22 de Março de 2012

As centrais solares apenas podem funcionar de dia – e em dias solarengos? Não. Na auto-estrada entre Sevilha e Córdoba, a central solar Gemasolar produz electricidade de noite e nos dias nublados e de chuva.

Segundo a imprensa internacional, esta central utiliza uma tecnologia única no mundo: os painéis refletem os raios do sol em grande intensidade e a energia acumulada pelo Sol permite produzir electricidade quando o Sol desaparece. Ou seja, à noite.

A central, que começou a operar em Maio passado, tem 2.650 painéis solares, cada um com 120 metros quadrados, dispostos num círculo de 195 hectares. Estes painéis, ao reflectirem a luz do Sol sobre a torre do complexo, transmite-lhe uma concentração de energia equivalente a 1.000 vezes a que recebemos em terra.

A energia é depois armazenada num enorme recipiente de sais dissolvidos, a uma temperatura superior a 550 graus. Depois, os sais produzem vapor e este aciona uma turbina, gerando electricidade como uma central termoeléctrica solar clássica. Ou seja, o segredo está no armazenamento.

“É a primeira central solar do mundo que trabalha 24 horas por dia. À noite continuamos a produzir electricidade com a energia acumulada durante o dia”, explicou o director técnico da Torresol Energy, Santiago Arias. O investimento na central ultrapassou os €200 milhões (R$ 480 milhões).

Os resultados são interessantes: a central produz mais 60% de energia que uma central solar que não possui este sistema de armazenamento, podendo funcionar até 6.400 horas por ano. Uma central comum funciona entre 1.000 e 2.000 horas por ano.

A energia produzida pela central da Torresol Energy – que pertence ao grupo espanhol de engenharia Sener (60%) e ao fundo de energias renováveis de Masdar, Abu Dhabi (40%) – permite alimentar 30 mil lares espanhóis, ou seja, cerca de 90 mil pessoas.

Em 2011, a Espanha cobriu um terço da procura de electricidade com as energias renováveis, sobretudo a eólica (16%). A energia solar, apesar de ter duplicado a quota, apenas representou 4% deste valor.

fonte:http://www.greensavers.pt/

publicado por adm às 23:19

21 de Março de 2012

 

Usina fotovoltaica

Seus criadores a chamam de "revolução solar".

Segundo eles, sua tecnologia é a primeira com capacidade para viabilizar usinas de geração de energia solar fotovoltaica na faixa dos gigawatts.

A maioria dos projetos atuais de fazendas solares de grande porte é do tipo termossolar, que aproveita o calor do Sol para aquecer líquidos e gerar vapor. Este vapor gira turbinas que produzem eletricidade.

O tipo mais tradicional, mas mais caro, é baseado em células solares, ou painéis fotovoltaicos, que usam a luz do Sol para gerar eletricidade diretamente.

A proposta da empresa emergente Rehnu é otimizar esse sistema mais tradicional, gerando mais energia e, desta forma, baixando seu custo.

Revolução solar: astrônomo promete usina solar de 1 GW
Cada módulo consiste de um refletor parabólico com 3,1 metros quadrados, e um equipamento compacto, chamado Unidade de Conversão de Energia. [Imagem: Rehnu]

Espelho de telescópio

Foram colocadas juntas várias tecnologias, todas já bem-conhecidas, mas com melhoramentos individuais que produziram um resultado final muito superior ao obtido em outras plantas-piloto ou plantas de demonstração.

Um módulo Rehnu de geração fotovoltaica consiste de um refletor parabólico com 3,1 metros quadrados, e um equipamento compacto, chamado Unidade de Conversão de Energia, instalado no ponto focal do refletor.

A primeira inovação está no próprio refletor, desenvolvido pelo astrônomo Roger Angel, um dos criadores da empresa, para funcionar como espelho de telescópios.

Very Large Telescope do ESO, por exemplo, instalado no Chile, usa quatro espelhos construídos com a técnica desenvolvida pelo Dr. Angel, cada um com 8,2 metros de diâmetro.

Revolução solar: astrônomo promete usina solar de 1 GW
A unidade de geração de energia possui um sistema de refrigeração ativa com radiadores, para lidar com o intenso calor. [Imagem: REhnu]

Células solares de tripla junção

A segunda inovação está no uso de células solares de tripla junção, um tipo de célula solar de altíssima eficiência, detendo todos os recordes de rendimento com larga margem em relação às tecnologias competidoras.

 

O problema é que essas células solares multicamadas são caras, sendo ainda economicamente inviável construir painéis solares comuns com elas.

Esse problema parece ter sido resolvido com a adoção da terceira inovação do módulo Rehnu: uma lente especial para colocar muita luz sobre poucas células solares.

Revolução solar: astrônomo promete usina solar de 1 GW
Uma lente esférica coloca intensidades iguais de luz sobre cada uma das células solares de tripla junção. [Imagem: REhnu]

Lente multifocal

O refletor concentra a luz e a coloca exatamente sobre uma lente instalada na parte frontal da Unidade de Conversão de Energia.

Esta é uma técnica bastante conhecida, chamada concentrador solar.

Sua maior vantagem é que ela coloca luz de altíssima intensidade sobre algumas poucas células solares de alto rendimento. Assim, usando poucas células, o painel não sai tão caro.

Isso, é claro, exigiu mais um melhoramento técnico.

