16 de Julho de 2012

A Águas do Algarve, S.A. é responsável por garantir o abastecimento de água em alta para consumo humano quer em quantidade quer em qualidade durante todo o ano, e o tratamento de águas residuais urbanas, de acordo com os mais elevados padrões de qualidade e fiabilidade, num quadro de sustentabilidade económica, social e ambiental, contribuindo para a melhoria da saúde pública, e do ambiente da região, adotando políticas e práticas responsáveis.

O consumo de energia elétrica é indissociável da atividade da empresa, sendo esta imprescindível em todos os momentos de laboração, principalmente no que se refere à captação, elevação, monitorização e tratamento de água para consumo humano, no âmbito do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água do Algarve, bem como na elevação, monitorização e tratamento de efluentes residuais do Sistema Multimunicipal de Saneamento do Algarve, para além de todos os restantes setores da empresa. 

Neste contexto, os encargos intrínsecos a este consumo assumem especial relevância, pelo que a gestão de energia na empresa tem um papel de destaque, quer em termos ambientais, quer em termos económicos. A Águas do Algarve, S.A. atenta a esta situação, não fica dependente exclusivamente na gestão da oferta, dando também especial ênfase à gestão da procura, aderindo a tecnologias adequadas em matéria de redução do consumo de energia, e alocando sempre que possível, a períodos de fornecimento de energia menos onerosos.

Assim, e conscientes de que Portugal é um privilegiado, possuindo das condições mais favoráveis na União Europeia para o aproveitamento de energia solar face à sua localização, e considerando que o nosso país possui entre 2200 e 3000 horas de sol por ano, na Águas do Algarve, S.A. desde 2008 que tem vindo a analisar o potencial técnico económico da integração de sistemas de aproveitamento da energia solar para a produção de energia elétrica nas suas instalações quer do Sistema Multimunicipal de Saneamento quer do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água do Algarve.

Neste contexto, e com a publicação do Diploma de Microgeração a 02 de Novembro de 2007, foram instalados desde então 55 sistemas de microprodução fotovoltaicos, com uma potência unitária de 3.68 kW, aproveitando os regimes remuneratórios bonificados disponibilizados pelo Governo. Deste então, estas instalações produziram cerca de 654,1 MWh, representando uma receita de 425.160,45€, evitando a emissão de aproximadamente 307,4 toneladas de CO2 para a atmosfera, encontrando-se, no início de 2012, o investimento amortizado em cerca de 40%.

Dando continuidade a investimentos desta natureza, que se incluem num quadro de sustentabilidade económica e ambiental, privilegiado desde sempre pela Águas do Algarve, S.A., foram instalados no ano corrente dois Sistemas de Miniprodução Fotovoltaica, nas ETAR de Boavista e Olhão Nascente, em parceria com a Águas de Portugal. No seu conjunto encontram-se instalados 1048 painéis fotovoltaicos, com potências unitárias de 220 e 225Wp, respetivamente, perfazendo uma potência instalada de 104,16 kW para cada ETAR e, uma potência unitária de injeção na Rede Elétrica de Serviço Público de 93 kW.

Com este investimento, recorrendo também a regimes remuneratórios bonificados, consagrados no DL da Minigeração, é expetável um retorno na ordem dos 13 anos, e uma produção anual na ordem dos 152.000 kWh/Ano, e respetiva receita anual de 38.000 € para cada instalação, evitando no seu conjunto, a emissão anual de 142,88 tonCO2 para a atmosfera.

Afirma, em comunicado, a Águas do Algarve que «a nossa decisão de produzir energia verde, assume-se no trabalho do dia-a-dia e como empresa que integra uma sociedade consciente, agindo para o bem-estar do nosso planeta».

fonte:http://www.barlavento.pt/i

publicado por adm às 22:31

01 de Janeiro de 2012

Em Setembro de 2012 o Algarve terá três centrais de energia solar, com 142 mil painéis e capacidade de produzir energia para 26 mil pessoas, disse à Lusa fonte da empresa responsável pela construção e manutenção das centrais.

Instaladas nos concelhos de Silves, Albufeira e Loulé, as centrais ocuparão cerca de 65 hectares e serão as primeiras centrais algarvias a recolher energia solar com base em energia solar foto voltaica para consumo público, informou Elsa Ferreira, da Martifer Solar.

As centrais ¿ cuja produção energética se baseia em tecnologia solar foto voltaica de concentração - terão capacidade para produzir 30 mil megawats (MW), o suficiente para o consumo de uma cidade algarvia de média dimensão, como Loulé.

«Estas centrais serão fundamentais, sobretudo nos períodos de maiores picos de consumo, que ocorrem no verão», sublinhou Elsa Ferreira.

