17 de Julho de 2013

A Yingli Green Energy Americas, subsidiária de uma das principais empresas de painéis para geração de energia solar do mundo, quer ter neste ano 20 por cento do setor no Brasil, onde vê potencial de crescimento elevado, e diz ter sido consultada por empresas com projetos que podem participar do leilão de energia nova em outubro, segundo executivo da companhia.


Subsidiária da chinesa Yingli Green Energy, a Yingli Americas vê forte demanda no Brasil e na América Latina, onde a participação da empresa no mercado de energia solar fotovoltaica deve ser de 15 por cento até o fim do ano.

"Atualmente, o mercado solar brasileiro está mais receptivo para plantas geralmente menores, instaladas em telhados, por clientes residenciais, comerciais e industriais", disse o vice-presidente de vendas internacionais da Yingli Green Energy Americas, Jeffrey Barnett, em entrevista à Reuters.

"Com o recente anúncio de que a energia solar fotovoltaica poderá participar em futuros leilões de energia, iremos adicionar ao nosso foco projetos de maior escala", acrescentou.

O executivo vê potencial de crescimento dos projetos menores, principalmente com a instalação da medição inteligente de energia. Esses equipamentos possibilitam ao consumidor gerenciar melhor o consumo de energia e são um dos primeiros passos para a implantação mais ampla de redes inteligentes de energia, incluindo equipamentos próprios de geração nas residências com venda do excedente para distribuidoras.

O mercado de projetos solares menores também tende a aumentar quando forem disponibilizadas mais linhas de crédito aos consumidores para instalar as placas solares.

 

"Financiamento barato ao consumidor é realmente o elemento crítico", disse ele, ao acrescentar que espera que a disponibilidade dessas linhas de financiamento possa ser ampliada por fontes de crédito além do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).


O executivo salientou que o anúncio da inclusão da energia solar no leilão marcado para outubro não foi decisivo para a estratégia da Yingli Americas de expandir no mercado brasileiro, mas a empresa vem recebendo consultas de companhias interessadas em levar projetos à disputa.

"Temos provavelmente agora pelo menos 300 megawatts em projetos em discussão, de pelo menos 10 empresas", disse Barnett, revelando que a maioria das consultas são de empresas brasileiras.

O leilão será o primeiro no país a permitir participação de projetos solares, com a venda de energia prevista para começar a ser entregue em 2016. Entre as fontes de energia que podem participar do leilão também está a eólica, que tem sido competitiva e cujo preço-teto estabelecido nas últimas competições foi de 112 reais por megawatt-hora (MWh).

Barnett considera que o preço mínimo para a energia solar ser viabilizada em um leilão atualmente no Brasil teria que ser entre 160 e 200 reais por megawatt-hora (MW).

A Yingli Green, matriz da Yingli Americas, é a maior fornecedora no mercado de energia solar mundial, considerando entregas em 2012, que totalizaram 2.297 MW em equipamentos, segundo dados fornecidos pela companhia. A estimativa da empresa para 2013 é elevar esse número a 3.200 a 3.300 MW.

Com sede no país em São Paulo, a Yingli patrocinou a Copa das Confederações e patrocina a Copa do Mundo de 2014. A empresa desenvolveu o projeto de geração solar no estádio do Maracanã, onde instalou 1.556 painéis solares no total de 390 quilowatts (kW), em parceria com a Light Esco, empresa da Light, e com a EDF Consultoria.

fonte:http://exame.abril.com.br/n



publicado por adm às 21:03

Representantes da EDP, da Efacec e de mais de 30 empresas da indústria europeia fotovoltaica reúnem-se hoje, em Bruxelas, com a equipa do comissário para o Comércio, Karel de Gucht, no sentido de sensibilizarem a Comissão Europeia para o impacto negativo no sector das taxas aduaneiras à importação de painéis solares e seus componentes fabricados na China.

