28 de Fevereiro de 2011

A Donauer Solartechnik, especialista em soluções de energias solares, apresentou o novo Sistema de Energia Solar Móvel (SESM). Este sistema inovador está integrado num contentor que inclui todos os equipamentos para o fornecimento de energia fotovoltaica.

A gestão inteligente da energia permite que se utilize o SESM como sistema autónomo nas zonas rurais, em sistemas de telecomunicações ou como auxilio às redes existentes. Um pico de 36 kW pode ser ligado ao modelo, em que a energia da bateria é de 144 kWh.

Para garantir um bom serviço da bateria, foi colocado um sistema de refrigeração com ar condicionado activo e passivo, que garante um elevado desempenho mesmo a altas temperaturas. O sistema de filtro profissional inclui limpeza automática.

fonte:http://www.ambienteonline.pt/

publicado por adm às 21:40

24 de Fevereiro de 2011

É no norte do Egito, numa região semidesértica, num ambiente árido e inóspito, poucos quilómetros a norte do Cairo, que encontramos 60 hectares de laranjais e uma plantação de feijões e ervilhas, entre outros.

Mas o problema é a falta de água. “Cada planta precisa de uma certa quantidade de água, dependendo da estação do ano. Por exemplo, as ervilhas precisam de imensa água. Tenho de regá-las durante, pelo menos, cinco horas por dia. As laranjeiras e as videiras precisam de menos água – sobretudo no inverno. Seja como for, nunca consumo menos de 4000 metros cúbicos de água por dia”, lamenta Tantawi Mostafa, um agricultor local.

Até aqui, Tantawi tem usado motores a gasóleo para bombar a água do solo, a cerca de 40 metros de profundidade. Agora, os cientistas locais tentam convencê-lo de que há outras soluções – mais vantajosas, em vários aspetos.

“Os motores a gasóleo usam-se muito, no Egito, para bombar a água. Mas queremos mudar a situação”, explica Fuad Ahmed Abulfotuh. Este engenheiro do ministério egípcio dos Recursos Hídricos e da Irrigação continua: “Conhecemos bem os problemas inerentes aos motores a diesel. São muito barulhentos e muito poluentes. Emitem muitos gases tóxicos para a atmosfera. São dispendiosos, no uso e na manutenção. É preciso comprar o gasóleo, fazer inspeções técnicas, mudar o óleo do motor, substituir peças… Tudo isto representa um enorme custo final para os agricultores.”

Os cientistas buscam agora soluções para bombar a água do subsolo de uma maneira mais barata e mais ecológica. E o sol pode ser a solução.

Gabriel Sala, o coordenador do projeto NACIR, leva-nos a “uma estação fotovoltaica onde estão a testar o uso das energias renováveis para bombar a água, para a agricultura como para a distribuição.”

A estação fica longe de tudo, no meio do deserto. À primeira vista, vemos simples painéis fotovoltaicos. Mas, na prática, são de uma nova geração, desenvolvida na Alemanha graças a um projeto de investigação da União Europeia. “O nosso sistema – a energia solar de concentração – consiste em painéis de lentes, nos quais 200 lentes pequenas focalizam os raios solares sobre pequenas células solares. Células verdadeiramente minúsculas. A parte frontal serve apenas para focalizar a luz”, explica-nos Andreas Gombert, o engenheiro em ótica da Concentrix Solar/Solitec, a empresa alemã que desenvolve este sistema. E continua: “Na parte de trás, temos uns quadradinhos. Trata-se dos redutores de calor. São dispositivos que absorvem o calor. As células fotovoltaicas estão no interior destes quadradinhos e têm apenas dois milímetros de diâmetro.”

Os painéis acompanham o movimento solar, ao longo do dia, e são mais eficientes do que os painéis fotovoltaicos normais, como explica Gombert: “Os painéis normais têm células em toda a superfície. Nos solares de concentração, a luz do sol é concentrada em células muito pequenas – mas duas vezes mais eficazes do que as células fotovoltaicas clássicas”.

Em condições ideais, cada painel pode produzir cerca de 50 Kilowatts/hora. Uma produção e uma eficácia que variam, em função das condições meteorológicas, como nos explica Maria Martínez, uma engenheira espanhola, que participa no projeto: “Quanto maior for a radiação, quanto mais limpo estiver o céu, mais energia o sistema pode fornecer. A temperatura é um parâmetro que afeta de forma inversa: quanto maior a temperatura, pior a potência. Mas é um fator que influi pouco. O vento, realmente, num nível baixo é favorável, porque dissipa o calor, na parte de trás, e consegue refrigerar o sistema. Por isso, também ajuda a aumentar a potência que o sistema pode dar. Em valores mais altos pode ser problemático: pode perturbar o movimento e até obrigar o sistema a ficar em posição de segurança. Qualquer sujidade na parte frontal impede a captação correta da luz, o que diminui bastante a potência do sistema.”

