31 de Julho de 2010

Sistemas solares fotovoltaicos foram por muito tempo apresentados como uma forma limpa de gerar eletricidade, porém cara se comparada com outras alternativas, do petróleo à energia atômica. Não mais. Numa “passagem histórica”, os custos dos sistemas solares fotovoltaicos caíram a um ponto no qual são menores do que projetos de novas usinas nucleares, de acordo com um relatório publicado em julho. “O sistema fotovoltaico se tornou uma alternativa de baixo custo a novas usinas nucleares”, conforme o estudo chamado Custos Solares e Nucleares, de John Blackburn, professor de economia da Universidade Duke, na Carolina do Norte, e Sam Cunningham, um aluno de graduação. A passagem ocorre quando o preço do kilowatt/hora chega a 16 centavos de dólar.

 

Enquanto o custo da energia solar vem declinando, os custos da energia nuclear aumentaram nos últimos oito anos, disse Mark Cooper, pesquisador de análise econômica da Universidade de Vermont. A estimativa de custos de construção – cerca de 3 bilhões de dólares por reator em 2002 – vem sendo revisada regularmente para cima, para uma média de 10  bilhões de dólares por reator, e as estimativas apontam que continuaram subindo, disse Cooper, um analista cuja especialidade é avaliar os preços da energia nuclear.

Identificar o custo real de tecnologias de geração de energia é complicado por causa da amplitude dos subsídios e renúncia fiscal envolvidos. Como resultados, os contribuintes e usuários americanos podem terminar gastando centenas de bilhões de dólares ou até trilhões de dólares a mais que o necessário para alcançar uma ampla oferta de energia de baixo carbono, se propostas legislativas no Congresso americano levarem à adoção de um ambicioso programa de desenvolvimento nuclear, registrou um relatório em novembro passado.

O documento Todos os Riscos, Nenhuma Recompensa para os Contribuintes, foi a resposta para uma lista desenvolvida pelo Instituto de Energia Nuclear, um grupo industrial. O instituto defendeu um mix de subsídios, créditos de impostos, garantias de empréstimos, simplificações de processos e suporte institucional em larga escala.

Em nível estadual, a indústria pressionou para o caso de “obra em progresso”, um sistema de financiamento que obriga os usuários de eletricidade a pagar o custo de novos reatores durante a construção e, por vezes, ainda no estágio de projeto. Com longos períodos de obras e atrasos frequentes, isso pode significar que os usuários de eletricidade comecem a pagar preços mais caros 12 anos antes que as usinas produzam eletricidade.

 

Entre 1943 e 1999, o governo americano pagou perto de 151 bilhões de dólares (valores de 1999), em subsídios para energia eólica, solar e nuclear, como escreveu Marshall Goldberg, do Projeto de Políticas de Energia Renováveis, uma organização de pesquisa de Washington. Desse total, 96,3% foram para a energia nuclear, segundo o relatório. Segundo Mark Cooper, ainda assim tais custos são insignificantes em comparação com os riscos financeiros e subsídios que podem acompanhar a próxima onda de construção de usinas nucleares.

A agência classificadora de riscos Moody’s mencionou os riscos de novas usinas nucleares em um relatório de 2009. “A Moody’s avalia adotar uma visão negativa para a construção de novas centrais nucleares”, registra o documento. Historicamente, a maioria das novas construções nucleares recebeu avaliações negativas, às vezes várias. “Ninguém construiu um reator contemporâneo, usando padrões contemporâneos, portanto ninguém tem experiência para estar confiante de quanto isso vai custar”, disse Stephen Maloney, um consultor da indústria.