Representantes da EDP, da Efacec e de mais de 30 empresas da indústria europeia fotovoltaica reúnem-se hoje, em Bruxelas, com a equipa do comissário para o Comércio, Karel de Gucht, no sentido de sensibilizarem a Comissão Europeia para o impacto negativo no sector das taxas aduaneiras à importação de painéis solares e seus componentes fabricados na China. As empresas alertam para o risco de falta de produção com a potencial falta de componentes, o que ameaça a sustentabilidade do sector.

No passado dia 6 de Junho, Bruxelas começou a aplicar provisoriamente direitos aduaneiros ‘anti-dumping’ (venda a preços artificialmente baixos) de 11,8% à importação de painéis solares produzidos na China. Na altura, Karel de Gucht justificou a medida com o facto de os painéis solares chineses estarem a ser vendidos no mercado europeu 88% abaixo do custo. Esta taxa aplicada deverá aumentar para 47,6% já no próximo dia 6 de Agosto e, caso a Comissão Europeia não chegue a acordo com Pequim, poderá passar a ser definitiva em Dezembro.

 

fonte:http://economico.sapo.pt/

publicado por adm às 20:42

15 de Julho de 2013

A China quer mais que quadruplicar sua capacidade de geração de energia solar para 35 gigawatts até 2015, em uma aparente tentativa de aliviar a enorme escassez na indústria doméstica de painéis solares.

O objetivo fora estabelecido anteriormente pela State Grid, que gerencia a distribuição de energia elétrica no país, mas agora conta com o apoio oficial do Conselho de Estado, ou gabinete do país, principal órgão do governo.

A China irá adicionar uma capacidade de cerca de 10 GW por ano entre 2013 e 2015, afirmou o Conselho de Estado em um comunicado.

Se atingido, o aumento na geração de energia solar beneficiaria não só as produtores de painéis domésticos como a Suntech Power Holdings e a LDK Solar, mas também as fabricantes de todo o mundo que têm lutado contra uma enxurrada de exportações chinesas baratas. Tanto a Europa como os Estados Unidos lançaram medidas anti-dumping contra as exportações de painéis solares da China.

Mas analistas estão céticos, citando a falta de financiamento para subsídios solares e a ausência de infraestrutura necessária para aproveitar a energia renovável intermitente.

"Eu acho que a China pode aumentar a capacidade para 21 GW, mas seria muito difícil chegar a 35 GW", disse Jason Cai, analista-chefe da consultoria Solarzoom, com sede em Xangai.

fonte:http://br.reuters.com/

publicado por adm às 20:58

14 de Julho de 2013

200 km ao sul de Marrakech, próximo ao do deserto do Saara, foram iniciados os trabalhos de construção do complexo de energia solar de Ouarzazate. O projeto, o primeiro deste tipo no Marrocos, pretende instalar uma capacidade de mais de 2.000 MW até 2019, com o objetivo de se tornar a maior usina de energia solar de concentração do mundo.

A iniciativa faz parte do Plano Solar Mediterrâneo, que fixou o objetivo de equipar toda a região, com uma capacidade de 20 GW, exclusivamente obtidas a partir de fontes renováveis até 2020. As intenções do governo marroquino possuem como base o investimento em energia solar e eólica, para reduzir as importações de energia (atualmente igual a 97% das necessidades), tornando o país africano líder na produção de energia limpa.

A tecnologia solar de concentração

A central de Ouarzazate será construída utilizando a tecnologia solar de concentração, que garante, dentro de uma mesma superfície ocupada por um outro tipo de central, rendimentos muito elevados. O conceito básico desta tecnologia, conhecida como CSP oncentrating Solar Power (Concentração da Energia Solar), é baseada no princípio da reflexão dos raios solares em um receptor, graças às superfícies refletoras orientadas adequadamente. O princípio é explorado já a algum tempo na energia térmica solar, com a finalidade de aquecer um fluido do qual, posteriormente, se recupera a energia térmica. Em tempos mais recentes, a tecnologia tem sido aplicada ao fotovoltaico tradicional (sistemas CPV – Concentrated PhotoVoltaics fotovoltaica concentrada), permitindo, após a fusão dos raios incidentes, uma redução significativa no tamanho das células de silício que atuam na conversão fotovoltaica.

