08 de Maio de 2010

 

 

Um novo projeto de concentrador solar poderá levar a dispositivos de concentração da luz do Sol que sejam mais baratos e que exijam menos células fotovoltaicas do que os concentradores solares atuais.

 

Concentradores solares

Já existem concentradores solares de alta eficiência, que basicamente usam lentes para focalizar o Sol, projetando uma intensidade de luz equivalente a centenas de vezes a incidência normal do Sol, aplicando o foco sobre células solares de alta eficiência.

Esses sistemas tipicamente utilizam matrizes de lentes individuais que focam diretamente em células fotovoltaicas individuais, numa relação uma para uma entre lentes e células. Isso exige um alinhamento preciso e a conexão das diversas células.

 

Sem montagem e sem ajustes

O novo concentrador solar coleta a luz do Sol com milhares de lentes individuais construídas sobre uma folha. Essas lentes são acopladas a um "guia de ondas" plano que afunila a luz para uma única célula fotovoltaica.

Jason Karp e seus colegas da Universidade da Califórnia construíram um protótipo com apenas dois componentes ópticos primários, reduzindo o material utilizado, além de eliminar a necessidade de montagem e ajustes.

 

Matriz de lentes

"O motivo real de estarmos tentando construir esse tipo de concentrador solar é certamente o custo," disse Karp, explicando que o projeto reduz o custo do aparato óptico ao usar lentes menores e mais simples.

Mesmo as lentes utilizadas tiveram seu custo reduzido. Partindo de matrizes de lentes disponíveis comercialmente, os pesquisadores empregaram técnicas de impressão como as utilizadas na fabricação de telas para televisores com telas grandes para fazer o acoplamento com a guia de ondas que "recolhe" a luz concentrada de cada lente.

fonte:www.inovacaotecnologica.com.br

publicado por adm às 00:16

06 de Maio de 2010
No âmbito do Projecto Covilhã Solar, a Icovi - Infraestruturas e Concessões da Covilhã lançou um concurso para o fornecimento e instalação de unidades fotovoltaicas de microgeração. O concurso tem um valor base de 192 900 euros.

Promover e diligenciar a elaboração de projectos, a concepção, a construção e a aquisição de todos os equipamentos necessários à produção, à exploração e à comercialização de energia hídrica, eólica e fotovoltaica é um dos objectivos desta entidade empresarial municipal, detida a 100 por cento pela Câmara Municipal da Covilhã.
Em curso está a avaliação do potencial eólico do concelho, que se estima que possa rondar os 150 MW de potência disponível. O levantamento do potencial mini-hídrico, que ronda os 15 MW, é outro dos trabalhos em desenvolvimento. Depois de ser confirmado o potencial, a ideia é avançar com projectos nestas áreaa o «mais rápido possível», mas as iniciativas estão dependentes dos respectivos licenciamentos, refere José Calmeiro, administrador da Icovi e presidente da Águas da Covilhã.
fonte:www.ambienteonline.pt
publicado por adm às 23:30

05 de Maio de 2010
Um novo inversor central para utilização em centrais fotovoltaicas foi recentemente apresentado pela empresa ABB. O produto está disponível em três valores de potência nominal: 100, 250 e 500 kW.

De acordo com a empresa, o inversor central PVS800 apresenta mais-valias ao nível da fiabilidade e rentabilidade. Com uma utilização possível tanto em centrais fotovoltaicas de grande dimensão, como em sistemas instalados em edifícios, o inversor é a mais recente aposta da ABB para responder ao desenvolvimento mundial do segmento fotovoltaico.

Para o desenvolvimento do modelo, a empresa baseou-se nas plataformas tecnológicas usadas em aplicações de geração de energia eólica, adequando-as à realidade fotovoltaica. Além disso, a ABB explica que o inversor possui «um desenho compacto e modular, com necessidades reduzidas de espaço», assim como uma vasta gama de mecanismos para comunicação local e remota.
fonte:www.ambienteonline.pt
publicado por adm às 23:13

Pesquisadores de Massachesetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, apresentaram nesta terça-feira uma célula de energia solar em uma folha de papel, marcando um importante avanço na pesquisa de fontes renováveis de energia.

Em evento realizado ontem, o MIT e a empresa italiana Eni inauguraram o Eni-MIT Solar Frontiers Research Center, destinado a pesquisas na área da energia solar, desde novos materiais até a produção de hidrogênio a partir da energia proveniente do sol. O site do MIT explica os objetivos do centro, bem como os avanços alcançados desde o início da parceria, em fevereiro de 2008.

