A eletricidade produzida a partir do sol poderá representar entre 20% a 25% da produção de electricidade a nível mundial até 2050.
Esta importante descoberta surgiu na sequência de duas novas análises da Agência Internacional de Energia (AIE) anunciadas publicamente esta semana.
"A combinação da energia solar fotovoltaica e energia solar concentrada oferece perspectivas importantes para melhorar a segurança energética, reduzindo assim a dependência de fontes energéticas que emitem dióxido de carbono, em quase seis biliões de toneladas por ano até 2050", nota ainda uma nota divulgada por aquela agência internacional.
Produção em larga escala
Os especialistas da AIE notam ainda que esta década será fundamental na implementação de políticas eficazes que possibilitem o desenvolvimento de energia solar em larga escala.
A longo prazo, os incentivos à tecnologia solar solar vão ser "absolutamnete necessários para sustentar a implantação rápida das novas tecnologias aplicadas ao sector", referem as mesmas fontes.
Esses incentivos, segundo os analista da AIE, deverão evoluir ao longo do tempo para promover a inovação e evolução tecnológica, e também para apoiar a redução de custos a longo prazo. "Os governos também precisam garantir o financiamento a longo prazo para a investigação adicional, esforços de desenvolvimento e demonstração", concluem.
Note-se que em Portugal os incentivos dados à tecnologia solar foram os mais elevados no conjunto das renováveis, o que foi alvo de várias críticas, nomeadamente por parte dos subscritores do Manifesto contra a Poliítica Engergética do Governo.
fonte:http://aeiou.expresso.pt