O Marrocos olha para o futuro

O Marrocos, como muitos outros países árabes, decidiu tomar o caminho da sustentabilidade, mas agora está competindo com os países do Golfo que, devido ao seu poder econômico resultante da venda do petróleo, estão também adquirindo as melhores tecnologias no campo energia.

Junto com sua Fundação Mohammed VI pela Proteção Ambiental, o rei Mohammed VI garantiu o apoio da Organização das Nações Unidas, do Banco Mundial e da União Europeia para os seus projetos de desenvolvimento. Em particular, esta última já assinou um contrato de 345 milhões de euros para a primeira fase da construção do Ouarzate planta.

Não falta potencial ao território, na verdade existem vastas áreas desabitadas na região do Saara e no planalto leste da Cordilheira de Atlante, onde a insolação é quase o dobro da média europeia. Estima-se que, mesmo que apenas 10% dessas áreas fossem solarizadas hoje, poderia produzir uma quantidade de energia disponível para cobrir as necessidades de toda a União Europeia.


fonte:http://www.powerclouds.com

publicado por adm às 12:57

13 de Julho de 2013

A Otis Portugal colocou ontem em funcionamento em Vila Nova de Santo André, Santiago do Cacém, o primeiro elevador do mundo capaz de funcionar unicamente com energia solar. O elevador, denominado Gen2 Switch, está equipado com painéis fotovoltaicos.

O elevador funciona com uma corrente monofásica de 220V e está equipado com uma drive regenerativa ReGen, que transforma em energia eléctrica o movimento do próprio elevador. Isto faz com que o Gen2 seja “extraordinariamente eficiente”, de acordo com a Otis, com uma poupança energética na ordem dos 82%, comparado com equipamentos com as mesmas características.

Para se ter uma ideia da eficiência energética do infra-estrutura, este elevador consome menos energia do que um secador de cabelo.

“Como é evidente, sempre foi possível reconverter um elevador ou qualquer outro tipo de equipamento para funcionar a energia solar. O que torna esta situação atractiva são as características que o equipamento tem de raiz. Não faria o mínimo de sentido alimentar a energia solar um elevador que consumisse um disparate de energia”, explicou ao Green Savers Jorge Gonçalves, responsável pela comunicação da Otis Portugal.

O elevador solar já tem, de raiz, as baterias necessárias para a operação, o que torna “ainda mais atractivo” o seu funcionamento a energia solar.

Em Vila Nova de Santo André, o elevador foi instalado num edifício com mais de 30 anos, onde nunca tinha existido um elevador. À partida, esta seria uma tarefa difícil. No entanto, o facto de o Gen2 Switch não necessitar de corrente trifásica e ter uma interacção mínima com a estrutura do edifício – nem casa da máquina – torna fácil a instalação.

“O facto de esta unidade ser única no mundo enche-nos de orgulho. Mas o que nos enche de satisfação foi ver, em primeira mão, o que a vida destas pessoas vai mudar com a instalação deste elevador. O aumento do conforto e qualidade de vida dos moradores deste edifício vcai ser significativo”, continuou Jorge Gonçalves.

Fundada há 160 anos, a Otis emprega 61 mil funcionários e está presente em mais de 200 países. Mantém mais de 1,8 milhões de elevadores e escadas rolantes em todo o mundo.

 

fonte:http://greensavers.sapo.pt/2

publicado por adm às 11:58

09 de Julho de 2013

A energia solar está em franca expansão na Alemanha. De acordo com um estudo da SMA Solar Technology, o país estabeleceu um novo recorde mundial na produção de energia a partir dessa fonte renovável.


Sua produção de energia solar aumentou do impressionante recorde de 22,4 GW, atingido em junho, para gritantes 23,9 GW durante o horário de pico no último sabado.


A produção de energia solar maciça é atribuída a existência de aproximadamente 1,4 milhão de sistemas de energia solar instalados em todo o país, onde cerca de 8,5 milhões de pessoas vivem em edifícios que incorporam sistemas solares para produzir eletricidade.