É no interior deste pequeno edifício que a energia produzida é transformada e armazenada. Um sistema complexo, desenvolvido por engenheiros alemães do Fraunhofer Institute for Solar Energy Systems, como Alexander Schies: “Recebemos a corrente dos painéis. Ela chega aqui. E depois é injetada na rede de corrente alterna. Há três inversores que permitem estabelecer a corrente. E, caso não haja sol durante vários dias, podem fornecer energia aos painéis para que estes se movam. Na caixa ao lado, temos o controlo da corrente contínua, onde se efetuam as medidas, e onde a energia é transferida para a bateria. O reservatório das baterias é pequeno, mas suficiente para alimentar os captores durante dois dias, para que possam seguir o sol, se o tempo estiver nublado.”

A eletricidade assim produzida é usada para bombar a água, que se situa a cerca de 40 metros de profundidade, dessalinizá-la e irrigar os campos experimentais de trigo.

Para já, é experimental.

Mas um dia, espera Fuad Ahmed Abulfotuh, o engenheiro do ministério, será para todos: “Vamos convidar os agricultores e as pessoas da região a virem ver estes campos experimentais. Estes trigais vão ensinar-lhes mais do que mil discursos e conferências sobre as energias renováveis. As pessoas vão poder julgar por si próprias e aprender a tirar proveito da energia solar concentrada. Vamos ajudá-las a perceberem as vantagens. Quando tivermos todos os dados, vamos transformá-los em números. Assim, as pessoas vão saber quanto dinheiro precisam investir e qual o lucro que vão ter. Vão perceber, facilmente, que esta tecnologia pode ser muito útil no dia-a-dia.”

Os agricultores não serão os únicos beneficiados. Os cientistas defendem que este tipo de estações energéticas pode ser desenvolvido noutros locais, igualmente áridos e inóspitos, com grandes vantagens para todos. “Os sistemas de concentração só precisam de umas células especiais que se fabricam, em princípio, fora do Egito Mas o resto, são elementos muito convencionais. Usamos vidros, espelhos, metais, ferro… As estruturas e isso podem ser feitas localmente. Portanto, não são apenas os agricultores que vão beneficiar do sistema, é toda a sociedade, porque se resolve um problema de energia de forma local”, congratula-se o coordenador do projeto.

Os cientistas acreditam – e esperam – que este sistema em breve se torne uma realidade, não apenas no Egito, mas também noutros países em desenvolvimento, com pouca capacidade de produção energética… mas com muito sol para aproveitar.

 

fonte:http://pt.euronews.net/

publicado por adm às 22:51

20 de Fevereiro de 2011

O Algarve vai dispor de centrais fotovoltaicas capazes de produzir energia eléctrica equivalente às necessidades de cerca de 100 mil consumidores, segundo revelou ao CM o director-geral de Energia e Geologia.

 

De acordo com José Perdigoto, "foram integralmente atribuídos" todos os lotes para a instalação de centrais de energia solar no Algarve sujeitos a concurso público no final do ano passado. A potência total a instalar na região é de 30 megawatts, repartida por centrais com 2 megawatts cada uma.

O referido responsável destacou que "o licenciamento é relativamente facilitado porque se trata de pequenas centrais" e a sua concretização depende sobretudo "dos promotores". José Perdigoto disse estar convicto de que "dentro de um ano e pouco a dois anos poderemos ter já os projectos no terreno".

"O Algarve tem uma vantagem adicional muito grande relativamente à energia fotovoltaica, dado que é uma região com grande diferença de consumo entre o Inverno e o Verão, e no Verão as tecnologias solares acabam por ter maior produção", frisou o director-geral de Energia e Geologia.