O estudo sobre o impacto ambiental da central de Albufeira, situado na freguesia de Ferreiras, vai estar em consulta pública, de 3 a 30 de Janeiro de 2012, disse à Lusa fonte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, adiantando que se trata do único dos três projectos algarvios a carecer de tal estudo ambiental, devido à classificação da zona em que será instalado.

A construção da central solar de Ferreiras, com uma capacidade de produção de 6 MW, deverá estar concluída no final do primeiro semestre de 2012, sendo promovida pela empresa Singular Sky, detida pelo BNP Paribas.

Com uma área ocupada de cerca de 41.400 metros quadrados, a central de Ferreiras evitará a emissão de 2367,9 toneladas de dióxido de carbono (CO2) comparativamente à que resultaria da queima de gás natural e de 4.305,4 toneladas de CO2 comparativamente à queima de carvão.

Produz o equivalente aos consumos domésticos de energia eléctrica - face a dados de 2009, os últimos disponíveis - de 5.346 habitantes na região do Algarve.

A central de Silves, situada próximo da localidade de Avalades, também deverá estar concluída em 30 de junho de 2012, sendo a maior das três unidades, com 14 mil KW de produção prevista.
Também promovida pela Solid Sky, e com uma área destinada ao projecto de 412.520 metros quadrados, evitará a emissão de 5.417,2 toneladas de CO2 comparativamente à queima de gás natural e de 9.849 toneladas de CO2 comparativamente à queima de carvão.

A central de Silves produzirá o equivalente aos consumos domésticos de energia eléctrica de 12.227 habitantes na região do Algarve.

A central de Loulé, com conclusão prevista para Setembro de 2012, é promovida pela empresa Sol Cativante, SA e ocupará uma área de 350 mil metros quadrados.

Evita a emissão de 3.771,6 toneladas CO2 comparativamente à queima de gás natural e de 6.857,6 toneladas de CO2 comparativamente à queima de carvão.

A central reduzirá o equivalente aos consumos domésticos de energia eléctrica de 8.513 habitantes do Algarve.

As três centrais, lançadas num concurso público da Direcção Geral de Energia e Geologia em Outubro de 2010, têm concepção, desenvolvimento, construção, operação e Manutenção a cargo da empresa Martifer Solar, SA.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

publicado por adm às 16:28

03 de Julho de 2011

Uma região sem petróleo, carvão ou gás natural, que não tem experiência em energia nuclear, mas que se vangloria de ter um dos melhores índices de radiação solar da Europa, está finalmente empenhada em aproveitar as oportunidades da revolução das tecnologias limpas. Em entrevista ao JA, o mentor do projeto, Marc Rechter, traça os mais ambiciosos objetivos em matéria de energias renováveis, frisando que existem todas as condições para o desenvolvimento desta atividade na região, com a criação de plataformas solares de demonstração que ajudarão a divulgar as vantagens de energia solar a todo o mundo.

O Algarve está à beira de receber uma nova indústria. E, melhor ainda, “a região pode posicionar-se na linha da frente das energias renováveis”, um setor que continua em franca expansão, em parte devido ao preço cada vez mais elevado do petróleo e do gás, mas também devido ao risco associado à energia nuclear.

A aposta é do Algarve Energy Park, liderado por Marc Rechter, que em declarações ao JA adiantou que o primeiro passo deste projeto vai avançar já no próximo mês de agosto, com a construção da primeira plataforma de demonstração solar no concelho de Alcoutim.

Um investimento que ascenderá aos 20 milhões de euros, até 2012, e deverá ultrapassar os 50 milhões de euros no final de 2014. Para Monchique, está ainda projetada uma fase futura do projeto.

“O objetivo é dinamizar o potencial do setor solar em Portugal. Para isso, estamos a atrair para os nossos projetos os grandes intervenientes do setor energético mundial”, revela ao JA Marc Rechter…

fonte:http://www.jornaldoalgarve.pt/

publicado por adm às 10:29

20 de Fevereiro de 2011

O Algarve vai dispor de centrais fotovoltaicas capazes de produzir energia eléctrica equivalente às necessidades de cerca de 100 mil consumidores, segundo revelou ao CM o director-geral de Energia e Geologia.

 

De acordo com José Perdigoto, "foram integralmente atribuídos" todos os lotes para a instalação de centrais de energia solar no Algarve sujeitos a concurso público no final do ano passado. A potência total a instalar na região é de 30 megawatts, repartida por centrais com 2 megawatts cada uma.

O referido responsável destacou que "o licenciamento é relativamente facilitado porque se trata de pequenas centrais" e a sua concretização depende sobretudo "dos promotores". José Perdigoto disse estar convicto de que "dentro de um ano e pouco a dois anos poderemos ter já os projectos no terreno".

"O Algarve tem uma vantagem adicional muito grande relativamente à energia fotovoltaica, dado que é uma região com grande diferença de consumo entre o Inverno e o Verão, e no Verão as tecnologias solares acabam por ter maior produção", frisou o director-geral de Energia e Geologia.

