31 de Janeiro de 2011

Dentro de um ano a ilha do Corvo será totalmente abastecida no aquecimento de águas domésticas por energias renováveis.


Este projeto está na sua fase de acabamento. Atualmente a região paga mais de 25 euros por garrafa de gás doméstico para que os corvinos possam 
comprar a botija ao mesmo preço que a população das restantes ilhas dos Açores.

Pretende-se deixar para trás as botijas de gás butano. A água vai ser totalmente aquecida pela energia do Sol.

O projeto é açoriano, de uma empresa de Angra do Heroísmo, e vai receber parecer do MIT, a conceituada universidade americana de engenharia.

A população, segundo Manuel Rita, está expectante. O presidente do município defende o alargamento desta tecnologia aos locais mais isolados.

O investimento deve rondar este ano os 500 mil euros, a sua amortização faz-se ao longo dos próximos anos.

fonte:Antena 1 Açores

publicado por adm às 22:22

A Siemens, a EDP Inovação e a Universidade de Évora, em parceria com o Ministério Alemão do Ambiente, Conservação da Natureza e Segurança Nuclear, bem como outros empresas tecnológicas alemãs, vão construir um protótipo de central solar termoeléctrica em Portugal, que funcionará com sal fundido como meio de transferência de calor. Este projecto é o primeiro do género no país e “tem como principal objectivo demonstrar a viabilidade técnica e económica das centrais solares termoeléctricas, com colectores de cilindro parabólicos”, refere o comunicado da Siemens, onde é mencionado também que serão “investigadas propostas de melhorias na fusão do sal e adaptações do design da central”. Com um comprimento previsto de 300 metros, a instalação em Évora utilizará “sal fundido como substituição dos convencionais óleos térmicos, operando a temperaturas que ultrapassarão os 500 graus celsius”. Por sua vez, o vapor gerado a temperaturas mais elevadas possibilitará à turbina a vapor funcionar “com maior eficiência durante a produção de energia”. A Universidade de Évora terá a seu cargo os testes e optimização desta tecnologia durante três anos. Por seu turno a EDP Inovação vai disponibilizar o local e a instalação deste projecto.

fonte:construir

publicado por adm às 22:15

19 de Janeiro de 2011

A Martifer Solar, subsidiária da Martifer SGPS, empresa sedeada em Oliveira de Frades, assinou um acordo vinculativo com a empresa Sunflower para a implementação de instalações fotovoltaicas (chave-na-mão) em Piedmont, Itália, com uma capacidade total de cerca de 13MW.

Este acordo foi assinado após a conclusão de dois parques solares na província de Alessandria com cerca de 2,1 MW cada, igualmente em regime de EPC (Engineering Procurement and Construction), para a Sunflower.

Estas instalações de energia solar fazem parte de um vasto portfolio de projectos fotovoltaicos em desenvolvimento pela Sunflower desde 2010 e espera-se que estejam totalmente licenciadas até Fevereiro 2011.

Para além da construção das instalações fotovoltaicas, a Martifer Solar terá ainda um papel importante na Operação e Manutenção das mesmas. Com uma equipa especializada, irá monitorizar e assegurar a manutenção preventiva e correctiva de todas as instalações desenvolvidas para a Sunflower desde 2010.

“Estamos muito satisfeitos por este sinal de confiança da Sunflower conseguido com a construção dos parques em Alessandria”, declarou Pedro Pereira, Director da Martifer Solar Itália.

Os dois parques solares com cerca de 2.1 MW que a Martifer Solar construiu para a Sunflower, em Alessandria, foram concluídos em tempo recorde no final de 2010 e estão actualmente a aguardar ligação à rede.

Pedro Pereira acrescenta “de forma a concluir estes parques (Alessandria) em 2010, tivemos de dar o nosso melhor ao nível da flexibilidade e rapidez, sem comprometer os parâmetros de qualidade a que os nossos clientes já estão habituados. A segunda instalação é um bom exemplo disso: construída em aproximadamente 2 meses, atingiu um pico de 60 pessoas, frequentemente a trabalhar em condições climatéricas extremas.”

A Martifer Solar já construiu mais de 31 MW de instalações fotovoltaicas em Itália e espera ultrapassar o dobro da sua capacidade instalada até final de 2011.

fonte:viseumais

publicado por adm às 22:58

12 de Janeiro de 2011

 

Estudantes da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, quebraram o recorde mundial de veículo mais rápido movido a energia solar.

O carro construído pelos estudantes, Sunswift IV, atingiu uma velocidade média de 88,74 km/h em um trecho de 500 metros, ultrapassando o recorde anterior de 79 km/h. A velocidade máxima do carro foi 91,49 km/h.