José Perdigoto realçou ainda que a região tem uma boa exposição solar e que a energia é produzida durante o período de maior consumo, que é durante o dia.

fonte:http://www.cmjornal.xl.pt/d

publicado por adm às 22:32

Marca espanhola concluiu primeira fase do «Seat al Sol» com lançamento de duas instalações foto-voltaicas que irão produzir 6 milhões de kWh de electricidade limpa

 

No âmbito do compromisso ambiental da Seat, a marca espanhola concluiu a primeira fase do «Seat al Sol» com o lançamento de duas instalações foto-voltaicas que irão produzir 6 milhões de kWh de electricidade limpa anualmente. Valor que, no final de 2012, fará do construtor espanhol proprietário do maior parque fotovoltaico da indústria automóvel europeia.

Em comunicado, o construtor automóvel espanhol revela ainda que, durante o primeiro ano completo de funcionamento, estas duas instalações geraram muito mais energia do que aquela que foi consumida pelas iluminações natalícias de Madrid e Barcelona juntas.

Os 20.000 painéis solares instalados numa área total de 135.000 m2, sobre os telhados das oficinas e as instalações de armazenamento temporário de veículos, alcançam uma potência nominal combinada de 4 MW nesta primeira fase.

Este projecto permitirá à fábrica de Martorell fornecer uma significativa contribuição para a protecção do meio-ambiente, reduzindo em cerca de 2.800 toneladas anuais de emissões de CO2, equivalente ao efeito de mais de mil hectares de floresta.

«Seat al Sol» contempla um total de 6 instalações foto voltaicas sobre uma superfície de 320.000 m2 e uma potência instalada de 10,6 MW, ficando a empresa com a capacidade de gerar mais de 13 milhões de kWh anuais de electricidade limpa, um número que equivale ao consumo de electricidade de 3.000 lares espanhóis. Além de contribuir para a redução de 6.000 toneladas de emissões de CO2.

fonte:http://www.autoportal.iol.pt/

publicado por adm às 22:29

18 de Fevereiro de 2011

São células solares de baixo custo que podem ser incorporadas em quase tudo o que a imaginação permitir. No FotOrg, a inovação deu as mãos à criatividade.

 

Carregar o telemóvel num casaco ou alimentar um leitor de mp3 num chapéu. Tudo isto vai ser possível com as tecnologias FotOrg, projecto distinguido na categoria Clean Tech, do prémio BESInovação. Como? Através de células solares (fotovoltaicos) de materiais orgânicos a baixo custo.

Luiz Pereira, 46 anos, é o responsável científico pelo projecto. Professor do Departamento de Física da Universidade de Aveiro (UA) há 20 anos, desde 2007 que trabalha com as células que convertem a radiação solar em energia. A vantagem destes fotovoltaicos é a competitividade na relação entre eficiência e custo, explica.

"Na realidade, a eficiência útil é de cerca de 5%, quatro vezes menos do que o melhor fotovoltaico de silício monocristalino, [utilizado nos actuais painéis solares] pode oferecer, mas o custo é da ordem de dez vezes menos", diz. São cerca de dez mil vezes mais finos do que um cabelo humano, o fabrico é simples e pode ser efectuado em sistemas de larga produção. 

Tecnologia de terceira geração
Luiz Pereira começou a trabalhar com semicondutores orgânicos (material que conduz corrente eléctrica, constituído por átomos de carbono interligados) em 2001, mais especificamente com OLED (células que emitem luz quando recebem energia eléctrica). 

Em 2006, foi contactado por uma agência do Porto, ligada à Agência de Inovação, e propuseram-lhe uma parceria com a empresa SolarPlus. Apesar de o projecto ter sido aprovado, a empresa desistiu na recta final. Nesta altura, o professor já tinha sido picado pelo bicho do empreendedorismo e não deixou morrer a ideia. A sua relação com o CeNTI - Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes, e o interesse que demonstraram em avançar com o projecto, permitiram que delineasse uma potencial aplicação a nível industrial, numa ponte com o mundo empresarial. 

Este tipo de células solares, de "terceira geração", já são conhecidas em laboratórios de universidades há cerca de oito anos. O que o FotOrg fez foi lançar novas ideias para o seu fabrico e optimização. Contudo, o professor explica que o projecto carece de trabalho a nível laboratorial e da durabilidade. 

Em busca da viabilidade comercial
O melhor tempo útil que já foi conseguido, a nível mundial, é cerca de um ano, "manifestamente inviável do ponto de vista comercial. Mas já alcançaram dois avanços: na UA, conseguiram compreender os fenómenos físicos de transporte de carga eléctrica/morfologia que permitiu delinearem uma nova estratégia; no CeNTI e na Nanolayer desenvolvem filmes de barreira de protecção para incrementar a durabilidade dos fotovoltaicos. 