A célula solar de papel – com um eficiência de até 2%, mas ainda em fase de pesquisas – promete ser um importante passo no barateamento de paineis solares, grande obstáculo para o setor até o momento. Entretanto, o diretor do centro, Vladimir Bulovic, diz que a tecnologia ainda está a anos de ser comercializada.

Frente a isto, um horizonte de aplicações se abre para o desenvolvimento de dispositivos para a transformação de energia solar em energia elétrica. O site CNET conta que camadas deste material podem ser espalhadas sobre diferentes superfícies, a fim de criar novos tipos de painéis solares. O centro ainda pesquisa outras fontes de energia, principalmente na área da nanotecnologia.

O investimento inicial por parte da Eni foi de U$ 5 milhões (R$ 8,5 milhões), contando ainda com U$ 2 milhões (R$ 3,4 milhões) provenientes da Fundação Nacional de Ciência. Segundo o MIT, o investimento da empresa italiana deve chegar até U$ 50 milhões até o final do contrato.

fonte:www.geek.com.br

 

publicado por adm às 23:00

04 de Maio de 2010
Os destiladores convencionais, usados em laboratórios de análises químicas, chegam a consumir até 48 litros de água para se obter 1 litro com índice satisfatório de pureza. Buscando encontrar alternativas para o gasto excessivo, tanto de água como de energia elétrica, o professor Marcos Yassuo Kamogawa, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, desenvolveu um destilador que produz água de alta pureza com baixo custo de produção e é ambientalmente correto. Água destilada de baixo custo "O produto proposto emprega como fonte de aquecimento a radiação solar que produz a vaporização da água sendo posteriormente condensada em um sistema resfriado a gás", conta o professor Kamogawa. Nos sistemas convencionais, para a produção de 1 metro cúbico (m³) de água destilada o custo estimado é de R$ 280,00 (energia elétrica e água). Com o equipamento montado pela equipe do professor Kamogawa, estima-se que esse custo possa ser até 20 vezes mais baixo. O protótipo é capaz de destilar até 3,3 litros de água ao dia e atende à demanda na área de Química da Esalq. Destilador a energia solar O equipamento, que foi montado em laboratório, é um protótipo construído com peças de aquecedor solar doméstico, com a diferença que, no reservatório de água quente, foi inserido um anteparo de resfriamento para que se capture a água condensada e destilada para uso no laboratório. "Todo esse processo é feito sem qualquer emprego de energia elétrica, apenas a partir de radiação solar. Assim economiza-se energia e água, uma vez que não há uma fonte de resfriamento onde se perde água corrente e toda a água colocada no reservatório é assim reaproveitada", relata Kamogawa. Responsabilidade ambiental Sobre o potencial produtivo, o resultado ainda é relativamente baixo, já que no sistema convencional, em cinco horas de trabalho produz-se até 30 litros de água em média, enquanto o protótipo é capaz de destilar até 3,3 litros de água ao dia, mas ainda assim o equipamento atende a demanda na área de Química da Esalq. "O potencial de produção ainda é baixo, mas já atende nosso consumo, necessitando apenas que se estoque essa água diariamente", comenta o professor. O projeto agora tem continuidade na busca para melhorar o desempenho na produção de água e, ao mesmo tempo, utilizar o equipamento como alternativa de dessalinização e para tratamento de resíduos do próprio laboratório. "Uma análise química qualquer pode produzir um resultante com até 80% de água, por exemplo, e, em vez de enviar esse resíduo para aterro ou incineração, queremos tratar esse composto de modo a reutilizar a água, diminuindo os custos com o descarte e qualificando ações de responsabilidade ambiental dentro do campus." Destilador economicamente viável Ainda em processo de aprimoramento, Kamogawa reforça a viabilidade econômica do projeto. Segundo o professor, o destilador solar pode ser oferecido a inúmeros segmentos da cadeia produtiva, podendo inicialmente substituir os equipamentos de purificação de água em laboratórios de análises químicas, clínicas e biológicas. "Há potencialidade de transferência dessa ferramenta para o setor produtivo, se pensarmos que o sistema de produção de aquecimento solar residencial já é algo estabelecido no mercado, sendo apenas necessário investir em um reservatório adequado para cada setor, mas ainda há de se ressaltar que o benefício ambiental proporcionado pelo destilador solar é o ponto forte do projeto", finaliza o professor. Fonte:www.inovacaotecnologica.com.br
publicado por adm às 23:05