O risco de mercado foi agravado com a recente recessão. “A crise atual diminuiu a demanda por energia mais do que a crise do petróleo dos anos 1970”, disse Cooper. A recessão "parece ter causado uma mudança fundamental nos padrões de consumo que diminuirá a taxa de crescimento de longo prazo da procura por eletricidade".

fonte:http://veja.abril.com.br

publicado por adm às 21:15

23 de Julho de 2010

As Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e as pequenas e médias empresas (PME) vão ter apoio para instalar painéis solares em instalações como escolas, piscinas e clubes desportivos. O protocolo assinado entre a Agência para a Energia e dez bancos prevê entre 25% a 30% de financiamento bancário, sendo que a grande fatia do apoio vem do QREN, mais precisamente 50 milhões de euros. Ouvido pela Antena 1, o secretário de Estado da Energia, Carlos Zorrinho, explica a importância deste apoio.

fonte:http://tv1.rtp.pt/

 

publicado por adm às 22:15

22 de Julho de 2010

 

A barca de Amílcar suporta até 500 quilos
A barca de Amílcar suporta até 500 quilos

Inspirando nas barcas que via no rio Tâmega quando era criança, um flaviense decidiu fazer uma réplica adaptada aos tempos modernos. O que faz mover a barca é a luz solar. E quando não há sol, o barco movimenta-se através de um gerador eléctrico alimentado com energia produzida a pedalar. Quer experimentar o engenho? Para já, os passeios são à borla.

 

Amílcar sempre foi dado a engenhocas. Desde criança. Não herdou o dote de ninguém. O pai era seu “aliado”, entusiasmava-o, comprava-lhe ferramentas, mas era pouco dado a invenções. A mãe, além de não ser dada a engenhocas, era “sempre do contra”. “Vais agora comprar isso ao rapaz! Custa muito dinheiro e ainda dá cabo dela!”, reagia comumente a mãe de Amílcar quando este comentava com o pai que precisa “mais disto ou daquilo”.

Mas a verdade é que Amílcar sempre gostou de fazer “coisas novas”, de “pôr em prática” aquilo que aprendia nas aulas de física, de trabalhos manuais ou de matemática. E foi assim que ainda em garoto construiu um carro de rolamentos que “dava nas vistas” porque lhe aplicou o sofá, que fazia de banco, ou um telescópio reflector. “Foi a peça que mais gozo me deu a fazer porque tive de aprender noções de óptica”, recorda. Mas as suas criações não se ficaram por aqui. Na década de 80, construiu uma bicicleta de quatro lugares. Mas não era só por isso que causava “sensação” na cidade. “Tinha uma bateria de um automóvel e um sistema eléctrico para businar”, lembra.

Porém, o espírito inventivo e criativo de Amílcar não se perdeu na infância e na juventude. Hoje, aos 47 anos, o proprietário da Vidraria Flaviense mantém-no e aprimorou-o.

A sua última criação é uma barca de madeira que se movimenta a energia solar, através de um painel fotovoltaico de 32 células. Para dias cinzentos, a barca possui um sistema de movimentação alternativo, através de uma rotação pedaleira, que põe em movimento um motor eléctrico. A embarcação foi construída em pouco mais de 15 dias, depois do horário de trabalho e custou cerca de 2 mil euros. A ideia da sua construção surgiu da saudade que Amílcar sentiu das barcas que noutros tempos transportavam cereais para um moinho junto ao rio. “Andavam com um lareiro, que era uma vara de amieiro”, recorda. Na sua barca, o lareiro também existe, mas só para o caso de a barca encalhar. A escolha da energia solar tem que ver com preocupações ambientais. “Nem o motor faz barulho para não incomodar as aves aquáticas. É um sossego!”, explica.

Agora, a ideia de Amílcar é partilhar o engenho com a comunidade. Por isso, está disponível para, ao fim-de-semana, colocar a barca ao dispor de quem quiser fazer um passeio no Tâmega, entre a Ponte Romana e a Ponte Nova. Seja para tirar foto, seja para puro lazer, ou até para que os mais jovens possam perceber o funcionamento de energias alternativas. E, para já, é tudo à borla.

fonte:www.semanariotransmontano.com

publicado por adm às 23:08

20 de Julho de 2010

 

O grupo italiano Enel inaugurou hoje na Sicília uma central solar termodinâmica com uma tecnologia inovadora, baptizada “Arquimedes”.

Esta central solar, construída em Priolo Gargallo, é constituída por cerca de 30 mil metros quadrados de espelhos parabólicos que concentram a luz do Sol em 5400 metros de tubos, através dos quais circula um fluído transmissor de calor que permite atingir temperaturas mais elevadas e armazenar o calor por mais tempo.