"Este tipo de fotovoltaico é praticamente 100% flexível, sem perda de eficiência. Pode ser aplicado em quase tudo o que a nossa imaginação seja capaz de sonhar", explica. O principal mercado-alvo é de nicho. Inclui "gadgets" e a incorporação arquitectónica. "Dada a facilidade de incorporar este tipo de fotovoltaicos em qualquer estrutura, podemos, no limite da imaginação, conceber uma casa completamente 'forrada de células soares orgânicas 'disfarçadas' na estrutura, das paredes ao tecto", revela. 

O início da actividade da empresa está dependente dos resultados da fase-piloto, que será iniciada no segundo semestre no próximo ano. Agora, pretendem adquirir equipamentos de grande porte para a produção piloto. "De acordo com as empresas fornecedoras, os equipamentos estarão instalados e operacionais até ao final do primeiro semestre de 2011. A partir daí, teremos todo o trabalho de optimização e contamos ter uma prova de conceito (a nível de aplicação comercial) no Outono de 2011."




Bilhete de Identidade



Nome FotOrg 
Responsável científico Luiz Pereira 
Parceiros envolvidos Nanolayer Coating Technologies, CeNTI - Centro de Nanotecnologias e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes, Departamento de Física e i3N - Instituto de Nanoestruturas, Nanomodelação e Nanofabricação e Universidade de Aveiro 
Área de actividade Energias Renováveis 
Investimento inicial estimado Cerca de um milhão de euros




Sem perda de eficiência



As aplicações desenvolvidas pela FotOrg podem ser aplicadas em quase tudo o que a imaginação permitir.

O projecto FotOrg visa desenvolver, produzir e aplicar fotovoltaicos (células que convertem a radiação solar em corrente eléctrica) de fácil manipulação, extremamente flexíveis e de baixo custo. As suas aplicações cobrem desde nichos de geração de baixa energia, como "gadgets" a potenciais centrais de geração em áreas inóspitas. Estas células são extremamente finas, de espessura inferior a um milímetro quando em suportes de plástico e altamente flexíveis. Possibilitam a produção de células solares com grandes dimensões a baixo custo, através de processos de fabrico em que são utilizadas baixas temperaturas. São semi-transparentes, leves, produzem energia limpa para aplicações interiores e exteriores e continuam eficientes sob grandes torções mecânicas.

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

publicado por adm às 22:56

O Primeiro-Ministro da Grécia, George Papandreou, apresentou, em Kozani, num evento que contou com a presença da Ministra do Ambiente, Energia e das Alterações Climáticas, o projecto ambicioso da “DEH” (Empresa Pública de Electricidade da Grécia) de construir e operar, naquela cidade do norte da Grécia, “o maior parque fotovoltaico do mundo”, de 200 MW de potência instalada.

A “DEH” irá abrir, muito em breve, um concurso público no sentido de procurar um “parceiro estratégico” para a concretização do projecto em questão que representa um investimento na ordem dos 600 milhões de Euros, incluindo a construção de uma unidade de fabrico de painéis solares.

 

O parque fotovoltaico será montado numa área, antiga mina de lignite, de 520 hectares e produzirá, anualmente, 260.000 MWh de energia limpa, que poderá abastecer em energia eléctrica 55 mil lares. Contribuirá para reduzir a emissão de dióxido do carbono em 300.000 toneladas, por ano, e para a criação de 200 novos postos de trabalho, no total das 550 pessoas que empregará. A construção do projecto, que deverá começar no corrente ano, durará cerca de 18 meses.

 

O CEO da “DEH”, na sua intervenção, afirmou que o parceiro estratégico a ser escolhido deverá dispor de uma experiência comprovada no sector das FER, em particular no desenvolvimento e operação de estações fotovoltaicas e na produção de sistemas de exploração de energia solar, assim como de suficiência financeira.

 

É de referir a “DEH” tinha, inicialmente, nomeado a empresa norte-americana “SunEdison” como seu parceiro estratégico para a construção do referido projecto, contudo, devido a diversas reacções negativas, desistiu da decisão e optou por anunciar a abertura de um concurso público.

Fonte: AicepPortugalGlobal

publicado por adm às 22:53

O presidente da Galp Energia, Ferreira de Oliveira, disse hoje que a empresa está concentrada no desenvolvimento de projectos de eficiência energética, e disponível para integrar parcerias que contribuam para a redução de custos e das emissões de CO2.

