22 de Novembro de 2012

A temperatura média de 25 graus e o sol escaldante de Phoenix fizeram com que a cidade fosse escolhida para a construção da maior central de energia solar do mundo, que vai iluminar cerca de 72 mil lares do Estado do Arizona a partir de 2013.
Cerca de 2.300 pessoas trabalham todos os dias para acabar de encaixar as peças deste “templo solar” futurista, situado próximo da cidade de Gila Bend, a cerca de 100 km de Phoenix, para que no mês de Julho a empresa espanhola Abengoa conecte à rede a sua primeira central nos Estados Unidos. A empresa espanhola venceu um concurso público para fornecimento de energia em 2008, aberto pela maior companhia de energia eléctrica do Arizona, a Arizona Public Services (APS), com o projecto Solana, que é feito para desenvolver, em grande escala, a tecnologia de energia solar com colectores cilíndricos parabólicos que foram criados em Sevilha.
“O nosso objectivo era e é o sudoeste americano, porque as condições solares adaptam-se perfeitamente à nossa tecnologia”, ressalta Emiliano García, director-geral do projecto Solana.
“Mais de 340 dias de sol por ano, uma radiação solar de muito boa qualidade (sem nuvens e nem vapor de água que a filtrem), a planície dos terrenos e a disponibilidade de água, de uma estrada próxima e de conexões à rede eléctrica fazem desta área do deserto de Maricopa o lugar ideal para este 'exército' de 32 mil módulos de cilindros parabólicos”, diz.
Estes colectores espelhados encaixam-se em mais de 800 linhas rectas, de 120x5m, que se movimentam automaticamente seguindo o sol para captar a maior quantidade de luz possível.
A radiação captada concentra-se no centro da parábola, aquecendo um tubo pelo qual circula um fluido. E, por sua vez, esse fluido transporta o calor até um ponto determinado da fábrica, onde se transforma em vapor, que movimenta uma turbina para produzir electricidade como em qualquer central térmica do mundo. A novidade da Solana é que ela “é projectada para o armazenamento térmico”, de modo que pode continuar a produzir electricidade até seis horas depois do pôr do sol, disse Garcia

fonte:http://jornaldeangola.sapo.ao/

publicado por adm às 22:22

07 de Setembro de 2012

Célula solar biohíbrida

Mesmo não sendo capaz de deixar as pessoas fortes como o Popeye, o espinafre está dando uma superforça para as energias alternativas.

Recentemente, proteínas retiradas do espinafre, misturadas a moléculas de polímeros, criaram nova forma deproduzir hidrogênio diretamente a partir da luz solar.

Agora o ganho de energia foi diretamente para as células solares.

Combinando a proteína usada pelo espinafre na fotossíntese - para converter a luz em energia eletroquímica - com o bem conhecido silício, cientistas criaram uma célula solar "biohíbrida".

"Esta combinação produz níveis de corrente quase 1.000 vezes maiores do que podemos alcançar depositando a proteína sobre vários tipos de metal. Ela também produz um aumento modesto na tensão," disse o professor David Cliffel, da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos.

Segundo o pesquisador, se o ritmo nos ganhos de eficiência se mantiver - ele vem se mantendo desde 2007 -, as células solares biohíbridas poderão alcançar o rendimento de tecnologias mais maduras dentro de três anos.

Proteína da fotossíntese

No estágio atual, um painel solar de 60 centímetros com as células solares de espinafre - que ainda não estão prontas para compor um painel solar - seria capaz de gerar 100 miliamperes a uma tensão de 1 volt, eventualmente suficiente para pequenos aparelhos portáteis.

Outra vantagem potencial dessas células solares biohíbridas é que elas poderão ser muito baratas, ao contrário das células solares inorgânicas, que dependem de semicondutores raros e de processos industriais caros.

Isso porque a proteína PS1 (photosystem 1) continua a funcionar depois de extraída de plantas como o espinafre. A vantagem é que ela converte a luz do Sol em eletricidade com uma eficiência próxima aos 100%, contra cerca de 40% dos melhores materiais fotovoltaicos fabricados pelo homem.

O maior entrave no desenvolvimento da nova tecnologia é a durabilidade: o recorde de vida útil de uma célula solar empregando a proteína PS1 foi de nove meses.

"A natureza sabe como fazer isso extremamente bem. Nas árvores, por exemplo, a PS1 dura anos. Nós só temos que descobrir como fazer isso," disse Cliffel.

