitado em uma posição confortável e ainda possa recarregar seus tablets, smartphones e videogames por meio de energia solar.


A cadeira SOFT Rockers, possui painéis que captam a luz do Sol e permitem recarregar até três aparelhos ao tempo por meio de portas USB.

A energia solar, captada pela cadeira, também é útil para ativar um sistema de iluminação da SOFT Rockers. Um sensor faz com que a cadeira gire e colete a luz solar com maior eficácia.

fonte:http://www.opovo.com.br/

publicado por adm às 22:46

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