“Tendo a eficiência energética como uma das grandes preocupações, apoiamos a concepção e desenvolvimento de soluções eficientes para os clientes”, disse Ferreira de Oliveira durante a inauguração da central fotovoltaica instalada no complexo do Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão.

Segundo Ferreira de Oliveira, a redução de CO2 em 13,8 gigatoneladas até 20130, “é um trabalho de gigante, e a Galp está empenhada em dar o seu contributo através da mobilização de fontes energéticas capazes de promover a redução da intensidade de emissão de gases de efeito estufa”.

O presidente da Galp Energia apontou a parceria estabelecida com o Autódromo Internacional do Algarve e com a Efacec como exemplo de “um projecto integrado de eficiência energética, desenvolvido especificamente para satisfazer as necessidades do complexo desportivo e imobiliário”.

“A central fotovoltaica torna esta infra-estrutura como uma referência mundial em matéria de eficiência energética”, observou.

Segundo o responsável, a produção da central fotovoltaica representa uma redução de emissões de CO2 “equivalente a 500 000 quilómetros percorridos por um veículo convencional”.

Ferreira de Oliveira disse ainda que o projecto do AIA englobou a Efacec como parceira, mas sublinhou que a Galp está aberta a propostas de outras empresas, porque “estes projetos não se fazem” com exclusividade de parceiros.

“Temos as melhores relações com a Efacec, mas não é um parceiro exclusivo”, explicou.

A Efacec foi uma das primeiras empresas mundiais a ter os carregadores rápidos para veículos eléctricos certificados pela Associação CHAdeMO, com sede no Japão.

A central fotovoltaica do Autódromo Internacional do Algarve é composta por 504 painéis solares, e representou um investimento de 750 mil euros.

Com uma potência instalada de 100 Kilowatts (KW), proporciona uma produção anual de energia eléctrica de 157 000 KWh, e uma redução de 74 toneladas/ano em emissões de gases de efeito de estufa para a atmosfera.

Em funcionamento desde Janeiro passado, a central é explorada pela Galp Energia, que estima em dez anos o retorno do investimento.

O Autódromo Internacional do Algarve passará a ter a “posse plena” da central num prazo de 15 anos.

fonte:http://www.oalgarve.com/

publicado por adm às 22:51

16 de Fevereiro de 2011

A Enerweise - Soluções Energia está a apresentar propostas de energia fotovoltaica na Guiné-Bissau. Este mercado ainda está fortemente dominado por soluções energéticas à base de geradores à gasóleo.

Nuno Gonçalves, da Enerweise -- Soluções Energia, explicou à agencia Lusa, em Bissau, que a sua empresa pretende propor aos responsáveis guineenses esta solução «à base de energia limpa e amiga do ambiente», tal como já está a fazer nos outros países de expressão portuguesa.

Actualmente a empresa portuguesa opera em Angola, Moçambique e Brasil e deverá, nos próximos tempos, instalar-se na Guiné-Bissau onde uma equipa mantém contactos com as autoridades ligadas ao sector energético, afirmou Nuno Gonçalves.

fonte:http://www.ambienteonline.pt/

publicado por adm às 23:08

15 de Fevereiro de 2011

A energia solar fotovoltaica foi apresentada durante anos como opção desfavorável por conta de seu alto custo, de sua baixa densidade energética e da aleatoriedade do recurso energético primário. Mas, o que essa escolha representaria em comparação a outra fonte energética, como por exemplo, a energia nuclear? As duas fontes em questão são consideradas tanto de baixa emissão de gás de efeito estufa para a matriz energética brasileira como potencialmente, estratégicas para o país. Esses motivos tornam interessante avaliá-las, dado que a relação entre energia e desenvolvimento implica no dimensionamento de questões econômicas, ambientais e sociais.

Durante a história, o setor de energia elétrica tem-se centrado na geração da eletricidade abundante e barata com a assistência dos reguladores e dos políticos que subsidiam todas as formas de energia para proteger os consumidores dos custos reais da extração, geração, distribuição e uso. E os aspectos ambientais e sociais, que fazem parte do sistema atual, não participam desses custos.

E, ainda que o custo e o preço das fontes energéticas sejam influenciados pelos avanços tecnológicos que promovem aumento na eficiência da conversão energética e melhorias nos métodos de produção industriais, o investimento necessário não é o fator delimitante para a escolha de uma tecnologia, mas o estimulo para se alcançar a meta final: o lucro.