Segundo seus criadores, o carro foi constante na estrada, embora a dinâmica de sua movimentação tenha mudado depois que a equipe removeu a bateria de 25 quilos que foi projetada para dar potência ao carro em viagens mais longas (o que não foi necessário nessa corrida).

Atualmente, a equipe está otimizando o carro para o próximo “World Solar Challenge”, desafio mundial de corrida de carros solares que se realizará em outubro.

Os estudantes também pretendem levar o carro solar em uma excursão escolar ao redor da Austrália para tentar gerar entusiasmo entre as crianças que pensam em fazer engenharia ou ciência quando forem para a universidade.

A equipe não quer inspirar apenas a próxima geração, mas também seus concorrentes, para que o campo dos automóveis solares avance. Eles afirmam que esperam estimular um pouco de excitação com esse projeto, assim levando a construção de veículos elétricos ultra-eficientes.

A visão dos estudantes é que outras equipes devem assumir o desafio e tentar quebrar esse recorde novamente. Em outubro, eles podem até encontrar alguns carros projetados especificamente para quebrar seu recorde atual e, nesse processo, eles esperam o desenvolvimento de carros mais eficientes.

fonte_[Wired]

 

publicado por adm às 22:45

08 de Janeiro de 2011

A União Europeia e a região do Mediterrâneo terão grandes desafios em termos climáticos e de energia nesta década e nas seguintes. A procura energética subirá e os combustíveis fósseis continuarão a ter um preço instável, mas tendencialmente mais caro. Assim tanto os países da UE como os não da UE desta região devem intensificar os seus esforços para desenvolver políticas e medidas no campo da Eficiência Energética, poupança de energia, Energias Renováveis e redução de emissão de gases de efeito estufa

Em Dezembro de 2007 a Conferência Ministerial EU-Mediterrâneo sobre Energia definiu uma lista de prioridades para o desenvolvimento de Sistemas de Energia Sustentável. Adicionalmente um conjunto de programas suportados pele União Europeia visam directamente integrar os mercados energéticos do Maghreb e do Mashrek - MED-EMIP2, MEDREG3 – e cooperar na área da Eficiência Energética e Energias Renováveis - MED-ENEC. O RCREEE no Cairo, o MEDREC em Tunis, o OME ou o MEDLEC estão também envolvidos. A União para o Mediterrâneo – UfM - foi lançada em 13 de Julho de 2008 em Paris como sendo uma nova forma de cooperação entre as duas costas do Mediterrâneo. Esta parceria tem por objectivo o desenvolvimento da região, o combate às alterações climáticas e fortalecer as relações entre todos os membros da União.


Foi neste contexto que nasceu o Plano Solar Mediterrâneo – MSP – cujo objectivo principal é atingir 20 GW de nova capacidade solar instalada na região até 2020. Existe a oportunidade de colaboração entre todas as partes interessadas devido ao facto de os investimentos poderem ser partilhados de uma forma equitativa. Este objectivo vem também agregado ao aumento da Eficiência Energética e poupança de Energia bem como o desenvolvimento da rede eléctrica e das interconexões.

Como objectivos mais detalhados da iniciativa temos:

- Estabelecimento de um contexto adequado legal, regulatório, económico, institucional e organizacional. Destaca-se aqui o objectivo de ter políticas transparentes que permitam o investimento de longo prazo e de se proceder em certas condições à importação de “electricidade solar” de países não da UE para a UE.
- Examinar e promover o melhor uso das possibilidades de financiamento para os investimentos nas Energias Renováveis
- Promover o desenvolvimento de interconexões entre as redes do sul e este do Mediterrâneo e ao longo do Adriático permitido que se crie um mercado de importação e exportação de “electricidade solar”.
- Apoiar iniciativas de Eficiência Energética e poupanças energéticas através de legislação e regulação suportado por acções de consciencialização, formação e troca de experiências.
- Facilitar a cooperação em todos os aspectos tecnológicos de modo a criar um cluster regional de competitividade com instituições científicas e de Investigação relevantes e activas nos campos das Energias Renováveis e de Eficiência Energética
- Utilizar todos os mecanismos de carbono para o benefício dos dois lados do Mediterrâneo melhorando o aspecto económico dos projectos dentro do MSP e contribuir para que se atinja a meta de redução de emissões de gases de efeito estufa.
- Continuar o diálogo regularmente entre os actores do MSP para que a sua implementação seja um êxito.