A energia térmica obtida permite produzir vapor que alimenta as turbinas da central de ciclo combinado gás/vapor do grupo, à qual está ligada a central solar.

De acordo com a Enel, esta central solar é a primeira do mundo a utilizar sais fundidos – uma mistura de nitrato de sódio e de potássio – como fluído e a ser integrada com uma central de ciclo combinado. Esses sais, que têm a “propriedade de acumular o calor durante mais tempo”, permitem utilizar a energia térmica do Sol “para gerar electricidade mesmo de noite ou com o céu encoberto”, explica a Enel. “O limite clássico desta fonte de energia renovável é, assim, ultrapassado”, acrescenta.

A central solar tem uma potência de 5 megawatts e permitirá à Enel evitar a emissão de 3250 toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano, reduzindo o consumo de gás necessário para alimentar as turbinas da central de ciclo combinado, cuja potência é de 752 megawatts. Além disso, a central solar representará, segundo a Enel, poupanças anuais de 2100 toneladas de petróleo equivalente.

fonte:Público

publicado por adm às 22:53

18 de Julho de 2010

As residências brasileiras são responsáveis pelo consumo de 72% da energia térmica solar – aquela que é usada para o aquecimento de água - gerada no país. Piscinas construídas dentro no território nacional consomem 17%; o setor de serviços 9% e a indústria 2%.

Os dados são do Departamento Nacional de Aquecimento Solar da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Dasol/Abrava).

 

Ao lado do vento, que gera a chama energia eólica, o sol é considerado uma das mais limpas fontes de energia. A partir desses recursos naturais, é possível gerar energia sem a queima de combustíveis fósseis (energia termelétrica) ou a construção de barragens (energia hidrelétrica), que em geral, causam impactos negativos sobre o meio ambiente.

 

Devido a alta insolação nas cinco regiões nacionais, o Brasil pode ser considerado uma futura potência na geração de energia térmica solar. Essa previsão se baseia no fato de que, além das condições naturais propícias, o país é dotado das matérias primas utilizadas na fabricação dos equipamentos necessários para produção desse tipo de energia: cobre, alumínio, aço inoxidável, vidro e termoplásticos.

“São indicativos mais do que suficientes de que o Brasil tem toda a infraestrutura para desenvolver a tecnologia e bons negócios no setor”, afirma Marcelo Mesquita, gestor da Dasol/Abrava.

 

A entidade estima que a cadeia produtiva de tecnologia solar brasileira conta com aproximadamente 200 empresas, das quais a maioria produz reservatórios térmicos e coletores solares (ou placas) - cerca de 80% delas são micro e pequenas empresas, concentradas nas regiões Sudeste (principalmente) e Sul.

 

“A energia solar térmica, usada para o aquecimento de água, é considerada uma tecnologia com boa entrada no mercado nacional. Ela foi valorizada nos últimos anos devido aos seus atributos de baixo custo e preservação do meio ambiente”, destaca Mesquita.

Segundo Mesquita, os custos de uma instalação do sistema para uma residência de uma família de quatro pessoas varia de R$ 1.300 a R$ 1.750. “A maior vantagem é que o retorno desse investimento é concluído em dois anos. Isso sem contar com as vantagens para o meio ambiente”, explica Mesquita.

 

O gestor afirma que a energia térmica solar substitui o gás e a eletricidade no aquecimento de água com bastante eficiência, seja no setor industrial, de comércio e serviços, como também em residências. “No entanto, a tecnologia ainda engatinha no Brasil, embora o país possua excelentes condições propícias para o desenvolvimento da tecnologia”.

 

O Brasil no mundo
Apesar de possuir matriz energética basicamente oriunda de hidrelétricas, o Brasil já é o sétimo país melhor colocado no ranking mundial de geração de energia solar, com pouco mais de 5. 270 mil m2 de coletores solares instalados em 2009.