É possível, portanto, observar uma decisão míope no planejamento energético. Isso porque sempre se buscou uma tecnologia com alto fator de capacidade e que apresentasse baixo custo. Contudo, em um primeiro momento, tem-se que, mesmo com a inserção de tecnologias intensas energeticamente, não se conseguiu atender a toda população. E, mesmo que a procura seja por grandes quantidades de energia, a tecnologia solar fotovoltaica também pode contribuir na matriz energética, aumentando a potência instalada de sua central ou a quantidade de módulos descentralizados, em conjunto com medidas de eficiência energética.

Em um segundo momento, o custo inicial da energia nuclear para o país não foi e continua não sendo um obstáculo para sua escolha. Além disso, com a inserção das externalidades em um futuro próximo, será mais óbvio enxergar que, a longo prazo, as fontes renováveis estão ficando cada vez mais baratas, visto que a economia, assim como a sociedade, será influenciada pelos impactos causados no meio ambiente.

A decisão, portanto, não deve ser por uma tecnologia mais barata ou cara, mas, sim, por uma fonte que possa contribuir de forma estratégica e eficiente e em prol da sociedade, da economia e da preservação do meio ambiente. Avaliar aspectos como geração de emprego e medidas que preservem o meio ambiente, vantagens e desvantagens das fontes energéticas, custos, potencialidades e realizar uma análise de ciclo de vida, são variáveis que contribuem para a tomada de decisão e incentivam o desenvolvimento sustentável do país. No mais, qual o preço do modelo de desenvolvimento atual?

O alto custo da energia solar fotovoltaica está inserido em um contexto que pode ser desmistificado. Primeiro, porque existem perspectivas positivas para a inserção dessa tecnologia no país, sob alguns aspectos, principalmente paridade tarifária, cenários internacionais, estratégia nacional e incentivo a subsídios. Em segundo lugar, o incentivo pela tecnologia solar fotovoltaica, além de ser de interesse econômico, também o é nas esferas social e ambiental. Desse modo, se a energia nuclear pode participar da matriz energética, a tecnologia solar fotovoltaica também deveria, vistos o desenvolvimento e o cenário de crescimento que essa fonte tem apresentado durante os últimos anos. Além disso, experiências realizadas por outros países, como, por exemplo, na Alemanha, apresentaram resultados positivos com a apropriação dessa fonte energética.

Algumas questões que delimitam a escolha por uma tecnologia não devem ser somente a atribuição de seu preço ou a quantidade de energia entregue à rede, mas, sim – porque mais importante –, a realização de um dimensionamento a longo prazo que consiga atender todas as esferas, quais sejam, econômica, ambiental e social, além dos aspectos que não são mensuráveis que se encontram inseridos, e que são de extrema importância para um novo modelo de desenvolvimento, no que diz respeito: aos resíduos produzidos e à forma de gerenciá-los; a sua dimensão e quem os atinge; à geração de empregos; aos recursos naturais, à pesquisa e ao desenvolvimento, entre tanto outros.

A longo prazo, um planejamento energético deve estar atento a todos os aspectos, mensuráveis ou não, presentes em uma fonte energética, e ao risco que se deseja correr por esse desenvolvimento, para que seja possível assim atender às múltiplas necessidades de um país e de seus cidadãos.

(Por Mariana Pedrosa Gonzalez - Gestora Ambiental e Mestre em Energia pelo Programa de Pós Graduação em Energia na Universidade Federal do ABC)

fonte:investimentosenoticias

publicado por adm às 22:32

No âmbito de um consórcio formado pela Província do Norte da Holanda, a Organização Holandesa de Pesquisa Científica Aplicada (TNO) e a empresa Imtech, será instalada, na cidade de Krommenie, uma ciclovia capaz de gerar energia solar.

Prevê-se que a SolaRoad, como foi designada, produza 50 kWz de energia por metro quadrado, um valor suficiente para iluminar as ruas vizinhas e semáforos, sendo que a energia excedente poderá ser aproveitada para uso doméstico, adianta a assessoria de imprensa da TNO. 

Tal é possível porque a inovadora ciclovia estará coberta por uma camada de células solares de silício. O sistema gerador será protegido por uma placa de vidro resistente, apta a suportar o peso de um camião, se necessário.

O projeto faz parte o programa de energia renovável holandês. Numa fase inicial, a SolaRoad irá estender-se por dez quilómetros, mas a ideia é que, no futuro, esteja integrada em toda a rede rodoviária do país.

fonte:http://www.boasnoticias.pt/

publicado por adm às 22:30

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