Crescimento vegetativo

Para construir sua célula solar "semi-vegetal", os pesquisadores extraíram a PS1 do espinafre em uma solução aquosa e depositaram a mistura em uma pastilha de silício dopada com cargas positivas.

Basta deixar a água evaporar, e a célula solar está pronta.

Os testes mostraram que o melhor rendimento foi obtido com uma camada de PS1 de um micrômetro de espessura, o que corresponde a cerca de 100 moléculas de proteína.

Segundo os pesquisadores, o projeto do substrato de silício desempenha um papel fundamental no aproveitamento dos elétrons gerados pela proteína. Como alguns tipos de dopagem não funcionaram, eles acreditam haver margem para melhorias no rendimento das células biohíbridas.

Bibliografia:

Enhanced Photocurrents of Photosystem I Films on p-Doped Silicon
Gabriel LeBlanc, Gongping Chen, Evan A. Gizzie, G. Kane Jennings, David E. Cliffel
Advanced Materials
Vol.: Article first published online
DOI: 10.1002/adma.201202794
fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/
publicado por adm às 11:09

27 de Maio de 2012
Foto: Lusa/Estela Silva

Os donos chamam-lhe “gastronomia solar” e estão a dar os primeiros passos num conceito que querem levar a todo o país, o de cozinhar conforme as nuvens deixam ou não, em locais emblemáticos e sem gastar eletricidade.

Quem, a partir do viaduto junto ao Edifício Transparente, olhar por estes dias para Parque da Cidade e vir seis grandes parabólicas prateadas e gente vestida de branco agitando-se à sua volta pode pensar que se trata de uma qualquer experiência científica com energia solar.

Mas com um olhar mais atento verá que também há quatro grandes mesas e cadeiras com uma ar de esplanada e gente a comer com aspeto satisfeito em nada consentâneo com experiências laboratoriais. E se ousar ler a lousa preta que está sobre a mesa verá que “crocante de alheira com compota de laranja”, “lombinhos de porco com linguini de legumes” ou “leite-creme”, soam a coisas pouco científicas mas antes bem comestíveis.

Esta era a ementa que o chefe Zé Pedro Moreno tinha idealizado para um dia soalheiro e que tinha confecionado inteiramente nos seis fogões solares que ele e o sócio Jonas Leitão, encarregue da gestão, compram depois de ter descoberto os restaurantes solares na internet.

“Comprámos um em janeiro e começamos a cozinhar para os amigos, com bons resultados”, lembra Jonas Leitão. Daí partiram para a atual experiência para demonstrar, segundo Zé Pedro Moreno, “que é possível fazer um tipo de restauração mais verde e mais ecologicamente responsável”.

Para isso a leitura da previsão do tempo passou a ser uma obsessão dos dois. A existência ou não de raios solares “é uma das limitações do projeto, mas a própria equipa da cozinha tenta adaptar-se a isso fazendo receitas como saladas se não pudermos usar os fogões”. Servem almoços a 9 ou a 11 euros e durante a tarde confecionam petiscos.

O chefe Zé Pedro Moreno, que aprendeu os truques do ofício no Sessenta Setenta e no Foz Velha, já tem uma rotina para preparar as suas ementas sempre diferentes: “Todos os dias vou ao mercado comprar tudo fresco e planeio o menu, de acordo com aquilo que o sol me vai deixar fazer”.

E não se tem dado mal com a passagem para o sistema solar que tanto pode ser encarado como fogão ou como um forno. “Depende do material que estamos a usar, mas há pouco tempo fiz uma experiência num sauté com azeite e em 15 minutos, com o céu limpo, atingiu os 215, 220 graus mas se eu deixasse mais tempo consegue atingir temperaturas como os 280 300 graus”, explica ele.

Outra característica própria, e trabalhosa, do Sol em Sol é que todos os dias é montado e desmontado e depois armazenado. Mas também isto vai ser transformado numa potencialidade, já a ideia é ter o restaurante todos os meses num sítio diferente, segundo Jonas Leitão, “sempre um sítio emblemático pela paisagem ou pela história” da cidade do Porto e em agosto vão mesmo fazer uma digressão nacional a mostrar as virtualidades de cozinhar quando não há nuvens.

fonte:http://noticias.sapo.pt/

publicado por adm às 10:31

05 de Maio de 2012
O Planet Solar, o maior catamarã alguma vez construído movido exclusivamente a energia solar, terminou esta sexta-feira a sua volta ao mundo com partida e chegada, mais de 19 meses depois, ao Mónaco. E enquanto uns celebram o barco solar, outros preparam mais uma grande viagem do Solar Impulse, avião a energia solar que também planeia uma volta ao mundo.