Além do óbvio impacto nos objectivos sustentáveis da EU, o MSP também permitirá contribuir para o desenvolvimento Sustentável dos países não-UE promovendo investimentos e criação de empregos.

Em termos tecnológicos o CSP e o PV são apontados como as tecnologias de eleição, mas outras tecnologias – se maduras – poderão também ser tidas em conta. Em termos de metas para a eficiência Energética não existem números apenas uma vontade expressa de reduzir o consumo de energia, bem como a inserção das Agências nacionais e Regionais activas nesta área e que já têm projectos em curso – MEDENER, OME, RCREEE, MEDREC. Actores públicos e privados são encorajados em apresentar propostas para o desenvolvimento de uma rede de transferência de Tecnologia na região do Mediterrâneo na área da energia solar e outras tecnologias Renováveis. Os possíveis tópicos incluem educação, formação, investigação e desenvolvimento e infra-estruturas de manufactura. A IRENA deve participar nestes planos.

Todos os parceiros devem criar as condições de legislação e regulação bem como nas capacidades de transmissão eléctrica para que o MSP possa ser um sucesso apoiando activamente todas as iniciativas para a implementação de projectos de grande escala de Energias Renováveis

Na área da transmissão o objectivo é criar em conjunção com o Plano de interconexão Eléctrica do Mediterrâneo sugerido pela UE de um anel energético como projecto prioritário. Para isso os assuntos mais prementes são as novas interconexões necessárias entre os países da UE e os da não UE, investimentos nas novas redes entre os países não membros da UE e reforçar as interconexões existentes, tarifas e regime de acesso para a transmissão de “Electricidade Renovável”. As seguintes interconexões são prioritárias:

- Marrocos - Espanha (operacional) 
- Marrocos - Argélia (operacional), reforço em preparação 
- Tunísia - Itália (em preparação) 
- Tunísia - Argélia 
- Tunísia - Líbia (existe fisicamente, mas não está operacional) 
- Turquia - Grécia e Turquia - Bulgária (existe fisicamente, mas não está operacional) 
- Egipto - Líbia (operacional) 
- Egipto – Jordânia – Líbano - Síria (operacional) 
- Egipto - Grécia (em estudo) 
- Síria - Turquia (parcialmente operacional) 

Em termos de planos existirá um master plan em 2011 e esperam-se que os primeiros projectos do MSP sejam lançados até lá indicando claramente e detalhadamente as necessidades de financiamento e estruturação. São aplicáveis os projectos de Energias Renováveis e de Eficiência Energética. O período de implementação é 2011-2020. Em 2008 e 2009 já se avaliaram tecnologias e custos de implementação bem como ferramentas de financiamento e investimento e em termos de comunicação e divulgação do projecto e dos seus objectivos. Nesta fase os objectivos a delinear no Master plan serão:

- Selecção de sítios e capacidades industriais bem como o desenvolvimento do mercado de Energias Renováveis
- Partilha das iniciativas e esforços em curso na área das Eficiência Energética e Energias Renováveis
- Reformas legislativas e regulatórias, condições institucionais e administrativas bem como outras infra-estruturas relevantes e assuntos relacionados com o sector da Energia para o desenvolvimento da Energia Solar e outras Renováveis nos países a sul do Mediterrâneo
- Mecanismos de financiamento – esquemas de importação e exportação, concessões, créditos de carbono e outros esquemas – envolvendo o sector privado e suportado pelas publicações da EU e o estudo FEMIP do BEI
- Infra-estruturas de transmissão de electricidade incluindo os projectos na iniciativa TEN das redes trans-europeias e envolvendo todos os operadores e tirando partido dos acordos existentes.
- Projectos de eficiência energética em edifícios, aplicações domésticas, indústria e transporte incluindo aspectos financeiros e económicos
- Identificar necessidades de assistência técnica e formação nas áreas de produção de Energias Renováveis, Eficiência Energética e apostar na cooperação tecnológica, incluindo a IRENA
- Publicação de um roadmap das fases, actividades e prazos de execução

A meta é ambiciosa, os actores não têm a mesma visão sobre a problemática, existem iniciativas semelhantes em concorrência e muitos interesses financeiros estão nesta questão, porque 20 GW representam algumas dezenas de biliões de euros. No entanto Marrocos já têm o seu objectivo de 2 GW, a Itália tem 1,2 GW a caminho, Egipto tem feito alguma coisa, mas em termos genéricos todos os países envolvidos estão atrasados nestes objectivos. Esperemos pelo master plan no próximo ano!

fonte:energiasrenovaveis

publicado por adm às 20:04

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