Veja os países que ocupam as primeiras posições, segundo dados de 2009 divulgados pela U.S. Energy Information Administration, agência independente americana que se dedica a estatísticas e análises mundiais sobre energia:

1º – China: 125 milhões de m2
2º – EUA: 20 milhões de m2
3º – Alemanha e Turquia: 11 milhões de m2
4º – Japão: 6.300 mil m2
5º – Austrália: 6.100 mil m2
6º – Brasil: 5.270 mil m2

Copa do Mundo e Olimpíadas, uma chance para energia limpa
O programa de habitação popular “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal e as obras da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), que apostam fortemente na energia térmica solar, impulsionam a consolidação dessa matriz energética no Brasil.

Segundo Dasol/Abrava, o Brasil registra um crescimento de 18,9% de capacidade instalada ao ano. E com a realização de eventos esportivos de grande porte no Brasil, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, esse crescimento vai aumentar.

“O desafio é fazer dois grandes eventos ‘verdes’, e para isso a energia solar térmica dará sua contribuição com atributos adicionais de menor custo, energia no ponto de uso e geração de postos de trabalho para mão de obra especializada”, projetou Mesquita.

Ele acredita que a alternativa de energia renovável pode estar disseminada em hotéis, restaurantes, ginásios esportivos, estádios e hospitais do país nos próximos anos.

“Temos uma verdadeira usina solar limpa e gratuita, funcionando o ano todo, em todas as regiões. Sem sombra de dúvida, é a melhor opção em termos ecológicos e da sustentabilidade do que as hidrelétricas”, aposta.

fonte:www.akatu.org.br

publicado por adm às 22:40

15 de Julho de 2010

 

Gerar electricidade por meio dos raios solares é uma das formas mais difundidas de obtenção de energia de forma mais ecossustentável. A instalação desse tipo de geração elétrica não é das mais baratas, entretanto. Pensando nisso, a empresa SoloPower passou os últimos quatro anos desenvolvendo uma tecnologia para baratear e facilitar a instalação de células fotovoltaicas em uso doméstico. O resultado é o produto que leva o nome da empresa. O Solopower consiste em finos painéis solares flexíveis que vem em rolos, feitos com base na liga química CIGS (Cobre-Índio-Gálio-Selênio) e um processo eletroquímico que a empresa mantém fechado às quatro chaves. O processo de fabricação garante painéis que são mais leves e baratos que os frequentemente feitos em vidro e de mais fácil instalação. É só desenrolar e ligar; ou desligar e enrolar novamente, caso for mudar de lugar. A ideia da empresa agora é proporcionar a produção em massa da inovação em defesa da geração de energia de forma sustentável.

Fundada em 2006, a SoloPower é uma empresa de desenvolvimento tecnológico que tem sede na cidade californiana de San Jose, nos Estados unidos. Marcando sua fundação em 2006, o empreendimento conseguiu financiamento para desenvolver a tecnologia de seus painéis solares e em 2007 passou a integrar um programa de incubadora de empresas da Solar America Initiative (SAI).

fonte:http://revistapegn.globo.com

publicado por adm às 22:42

10 de Julho de 2010

Os painéis solares sofrem de um problema: Quantos mais quente eles ficam, menos eficiente eles são. Para algo que fica no sol o tempo todo, isso pode uma desvantagem. A energia fotovoltaica perde eficiência cerca de 0,5% por cada grau Kelvin (ou Celsius) de temperatura, mas essa perda de eficiência pode ser compensada facilmente.

 

Para lidar com isso, a Solimpeks, fabricante de painéis solares na Turquia, está fazendo painéis solares híbridos que produzem electricidade e água quente. Com estes painéis híbridos, no entanto, existe um duplo benefício. Não só existe a produção extra de água quente com o mesmo painel, mas a remoção do calor dos painéis fotovoltaicos também aumenta a sua eficiência na geração de eletricidade. Como um motor de combustão interna que precisa ser mantido refrigerado para funcionar, os painéis solares híbridos utilizam o sistema de água quente como um radiador para ajudar a arrefecer os painéis fotovoltaicos.

 

Conectando estes painéis é provável que seja um pouco mais envolvidos, uma vez que ambas as conexões elétricas e encanamento precisam ser feitas. Mas os benefícios oferecidos pelos painéis híbrido pode definitivamente fazer valer a pena.