Como não se trata de simplesmente focalizar a luz em um ponto, mas em vários pontos, os astrônomos-empreendedores tiveram que desenvolver uma lente capaz de receber a luz concentrada pelo painel e a distribuir igualitariamente entre todas as células solares instaladas dentro do módulo.

De quilo a giga

Segundo seus idealizadores, o custo de instalação de uma usina solar com a tecnologia Rehnu pode chegar a US$1 por watt por volta de 2020, se seus planos de fabricação em larga escala tiverem sucesso.

Sua pretensa usina solar na faixa do gigawatt cobriria uma área de 15 quilômetros quadrados.

Por enquanto, eles estão instalando uma planta de demonstração no deserto do Arizona, que deverá ser capaz de produzir 20 kilowatts.

fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br

publicado por adm às 22:30

18 de Março de 2012

Os Estados Unidos mais que duplicaram a sua capacidade solar fotovoltaica em 2011 – um aumento de 109% – de acordo com a associação norte-americana das Indústrias de Energia Solar. Segundo a SEIA, os Estados Unidos deverão continua a crescer nesta energia renovável em 2012.

Os instaladores solares norte-americanos construíram 1.855 MW de projectos fotovoltaicos em 2011, uma capacidade instalada recorde para esta indústria. O anterior recorde, atingido um ano antes, era de 887MW.

Estas novas instalações, que custaram um total de €6,4 mil milhões (R$ 15,1 mil milhões) são suficientes para gerar energia para mais de 370 mil casas. “O mercado norte-americano esteve muito forte em 2011 e esperamos que continue forte em 2012”, explicou à Reuters o director-geral da GTM, Shayle Kann.

Só no último trimestre de 2011, foram instalados 776 MW de projectos fotovoltaicos. Para 2012, a GTM e a SEIA falam numa capacidade instalada entre 2.500 e 2.800 MW.

Em termos globais, os Estados Unidos continuaram atrás da Alemanha, Itália e China em termos de novas instalações fotovoltaicas.

fonte:http://www.greensavers.pt/2

publicado por adm às 10:23

17 de Março de 2012

Depois de constatar que as perdas científicas na Antártica são menores do que se imaginava, em razão doincêndio que atingiu a Estação Comandante Ferraz, os pesquisadores se preparam agora para cuidar do que sobrou.

Um grupo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) está se deslocando para a Ilha Rei George, na Antártica, onde fica a Estação Comandante Ferraz, levando painéis solares para gerar energia necessária para manter operacionais os equipamentos científicos não atingidos.

A instalação dos painéis solares, e de baterias para permitir o funcionamento noturno, será feita sobretudo no sistema de instrumentação meteorológica, que não foi atingida pelo incêndio.

As providências permitirão que o Brasil mantenha alguma atividade no local até que a base seja reconstruída.

Mudança

O grupo também irá avaliar as condições dos módulos e equipamentos do INPE, praticamente os únicos a não serem atingidos pelo fogo.

Alguns instrumentos que fazem medidas sobre a camada de ozônio, ondas de gravidade e outros parâmetros da alta atmosfera serão transferidos e instalados em áreas de outros países que mantêm cooperação com o Brasil.

Enquanto alguns experimentos irão para a base chilena Presidente Eduardo Frei, também na Ilha Rei George, outros virão para a cidade de Rio Grande, na província da Terra do Fogo, Argentina, que fica próxima a Ushuaia (a cidade mais austral do mundo).

Instalados em módulos próximos, mas não contíguos às demais instalações da Estação, os laboratórios do INPE chegaram a servir de abrigo aos cientistas durante o incêndio.

Batizado de "Meteoro", o módulo de meteorologia fica ao lado do "Ozônio", que contém instrumentos para estudos da camada que envolve a Terra. Também há o "Ionosfera", que fica a cerca de 300 metros da estação, e o módulo "Alta Atmosfera", situado a aproximadamente um quilômetro de distância.

Sem tempo

No momento do acidente, especialistas do INPE estavam na Antártica preparando a instrumentação para as medições durante o inverno.

Não houve tempo de concluir as atividades de manutenção e calibração dos sensores, tampouco proteger os equipamentos, que ficaram sem energia, prejudicando estudos que necessitam de dados contínuos. Daí a importância deste retorno à Antártica.

Os dados de meteorologia contam com a série histórica mais longa, com medidas tomadas desde o verão de 1984-1985. É para dar continuidade a essas informações que novos equipamentos para alimentação elétrica do sistema seguirão para a Antártica.

fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/

publicado por adm às 22:42

05 de Março de 2012

 

Actualmente os painéis solares para serem eficientes precisam de estar virados directamente para o solmas uma empresa japonesa desenvolveu uma abordagem inteligente que utiliza pequenas células esféricas que podem aproveitar os raios solares a partir de qualquer direcção. Os painéis solares planos que podem ser vistos em muitos edifícios só funcionam eficientemente durante uma parte do dia quando estão virados directamente para o sol, a menos que estejam montados em sistemas motorizados, que naturalmente consomem um pouco da energia que estão a produzir. As células Sphelar desenvolvidas pela empresa Kyosemi utilizam pequenas esferas que recolhem os raios do sol independentemente da sua posição no céu, assim como também podem absorver a luz ao seu redor. Como resultado, as suas capacidades de conversão de energia são muito mais eficientes do que os actuais modelos planos, com a vantagem de ainda poderem ser montadas em superfícies curvas.

fonte:http://pcguia.sapo.pt/

publicado por adm às 20:03

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