Depois de se ter apresentado há dois anos na Hafengeburtstag, festa que assinala o aniversário do porto alemão de Hamburgo, um dos maiores do mundo, o Planet Solar ("MS Tûranor" de seu nome náutico) soltou amarras do Mónaco em Setembro de 2010 para uma longa viagem ao longo da linha do Equador que o levaria, além do Mediterrâneo, a cruzar os oceanos Atlântico, Pacífico e Índico.

Às 02h12 de 5 de Maio de 2012, voltou a atingir o Mónaco. Uma odisseia solar, referem os responsáveis em comunicado, que torna o Planet Solar o "primeiro veículo a conseguir realizar com sucesso uma viagem à volta do mundo usando apenas energia solar". E, sublinham, não foi usada "uma única gota de combustível",

"Estamos extremamente felizes", sorria o pai do projecto, o suíço Raphaël Domjan à chegada ao Mónaco. "Mostrámos que temos as tecnologias e o conhecimento para nos tornarmos sustentáveis e defendermos o nosso planeta".

Ao todo, o Planet Solar percorreu, em cerca de 19 meses, mais de 32 mil milhas marítimas, correspondentes a quase 60 mil quilómetros, com escalas um pouco por todo o mundo. 

A embarcação, de 31 metros de comprimento e 15 de largura, começou por ser um sonho de Domjan: desejava realizar uma circum-navegação recorrendo ao mínimo possível de energia. A ideia do barco movido a energia solar chegou apenas em 2004, mas foram ainda precisos mais quatro anos para que os fundos necessários fossem angariados.

Entre os parceiros e investidores, contam-se o Governo suíço, a marca de relógios Candino, a empresa ImmoSolar (especilizada em gestão de energia) ou Immo Stroeher, pioneiro alemão da energia solar e co-fundador do projecto. "O MS Tûranor PlanetSolar é mais que um navio. Tornou-se um embaixador da energia solar", disse Stroeher.

O trajecto do barco seguiu sempre de perto a linha do Equador, o que os levou a cruzar os canais do Panamá ou do Suez e a paragens tão diversas quanto Tânger, Miami, Cancún, Galápagos, Polinésia Francesa, Brisbane, Hong Kong, Singapura, Bombaim ou Abu Dhabi e Doha. No total, 28 países, onde participaram também em eventos de promoção da energia solar.

Por estes dias, o êxito do Planet Solar anda a ser celebrado com vários eventos no Mónaco. Em breve, deixará o principado rumo a Marselha, onde será a estrela do programa local dos Dias Solares Europeus, evento dedicado à energia solar, de 9 a 12 de Maio. E, em jogo, não está apenas o barco mas o projecto global ecológico e seus detalhes: o sítio oficial do Project Solar na Internet está alojado em servidores alimentados a energia solar (com recurso à rede eléctrica à noite) da Horus Network e as pequenas deslocações em terra foram feitas em bicicletas eléctricas da Easy Move.

Entretanto, viagem e barco já têm cinco entradas garantidas no Livro Guinness de Recordes: "o maior barco movido a energia solar", "a mais longa viagem", a "primeira circum-navegação" , "a mais rápida travessia do Mar da China meridional" e "a mais rápida travessia do Atlântico" em barco a energia solar.

 

Depois de o sol ter conquistado os mares, aproxima-se outra volta ao mundo movida a energia solar, mas desta feita cruzando os céus. O Solar Impulse, o grande projecto de Bertrand Piccard de um avião a energia solar, deverá avançar para uma volta ao mundo em 2014.

Até lá, o aparelho, alimentado por milhares de células fotoeléctricas, continua em testes. O próximo, a decorrer em Maio, promete revelar-se uma prova de fogo: voar até Marrocos, o que implica percorrer uma distância de 2500km "sem usar uma gota de combustível", apenas... sol. Será um feito inédito e o potencial recorde está integrado na cerimónia de inauguração de outro projecto recordista: a maior central de energia solar do mundo, em Ouzarzazate.

fonte:http://fugas.publico.pt/

publicado por adm às 16:17

23 de Dezembro de 2011

Pesquisadores da Universidade de Notre Dame nos Estados Unidos estão trabalhando em uma opção aos caros painéis solares. Trata-se de um tipo de tinta solar, muito mais barata e possível de produzir em grandes quantidades. O material, ainda em estudo, não é viável comercialmente no momento.