Via > Solimpeks

publicado por adm às 14:57

09 de Julho de 2010

O avião «Solar Impulse», que só funciona com energia solar, aterrou hoje de manhã depois de um voo experimental de 26 horas sem percalços, abrindo a via para a realização de uma volta ao mundo prevista para 2013.

 

O «Solar Impulse», imaginado pelo explorador suíço Bertrand Piccard, aterrou hoje na pista da base militar de Payerne, no oeste da Suíça, comandado pelo piloto e co-fundador do projeto,André Borschberg, e foi recebido com aplausos por uma centena de espetadores.

 

O avião, cujas asas estão cobertas por 12 mil células fotovoltaicas que alimentam os quatros motores elétricos, tinha descolado na quarta feira da pista da base militar de Payerne e realizou parte do voo de noite, numa viagem inédita para o aparelho e para a equipa.

 

As baterias de lítio-polímero de 400 quilogramas instaladas no avião, que foram recarregadas pelos painéis solares ao longo do dia de quarta feira, forneceram a energia necessária para manter o aparelho no ar durante o voo noturno.

 

“Será um grande dia se tudo correr bem”, declarou, pouco antes da descolagem, Bertrand Piccard, conhecido por ter feito a primeira volta ao mundo em balão sem escala há mais de dez anos.

 

“O objetivo é voar sem carburante. O objetivo é mostrar que podemos ser muito menos dependentes da energia fóssil do que pensamos habitualmente”, adiantou o piloto na quarta feira.

 

André Borschberg, antigo piloto de aviões de combate, manteve-se 26 horas no ar a uma altitude superior a 8500 metros sem piloto automático.

Sete anos de trabalho foram necessários para concluir este avião, com uma envergadura de asas idêntica à de um Airbus A340 (63,40 metros) e um peso pluma de 1600 quilogramas.

fonte:www.ionline.pt

 

publicado por adm às 23:27

08 de Julho de 2010

As regras da microgeração vão mudar, afectando não só o período de retorno do investimento nos equipamentos mas também a tarifa paga pela electricidade produzida nas futuras instalações, que será 27% inferior à praticada actualmente.

 

Comprar painéis solares para produzir electricidade em casa vai demorar mais a dar retorno.

As novas regras da microgeração vão baixar a tarifa inicial pela qual essa energia é remunerada, aumentando dos actuais cinco anos para oito anos o período em que vigora esse preço, apurou o Negócios.

fonte:www.jornaldenegocios.pt/

publicado por adm às 23:39

07 de Julho de 2010

O protótipo suíço levantou voo do aeródromo de Payerne, Suíça, pelas 07.00 horas (hora local) e irá voar durante todo o dia de hoje, carregando assim as suas baterias solares para poder voar toda noite, aterrando 24 horas depois de ter descolado.

Caso este plano seja conseguido, o avião pilotado por André Borschberg terá conseguido concretizar o seu objectivo primordial, o de demonstrar a fiabilidade de voar à noite num avião propulsionado por energia solar.

Pouco antes da hora de partida, o protótipo foi submetido a uma série de provas e testes finais, sendo que conseguiu voar a uma altitude de 8.500 metros. A altitude a alcançar durante o voo desta noite será de 1.500 metros.

Este voo, que estava previsto para o passado dia 1 de Julho, foi adiado devido a problemas técnicos que teriam impedido o seguimento desde terra de parâmetros cruciais para a segurança da nave e da sua tripulação.

 

A volta ao mundo

Foi no passado dia 7 de Abril que o “Solar Impulse” completou o seu primeiro voo de um hora e meia, aterrando no mesmo aeródromo do qual partiu hoje.

A meta final de Bertrand Piccard, o aventureiro e mentor deste desafio, consiste em que o protótipo, avaliado em 70 milhões de euros, dê a volta ao mundo com cinco escalas em cinco dias no prazo de dois anos.

A partir das conclusões técnicas retiradas do voo nocturno a realizar no dia de hoje, será construído um novo protótipo. O projecto que já conta com cinco anos de trabalho procura agora potenciar as energias renováveis, promovendo a sua utilização e provando assim que é possível poupar energia com a utilização das novas tecnologias.

fonte:http://jn.sapo.pt/

publicado por adm às 23:57

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