O país é a nação mais solar do planeta, respondendo por 35% de toda energia solar produzida no mundo. Tal título foi alcançado graças a uma forte política de tarifas fixas ou Feed-in Tariffs (FITs) e incentivos para estimular a energia solar e instalação de equipamentos em casas particulares e empresas.

fonte:http://exame.abril.com.br/


publicado por adm às 19:56

08 de Julho de 2013

De Washington a Nova Iorque foram 18 horas e 23 minutos no ar, um voo demorado. Numa das zonas aéreas mais movimentadas do mundo, o avião experimental Solar Impulse teve de descolar na cidade de Washington antes dos outros voos e aterrou em Nova Iorque depois do tráfego aéreo amainar. Mas, mesmo com contratempos – houve um rasgão de 2,5 metros de comprimento no tecido que cobre a parte de baixo da asa esquerda – a missão cumpriu-se e pela primeira vez um avião que só funciona a energia solar percorreu os Estados Unidos de costa a costa.

O Solar Impulse foi desenhado pela dupla suíça André Borschberg e Bertrand Piccard. É um avião experimental que viaja de dia e de noite com a energia do Sol. Tem uma envergadura de 63,4 metros, o equivalente ao do Airbus A340, mas pesa apenas 1600 quilos, o Airbus pesa 370 toneladas. Pode voar em média a 70 quilómetros por hora e chega a uma altitude máxima de 8.500 metros.

Por cima das suas asas e dos seus estabilizadores estão 11.628 células solares que captam a energia solar que depois é acumulada em baterias de lítio que pesam 400 quilos. Desta forma, há energia para manter à noite os quatro propulsores que fazem o avião funcionar.  

A aventura começou em São Francisco a 3 de Maio em direcção ao Arizona e passou depois por Dallas, St. Louis, parou em Cincinatti na etapa que terminava em Washington e agora chegou, por fim, a Nova Iorque, aterrando no aeroporto JFK. A última etapa teve início às 4h56 locais de sábado (9h56 em Lisboa) e terminou às 23h15 de sábado (4h45 de domingo, em Lisboa).

Para a viagem estava programada uma passagem pela Estátua da Liberdade, mas devido ao rasgão na asa André Borschberg foi obrigado a aterrar três horas mais cedo, embora o voo nunca tenha estado em perigo. “Foi um enorme sucesso em termos da utilização da energia renovável”, explicou o engenheiro. “A única coisa que falhou foi um bocado de tecido”, acrescentou, citado pela AP.

O avião só leva um piloto. André Borschberg e Bertrand Piccard, que é médico, revezaram-se a pilotar o aparelho a cada etapa. “Os voos de costa a costa foram sempre marcos míticos cheios de desafios para os pioneiros da aviação”, explicou por sua vez Piccard. “Durante esta viagem, tivemos que encontrar soluções para muitas situações que não previmos, que nos obrigaram a desenvolver novas competências e estratégias”, explicou o aventureiro, acrescentando que foram obrigados a levar a novos limites a utilização de tecnologias limpas e das energias renováveis.

Antes desta aventura, a dupla já tinha voado com o primeiro protótipo doSolar Impulse em viagens na Europa entre 2009 e 2011 e numa viagem entre a Espanha e Marrocos em 2012. O objectivo de todas estas missões é a promoção e a adopção de tecnologias sustentáveis que utilizem energias limpas. O secretário de Estado da Energia dos Estados Unidos, Ernest Moniz, tinha felicitado a dupla quando o avião chegou à cidade de Washington. “Acredito que em 10 anos vamos ver os frutos de todas estas tecnologias a mudar o mundo”, disse, citado pela BBC News.

Os desafios não terminaram, em 2015 a dupla quer fazer uma volta ao mundo em várias etapas com um novo avião maior. Durante esses voos, os pilotos vão estar no avião durante quatro ou cinco dias. O que irão comer, onde vão dormir e como vão se manter despertos são questões que terão de ser estudadas.

fonte:http://www.publico.pt/t

publicado por adm às 20:13

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