03 de Maio de 2010
O Governo aprovou recentemente 15 novos projectos para centrais de energia solar. Os pedidos de informação prévia (PIP) atribuídos, num total de 34,5 MW, estão repartidos em energia fotovoltaica de concentração (CPV) e energia termoelétrica (CSP), numa aposta governamental clara nas novas tecnologias. O especialista em energia solar, António Vallêra sublinha que este é um investimento público de cerca de 150 milhões de euros, feito através da via tarifária.
«O elevadíssimo número de candidaturas [87], num país no qual a actividade na área é ainda quase nula, e no qual as organizações que têm trabalho feito se contam provavelmente pelos dedos de uma mão, parece demonstrar que a retribuição é muito atraente», defende Vallêra.

O docente da Universidade de Lisboa defende que o estímulo dado aos produtores não é de desprezar. «Põe-se a questão de saber se estaremos a pagar um preço demasiado elevado por este estímulo, se é justificável investir a este nível em todas estas tecnologias e se haveria formas alternativas de obter resultados semelhantes», considera.
No entanto, o especialista louva a «iniciativa e coragem» demonstrada pelo Executivo pela aposta na área da concentração solar, percebida como estratégica para uma futura intervenção significativa de Portugal no mercado global.

Os projectos deverão avançar brevemente, uma vez que o período legal de contestação junto da Direcção-Geral de Energia e Geologia já terminou. Os concentradores parabólicos e a tecnologia fresnel linear, entre outros, vão marcar a paisagem do Sul português ainda este ano.

Self Energy investe seis milhões de euros

Com início da implantação previsto para este primeiro semestre, a Self Energy vai instalar em Odelouca, Silves, uma central com capacidade de 1 MW baseada na tecnologia de discos solares, após ter visto a sua candidatura aprovada pela Direcção Geral de Energia e Geologia. De acordo com Rogério da Ponte, administrador da empresa, a implantação decorrerá por fases, após análise do comportamento dos dois primeiros protótipos, de 20 KW cada um.
O responsável defende que a mais-valia da tecnologia é a eficiência energética. «Estamos a falar de uma eficiência na ordem dos 26 a 28 por cento, podendo em certos casos chegar aos 30 por cento. Os colectores tradicionais têm eficiências de 20 por cento, no máximo», afirma. A calendarização prevista pela Self Energy prevê que a instalação dos 50 discos solares se prolongue até 2011.

Fomentinvest/Abengoa em Moura

Por seu lado, a parceria Fomentinvest/Abengoa pretende instalar em Moura uma central de concentração solar com tecnologia de torre. O projecto, com uma potência total prevista de 4MW, terá uma torre central, 200 heliostatos e um sistema de armazenamento térmico de uma hora. A eficiência esperada é de aproximadamente 22,8 por cento.
«Este sistema é único a nível mundial e a sua aplicação à central de Moura irá servir à demonstração de conceito», explica o administrador da Fomentinvest, Paulo Caetano. O projecto de Moura vai ser útil à empresa para testar três «conceitos inovadores». A turbina de vapor sobreaquecido de 4 MW, o sistema de armazenamento de sais fundidos acoplado ao sistema de Torre Central e o uso de novos materiais provenientes de tecnologias já estabelecidas, «de forma a reduzir os problemas relacionados com stress térmico», vão ser os grandes desafios tecnológicos dos promotores do projecto. 

Dalkia avança em Faro
Também com uma central prevista para a região Sul portuguesa, em Faro, a Dalkia escolheu a tecnologia do Fresnel Linear, que permite concentrar a radiação em receptor tubular, produzindo vapor directamente para produção eléctrica. O administrador-delegado da Dalkia, José de Melo Bandeira, realça, no âmbito deste projecto, que a preocupação da empresa foi procurar soluções de engenharia de maior maturidade, com custos de implantação e manutenção mais controlados.
Além destas três tecnologias de CSP, o Governo apostou também no cilindro parabólico. A Energena e a Martifer Energia são os dois promotores de projectos neste domínio, com 4MW previstos em cada um. A Ramada Holdings, a Hyperion Energy e a Bragalux são promotores de centrais com a tecnologia de pratos solares, em paralelo com a Self Energy. Na tecnologia de Torre Solar, a Efacec tem também um PIP atribuído, enquanto a Tom tem previsto uma central de Fresnel Linear. Na tecnologia de CPV, a Reciclamas, a Sapec, a Tecneira, a LUZ.ON e a Glintt foram os promotores escolhidos.

Fonte:www.ambienteonline.pt

publicado por adm às 23:29

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