18 de Novembro de 2010

A empresa chinesa Yingli Solar assinou um protocolo de intenções com as autoridades sul-africanas para construir no país uma fábrica de módulos solares orçada em 318 milhões de euros.

 

Este investimento chinês, anunciado durante a visita de dois dias do vice-presidente da China, Xi Jinping, à África do Sul, constitui um dos muitos exemplos de uma crescente intervenção de Pequim na maior economia da África a sul do Sahara.

 

Um alto funcionário do Ministério da Energia sul-africano disse à agência Lusa que a fábrica de módulos solares terá a comparticipação de um parceiro local e que a sua construção se deverá iniciar nos próximos 12 meses, de forma a capacitar o país para a implementação de vários projectos na área das energias renováveis que constam dos planos governamentais e do sector privado.

 

O vice-presidente chinês, Xi Jinping, iniciou na quarta-feira contactos ao mais alto nível, sob os auspícios do seu homólogo sul-africano Kgalema Mothlante, tendo já hoje rubricado uma série de acordos que abrem as portas a uma maior cooperação entre Pequim e Pretória nas áreas da investigação agrícola, energia, construção e minérios.

 

Os dois vices presidem à Comissão bilateral China-África do Sul, que tem servido de plataforma de diálogo entre a China e um país que é já o seu maior parceiro comercial em África, com uma balança de pagamentos de 2,7 mil milhões de dólares favorável à China.

 

Para a África do Sul (que tem empresas e tecnologia de ponta em várias áreas cruciais para o desenvolvimento - o que tem dificultado a penetração das empresas chinesas na sua economia), a China é um exemplo a seguir para que o país se torne membro dos BRIC (grupo de economias emergentes que inclui o Brasil, Rússia, Índia e China), mas o seu modesto crescimento económico na casa dos 3% ao ano desde há dois anos coloca um travão em tais pretensões no actual momento de crise global.

fonte:oje

publicado por adm às 23:10

03 de Outubro de 2010

O Estado sul-africano agendou uma conferência internacional para final de Outubro durante a qual convidará investidores a financiarem a construção de uma central solar capaz de produzir 5.000 megawatts de eletricidade.

 

A região identificada para a construção da central solar, que terá uma vasta área de painéis fotovoltaicos, situa-se perto de Uppington, no Norte do Cabo, onde existem vastas extensões de terra sem qualquer uso alternativo e onde o Sol brilha durante grande parte do ano.

 

Sendo de momento o principal gerador e fornecedor de energia elétrica, 90 por cento (ou 36 mil megawatts) da qual gerada a partir da queima de carvão, com a exceção da que é gerada na central nuclear de Koeberg, o Estado sul-africano pretende acelerar o seu programa de energias renováveis, que está claramente atrasado relativamente a muitos países com o mesmo grau de desenvolvimento.

Diário Digital / Lusa

publicado por adm às 22:58

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