José Perdigoto realçou ainda que a região tem uma boa exposição solar e que a energia é produzida durante o período de maior consumo, que é durante o dia.

fonte:http://www.cmjornal.xl.pt/d

publicado por adm às 22:32

18 de Fevereiro de 2011

O presidente da Galp Energia, Ferreira de Oliveira, disse hoje que a empresa está concentrada no desenvolvimento de projectos de eficiência energética, e disponível para integrar parcerias que contribuam para a redução de custos e das emissões de CO2.

“Tendo a eficiência energética como uma das grandes preocupações, apoiamos a concepção e desenvolvimento de soluções eficientes para os clientes”, disse Ferreira de Oliveira durante a inauguração da central fotovoltaica instalada no complexo do Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão.

Segundo Ferreira de Oliveira, a redução de CO2 em 13,8 gigatoneladas até 20130, “é um trabalho de gigante, e a Galp está empenhada em dar o seu contributo através da mobilização de fontes energéticas capazes de promover a redução da intensidade de emissão de gases de efeito estufa”.

O presidente da Galp Energia apontou a parceria estabelecida com o Autódromo Internacional do Algarve e com a Efacec como exemplo de “um projecto integrado de eficiência energética, desenvolvido especificamente para satisfazer as necessidades do complexo desportivo e imobiliário”.

“A central fotovoltaica torna esta infra-estrutura como uma referência mundial em matéria de eficiência energética”, observou.

Segundo o responsável, a produção da central fotovoltaica representa uma redução de emissões de CO2 “equivalente a 500 000 quilómetros percorridos por um veículo convencional”.

Ferreira de Oliveira disse ainda que o projecto do AIA englobou a Efacec como parceira, mas sublinhou que a Galp está aberta a propostas de outras empresas, porque “estes projetos não se fazem” com exclusividade de parceiros.

“Temos as melhores relações com a Efacec, mas não é um parceiro exclusivo”, explicou.

A Efacec foi uma das primeiras empresas mundiais a ter os carregadores rápidos para veículos eléctricos certificados pela Associação CHAdeMO, com sede no Japão.

A central fotovoltaica do Autódromo Internacional do Algarve é composta por 504 painéis solares, e representou um investimento de 750 mil euros.

Com uma potência instalada de 100 Kilowatts (KW), proporciona uma produção anual de energia eléctrica de 157 000 KWh, e uma redução de 74 toneladas/ano em emissões de gases de efeito de estufa para a atmosfera.

Em funcionamento desde Janeiro passado, a central é explorada pela Galp Energia, que estima em dez anos o retorno do investimento.

O Autódromo Internacional do Algarve passará a ter a “posse plena” da central num prazo de 15 anos.

fonte:http://www.oalgarve.com/

publicado por adm às 22:51

17 de Outubro de 2010

«Algarve Energy Park» começa a produzir energia em 2011

 

 

A plataforma de demonstração solar do «Algarve Energy Park», em Monchique, poderá começar a produzir energia já no primeiro semestre do próximo ano, disse à Lusa o fundador daquela estrutura, o holandês Marc Rechter.

O complexo inclui um centro para a produção e fabrico de componentes para a energia solar, um parque temático, uma clínica de medicina preventiva e uma «aldeia» de energia limpa, prevendo-se que funcione em pleno dentro de sete anos.

«É um passo em frente na plataforma que queremos desenvolver», disse Marc Rechter à Lusa, notando que as empresas que integrarem a plataforma terão vantagens ao produzir energia em rede pois poderão partilhar custos.
«A produção de energia torna-se mais eficiente pois cada participante tem acesso a um ponto central de ligação à rede», explicou o empresário holandês.

Para avançar com a implementação da plataforma de demonstração solar no terreno, Marc Rechter disse aguardar ainda a indicação por parte do Governo das tarifas a cobrar pela energia gerada e que será vendida à rede.

A «Self Energy», especialista em soluções energéticas, será um dos participantes fundadores da plataforma, tendo sido recentemente assinado um memorando de entendimento entre o «Algarve Energy Park» e aquela empresa.

fonte:agenciafinanceira

publicado por adm às 22:06

07 de Abril de 2010
A central de 1MW de potência solar prevista para Odelouca (Algarve) e a cargo da Self Energy, vai ser iniciada em Abril, avança a empresa liderada por Miguel Matias. O projecto, que utiliza a tecnologia de stirling (tecnologia de solar concentrado), foi um dos 15 pedidos de informação prévia (PIP) aprovados recentemente pelo Governo português.

Os PIP aprovados vão totalizar um total de 33,5 MW de potência instalada, naquela que foi uma clara aposta governamental em novas tecnologias de concentração solar. O sul do País vai ser o palco de todas as centrais planeadas.
publicado por adm às 23:38

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