 

tintaTinta (Foto: Divulgação)

Em resumo, os pesquisadores criaram um composto que usa partículas de dióxido de titânio, sulfeto de cádmio ou seleneto de cádmio. As substâncias com cádmio conseguem absorver os fótons que compõem a luz solar. Ao ser atingido pelo fóton de alta energia – vale lembrar, eles viajam à velocidade da luz – a substância libera elétrons. As partículas carregadas são captadas pelo dióxido de titânio e geram a tensão.

O material é dissolvido em uma solução que mistura água e álcool, e que dá a consistência pastosa da tinta. Quando aplicada em um material condutor e exposta à luz, cria-se eletricidade. A tinta pode ser amarela, o que significa o uso exclusivo de sulfeto de cádmio, marrom para seleneto de cádmio e marrom clara, quando mistura os dois compostos.

O grande problema ainda é a eficiência na hora de converter luz em energia. Os pesquisadores relatam que, até o momento, o índice de eficiência da tecnologia bateu modestos 1%, frente aos 15% de conversão dos painéis solares convencionais, construídos com células de silício. O grande argumento da tinta solar, no entanto, é o preço e capacidade de produção em massa, algo irreal para os painéis solares atuais, que além de caros, impactam profundamente o meio ambiente em seu processo de fabricação.

fonte:http://www.techtudo.com.br/n

publicado por adm às 11:16

20 de Dezembro de 2011

 

 

 

Projetado por um trio de designers industriais, o SOLARIS é um guarda-sol equipado com painéis fotovoltaicos. A tecnologia permite aos usuários recarregarem seus equipamentos eletrônicos utilizando energia solar. Além disso, o sistema foi idealizado para encorajar os usuários a trabalhem em ambientes externos, em qualquer lugar que desejarem.

No contexto atual de transformações culturais e ambientais da sociedade, a dependência dos recursos elétricos não renováveis é uma das principais causas de problemas sociais, econômicos e ambientais.

Segundo o grupo, que é formado pelos profissionais, José Vicente (Lisboa), André Castro (Montreal) e Elizabeth Remelgado (Montreal), o dever do designer é contribuir criando propostas e soluções que minimizam o consumo de energia não renovável e promovem a inclusão social.

Para atingir esta meta o grupo definiu quatro estratégias. A primeira delas seria o uso de uma fonte renovável de energia, a escolha foi o sol. A segunda preocupação era melhorar o ambiente de trabalho e lazer. Reduzir as distâncias percorridas diariamente pelos profissionais, também foi um ponto muito importante analisado por eles. A última preocupação era com o uso de materiais duráveis e recicláveis na criação do produto final.

Para atingir esta meta o grupo criou o SOLARIS, que é a junção de todos esses ideais. O sistema de guarda-sol utiliza a energia solar para criar um novo ambiente de trabalho e lazer. “Ele permite que você trabalhe ou estude em lugares externos como parques, praias e cafés, com um a facilidade do sombreamento e tomada de energia para equipamentos eletrônicos”, diz José Vicente, idealizador do projeto.

“Hoje em dia muitos países estão criando leis de incentivo ao uso de internet, um exemplo são os parques de Lisboa, em Portugal, que adotaram a internet wireless de graça para todos os usuários.”

Outro desejo do grupo é que o SOLARIS incentive o trabalho em casa, para reduzir as emissões de CO2 devido à jornada diária para o trabalho.

O SOLARIS possui seis “pás”, cada uma com dois painéis fotovoltaicos. Elas são retráteis e podem ser armazenados facilmente. As tomadas elétricas ficam na base do equipamento e carregam computadores, celulares e outros dispositivos eletrônicos.

fonte:http://jornalmeioambiente.com/

publicado por adm às 11:27

21 de Novembro de 2011

 

 

A partir do ano que vem a Tower Bridge disputará atenção dos turistas de Londres com uma ponte que atualmente está sendo reformada na cidade. Quando concluída, será a maior ponte solar do mundo.

Ela será instalada sobre a estação de trem Blackfriars, que fica na ponte de mesmo nome, sobre o rio Tâmisa. O novo telhado da estação será coberto de placas solares – ao todo serão 4.400 painéis em mais de 6 mil metros quadrados– para captar, armazenar e transformar a energia do sol em eletricidade.

Construída em 1886, a ponte Blackfriars tem 281 metros de comprimento e, com a novidade, passará a ser o maior sistema de captação de energia solar em Londres. Espera-se que a tecnologia gere 900 mil kWh a cada ano, o que significa metade da demanda de energia da estação. Com isso, deixará de emitir cerca de 511 toneladas de gás carbônico por ano.

Depois de reformada, a estação Blackfriars também aproveitará a iluminação natural e captará água da chuva para reusar em alguns processos de sua operação. Antes que a piada com o clima chuvoso e nevoeiro de Londres seja feita, é bom lembrar que existem placas solares que não dependem de um dia ensolarado para produzir energia elétrica.

fonte:http://super.abril.com.br/

publicado por adm às 22:20

19 de Novembro de 2011

Vai ser a maior da Europa deste tipo e irá aquecer três mil lares

Um gigantesco bunker nazi do tempo da II Guerra Mundial, que se encontra na cidade alemã de Hamburgo, vai ser transformado na maior central de energia solar da Europa. 

A estrutura, com uma altura de novo andares, trata-se de um bloco de betão, com paredes de mais de 4 metros de grossura. 

Durante a guerra, servia de abrigo a mais de 30 mil pessoas durante os bombardeamentos e tinha antiaéreas com capacidade de disparar 8 mil projécteis por minuto. 

Segundo o «Daily Mail», o edifício está a ser revestido de painéis solares, que vão fornecer aquecimento a cerca de três mil lares.

Está ainda previsto instalar no local um museu, um café um terraço no telhado.

fonte:http://www.tvi24.iol.pt/i

publicado por adm às 19:13

05 de Novembro de 2011

A primeira etapa da usina no Marrocos custará US$ 822 milhões e produzirá 150 megawatts em seus quase 12 quilômetros quadrados

O Desertec é um projeto criado há dois anos, que prevê a construção de usinas solares em áreas de grande incidência solar, como o deserto do Saara e outras áreas do Oriente Médio e Europa. A primeira usina será construída no Marrocos, a partir de 2012.

 

A planta de energia solar concentrada (CSP) terá capacidade para produzir até 500 megawatts de energia. Somente a primeira fase do projeto contará com investimento de US$ 2,8 bilhões, o cálculo total previsto é de meio trilhão de dólares.

O Desertec é um projeto ambicioso, que se for concluído será capaz de suprir a necessidade energética de até 20% de toda a Europa em 2050. Além disso, essa energia poderia ser utilizada por países orientais e africanos. Diversas empresas europeias já demonstraram interesse em apoiar financeiramente esta ideia.

A unidade do Marrocos deve levar de dois a quatro anos para ser concluída. Após a primeira etapa, que custará US$ 822 milhões, ela já poderá produzir 150 megawatts em seus quase 12 quilômetros quadrados. Todo esse potencial energético deve ser usado pela União Europeia em seu compromisso com a redução dos gases de efeito estufa e em seu objetivo de que no futuro ao menos 20% de toda a energia consumida no continente seja proveniente de fontes renováveis.

Segundo os cientistas da Desertec, toda a incidência solar dos desertos seria suficiente para abastecer o mundo inteiro em apenas seis horas. Se apenas, 0,3% desta área desértica for coberta com painéis solares já seria possível satisfazer toda a demanda de energia da Europa.

fonte:http://exame.abril.com.br/

publicado por adm às 00:03

04 de Outubro de 2011

 

Ares futuristas começam a recobrir um histórico símbolo da capital inglesa. Construída na era do vapor, em 1886, a ponte de Blackfriars, sobre o rio Tâmisa, emLondres, se tonará em breve a maior ponte solar do mundo.

A estrutura vitoriana passa por um retrofit, com conclusão em 2012, para se transformar em uma estação de trem movida pela energia gerada por mais de 4 mil paineis fotovoltaicos.

A largada para a modernização da ponte ferroviária foi dada nesta terça, com a instalação do primeiro painel solar. Ao final, serão seis mil metros quadrados de teto solar, o maior do mundo, capaz de produzir 900 mil kWh anualmente.

Quando concluída, a nova estação deverá receber 24 trens por hora. Metade da energia necessária para essa movimentação será suprida pela geração alternativa, o que vai evitar a emissão de 511 toneladas de CO2 na atmosfera.

A empresa por trás da engenharia solar e da instalação é a londrina Solarcentury. Os módulos solares de alta eficiência utilizados são fabricados pela SANYO Electric Co. Uma outra ponte solar conhecida no mundo é a passarela Kurilpa em Brisbane, Austrália, e, mais recentemente, a Bélgica instalou um teto solar sobre uma estação de trem.

fonte:http://exame.abril.com.br/

publicado por adm às 22:39

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